Posts Tagged ‘Senado Federal’

Contrário à manobra do STF, Congresso decide votar os vetos dos royalties do petróleo

18 de dezembro de 2012

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Lido no Advivo

Congresso manobra contra STF e decide votar os vetos dos royalties

Parlamentares analisarão 3.059 vetos em bloco e o veto parcial da Lei dos Royalties será apreciado em separado.

João Domingos, da Agência Estado

Todos os líderes dos partidos mais os componentes da Mesa do Congresso decidiram dar uma resposta regimental ao Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu a votação do veto parcial à lei dos royalties. Na sessão conjunta de hoje [18/12], às 19 horas, será apresentado um requerimento dos líderes do Senado e da Câmara pedindo que sejam votados os 3.060 vetos existentes, em uma sessão única, amanhã [19/12], ao meio-dia. Aprovado o requerimento, 3.059 vetos serão votados em bloco e o veto parcial da Lei dos Royalties será apreciado em separado. Do total de vetos, 51 são totais e 153 parciais, sobre de 204 projetos.

O senador Wellington Dias (PI), futuro líder do PT no Senado, disse que há um sentimento muito grande de revolta no Congresso e que por isso eles decidiram dar uma resposta ao STF que ontem [17/12], por meio do ministro Luiz Fux, suspendeu a votação do veto parcial da Lei dos Royalties.

De acordo com a decisão do ministro, em primeiro lugar o Congresso precisa analisar todos os vetos pendentes, em ordem cronológica do recebimento da comunicação. Fux tomou a decisão ao analisar um pedido do deputado federal Alessandro Molon (PT/RJ). Na ação, o parlamentar afirmou que é necessário proteger as minorias parlamentares porque o bloco majoritário do Congresso formou um “rolo compressor”.

O presidente do senado, José Sarney (PMDB/AP), já havia marcado para hoje [18/12] a sessão conjunta do Congresso para deliberar sobre o veto de Dilma ao artigo 3º do projeto de lei aprovado no Legislativo determinando a redistribuição dos royalties do petróleo.

Os royalties em questão são os tributos que o governo cobrará das empresas de petróleo como forma de compensar os danos causados pela exploração.

Ao vetar parte do projeto, a presidente manteve a atual distribuição de royalties para os blocos atuais, com contratos em vigor, e permitiu a redistribuição dos blocos ainda não licitados.

Paulo Frateschi pode assumir vaga de Marta no Senado

13 de setembro de 2012

Paulo Frateschi, secretário nacional de Organização do PT.

Via Portal iG

O senador Magno Malta (PR/ES) é amigo pessoal do vereador, Antônio Carlos Rodrigues (PR/SP), primeiro suplente na cadeira de Marta Suplicy (PT) no Senado.

Malta informa ao Poder Online que conversou na quinta-feira, dia 13, com Antônio Carlos e que o vereador lhe antecipou que não irá assumir a vaga no Senado.

“Ele está no exercício do mandato e não quer que seus eleitores pensem que abandonou os compromissos que havia assumido quando se candidatou à Câmara Municipal apenas por ambição pessoal de se tornar senador”, afirmou Malta.

Nesse caso, deve assumir o segundo suplente, Paulo Frateschi, secretário nacional de Organização do PT e um dos dirigentes mais influentes do partido.

DEM quer explicação “convincente” de Wilder, o suplente de Demóstenes

14 de julho de 2012

Diálogo entre contraventor Carlinhos Cachoeira e o agora mais novo senador da República constrange o DEM. Agripino Maia cobra explicações e Wilder Morais já faz consultas para migrar para o PSD.

Via Brasil 247

O diálogo entre o agora mais novo senador da República, Wilder Morais (DEM/GO), e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, captado pelos grampos da Operação Monte Carlo é marcante:

Cachoeira: Fui eu que te pus na suplência, essa secretaria, fui eu. Você sabe muito bem disso.

Wilder: Carlinhos, deixa eu te falar um negócio procê. Pensa um cara que nunca teria, enfim, encontrado um governo, que nunca teria sido b…. nenhuma, cara. Você tá falando com esse cara.

Em razão de tanta ênfase, que o próprio Wilder, agora, tenta suavizar, ele terá de dar “esclarecimentos convincentes” a seu partido, o Democratas, segundo palavra do presidente da legenda, José Agripino Maia. Caso contrário, poderá receber o mesmo tratamento dado pelo partido a Demóstenes Torres, que foi sumariamente expulso da agremiação logo nos momentos seguintes à descoberta de suas ligações com Cachoeira.

Para se garantir, o novo senador já realiza consultas sobre suas possibilidades de trocar de partido e ir para o PSD, legenda do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, se a sua situação no DEM se agravar.

Abaixo, reportagem publicada no portal G1 sobre o posicionamento do presidente do DEM:

O presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou na sexta-feira, dia 13, que espera que o novo senador da legenda Wilder Morais (GO) tenha “esclarecimentos convincentes” sobre sua suposta ligação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Wilder Morais tomou posse em uma rápida cerimônia na manhã de sexta-feira, dia 13, no Senado. O empresário é primeiro suplente de Demóstenes Torres, que teve o mandato cassado pelo plenário na quarta-feira, dia 11, por quebra de decoro parlamentar.

Demóstenes é suspeito de ter usado o mandato parlamentar para beneficiar os negócios do contraventor, preso em fevereiro pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Demóstenes era do DEM, mas pediu a desfiliação do partido assim que as denúncias de ligação com Cachoeira vieram à tona.

“Eu fui comunicado por ele [Wilder] que ele vai responder a todos os fatos. Não me disse como, nem onde, mas como senador ele tem mecanismos para isto. O que o partido espera, e acredita, é que os esclarecimentos sejam convincentes”, disse o presidente do DEM ao G1.

Agripino, que está no Rio Grande do Norte, disse que não sabia que Wilder Morais iria tomar posse na manhã de sexta-feira. O senador disse que ficou sabendo da posse por meio de um telefonema que recebeu do próprio Wilder.

“Ele me ligou meia hora depois para me dizer que tinha tomado posse e que iria responder todas as denúncias. Ele disse que tem argumentos suficientes para responder a todos os fatos. E o partido confia que sim”, reforçou o presidente do DEM.

Wilder Morais chega ao Senado alvo de um requerimento do PSOL, que pede que ele preste explicações à CPI Mista que investiga as relações do contraventor com políticos e empresários. Ele usou sua página no microblog twitter para explicar o áudio gravado pela Polícia Federal que mostra suposto elo com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

“Ao contrário do que vem sendo divulgado, meu real propósito não foi mostrar gratidão, mas pôr fim a uma conversa bem constrangedora”, publicou o atual secretário de Infraestrutura de Goiás, na noite de quinta-feira, dia 12.

Cassação de Demóstenes: Como votou Aécio Neves?

13 de julho de 2012

Altamiro Borges em seu blog

Na histórica cassação do ex-demo Demóstenes Torres ocorrida na quarta-feira, dia 11, 56 senadores votaram a favor, 19 votaram contra e cinco se abstiveram. Quem foram os 24 parlamentares que ainda tentaram salvar a pele do “despachante de luxo” do mafioso Carlinhos Cachoeira e do “mosqueteiro da ética” da revista Veja? Não dá para saber. Afinal, o voto nos casos de cassação de mandato ainda é secreto, apesar do projeto que tramita no Congresso Nacional garantindo o voto aberto.

Na dúvida, muitos fazem apostas para descobrir os “amigos do Demóstenes”. Um nome aparece em todas as listas em Brasília. O do mineiro Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB para as eleições de 2014. Diante dos holofotes da mídia, o tucano se mostrou indignado com as revelações sobre as ligações do ex-demo com o crime organizado. Mas ninguém esquece seu aparte no Senado (vídeo abaixo), quando a oposição demotucana e sua mídia ainda tentavam abafar as denúncias contra o ex-líder do DEM.

A prima de Carlinhos Cachoeira

As relações entre Aécio Neves e Demóstenes Torres eram bem íntimas e conhecidas. Escutas da Operação Monte Carlo da Polícia Federal inclusive mostram que o senador mineiro atendeu aos pedidos do ex-demo e ajudou a nomear uma prima de Carlinhos Cachoeira para o governo de Minas Gerais. Uma reportagem do jornalista Fausto Macedo, publicada no Estadão em meados de abril, deu detalhes sobre a ajudinha:

“Escutas telefônicas da Polícia Federal revelam que o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) intercedeu diretamente junto a seu colega, Aécio Neves (PSDB/MG), e arrumou emprego comissionado para uma prima do empresário [o Estadão ainda insistia neste rótulo] do jogo de azar Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Mônica Beatriz Silva Vieira, a prima do bicheiro, assumiu em 25 de maio de 2011 o cargo de Diretora Regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba”.

Já a Folha trouxe alguns trechos do grampo autorizado pela Justiça:

***

Conversa em 20 de maio de 2011

Cachoeira: Oi, doutor.

Demóstenes: Seguinte, o Aécio arrumou o trem lá. É, e vão dar pro deputado um outro cargo. Agora, ele perdeu o currículo da mulher, então na hora que eu chegar aí você me dá o nome inteiro dela e o telefone pra eles ligarem, falou?

Conversa em 21 de maio de 2011

Cachoeira: O governador deu OK aí no seu emprego de chefia.

Mônica: Hum.

Cachoeira: O Aécio acabou de ligar pro senador aqui, viu?

Conversa em 26 de maio de 2011

Cachoeira: A pessoa te ligou?

Mônica: Ligou, ligou, no sábado de manhã.

Cachoeira: Qual é o cargo?

Mônica: Diretor Regional da Sedese.

Cachoeira: Uai, bom demais.

***

Diante da grave revelação, o senador mineiro até tentou se distanciar do velho amigo Demóstenes Torres. “Me sinto traído na minha boa-fé”, afirmou o ingênuo ex-governador de Minas. Agora, surge a dúvida: como votou o senador e presidenciável tucano Aécio Neves?

***

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Código Florestal: Governo vence primeira batalha contra os ruralistas

13 de julho de 2012

Kátia Abreu (esq.) espera por mais avanços na votação da Câmara.

Carolina Martins, via Portal R7

A base aliada ao governo, junto com articulações do Planalto, conseguiu rachar a bancada ruralista no Congresso e aprovou, na quinta-feira, dia 12, o texto base da MP (Medida Provisória) que modifica o Código Florestal. Foram mais de seis horas de discussão. Os deputados defensores dos agropecuários ficaram insatisfeitos com o resultado, tentaram obstruir a votação e prometem derrubar o texto no plenário da Câmara. Os senadores da bancada ruralista votaram com o governo e contribuíram com o placar de 16 votos a favor da MP e somente 4 votos contrários.

O deputado Abelardo Lupion (DEM/PR) avalia que os senadores ruralistas se venderam para o Planalto, aprovando um relatório que, na visão dele, passa por cima dos pequenos agricultores:

“A bancada do Senado fez um acordo com o governo e nós na Câmara não aceitamos esse tipo de acordo. Eu acho muito triste quando o Senado é pautado pelo Executivo. O nosso Senado, infelizmente, não está sendo o Senado que nós sonhamos. E nós, da Câmara, não negociamos os nossos princípios.”

Para o deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO), os debates estão apenas começando e apesar da derrota na comissão especial que analisa a MP, os ruralistas não vão deixar o texto passar no plenário da Câmara.

“Isso aqui é um jogo preliminar, o jogo principal vai ser exatamente o plenário da Câmara dos Deputados. Lá vocês não vão ver um grupo de parlamentares selecionados a dedo, vocês vão ver 513 deputados ocupando a tribuna, votando com sentimento da base e representado o seu povo.”

A senadora Kátia Abreu (PSD/TO) admite que o texto não atende a 100% das reivindicações dos agricultores, mas acredita que é preciso reconhecer os avanços e continuar lutando pelos interesses dos produtores rurais, já que nunca haverá consenso pleno.

“Nós não podemos querer resolver, depois de 50 anos, 100% de nossas vontades. Eu quero votar o relatório do Luiz Henrique não porque ele me satisfaça completamente como presidente da CNA [Confederação da Agricultura e Pecuária], mas porque ela me satisfaz como cidadã. Continuaremos na busca pelo equilíbrio. Nós desejamos muito, mas não podemos ir além do conjunto de forças que atuam nesse processo, desde as forças da sociedade até as forças instaladas nesse Congresso.”

Texto base agrada governo

O relatório do senador Luiz Henrique (PMDB/SC) não agradou nem ruralistas nem ambientalistas mais radicais. O pedido dos agricultores era que fosse reduzido de 20 para 15 metros a área de preservação às margens dos rios com até 10 metros de largura, nas médias propriedades. O relator não atendeu ao pedido e manteve os 20 metros, mas flexibilizou as exigências de reflorestamento em áreas de preservação permanente.

Outro pedido considerado prioritário para o agronegócio, que não foi atendido pelo relator, foi a suspensão da aplicação de multa até que seja implantando o Cadastro Ambiental Rural (CAR) previsto no código. Além disso, a questão dos pousios – terras que ficam paradas para descanso entre períodos de plantação – também foi rejeitada pelo relator.

O texto original estabelece que até 25% das terras de uma propriedade podem ficar em descanso por no máximo cinco anos. Mas o setor agropecuário não queria nenhum tipo de limitação, nem de tempo, nem de tamanho da terra.

Foram esses pontos que contrariaram a ala mais radical dos ruralistas e motivaram 343 emendas ao texto. Todos esses destaques devem ser votados somente depois do recesso parlamentar, na sessão do dia 7 de agosto.

O senador Jorge Viana (PT/AC) sabe que o governo vai enfrentar dificuldades para aprovar o texto do jeito que está, mas critica o discurso dos ruralistas que desaprovam a MP.

“A presidente Dilma aprofundou o cuidado com a pequena produção, com o pequeno produtor e até foi além daquilo que nós imaginávamos. Esse é um discurso velho e ultrapassado dos radicais ruralistas que se escoram nos pequenos para, praticamente, querer destruir a legislação ambiental brasileira. Não tem um mínimo de bom senso na postura de algumas pessoas, não estão preocupados nem mesmo com os agricultores.”

O governo tem até outubro que aprovar a MP que modifica o Código Florestal ou ela perde a validade.

Isso é um trabalho para Gilmar Mentes: Cassado, Demóstenes promete reaver seu mandato no STF

11 de julho de 2012

O ex-senador goiano acaba de ir ao Twitter para postar uma ameaça: “Vou recuperar no STF o mandato que o povo de Goiás me concedeu”. No Supremo Tribunal, ele era próximo de vários ministros, especialmente de Gilmar Mendes, mas o Judiciário não deve interferir numa decisão do Legislativo.

Via Brasil 247

Demóstenes Torres está atordoado. Dá sinais de estar vivendo no mundo da lua. Horas depois de ter sido cassado de forma contundente pelo Senado, por 56 votos a favor, 19 contra e 5 abstenções, ele foi ao twitter para postar uma ameaça. Diz o ex-senador goiano que irá voltar ao Senado. “Vou recuperar no STF o mandato que o povo de Goiás me concedeu”, postou Demóstenes às 19h46.

No Supremo Tribunal Federal, Demóstenes cultivou boas relações nos últimos anos. Especialmente com o ministro Gilmar Mendes. Mas, dificilmente, o Judiciário irá enfrentar uma decisão autônoma do Poder Legislativo, que encontrou amplo amparo na sociedade.

Apesar disso, Demóstenes continuou disparando atrocidades no twitter. “A esquerda me tirou o mandato, mas não a coragem”, postou o ex-senador. No entanto, quem lhe tirou o mandato não foi a esquerda – foi a sua proximidade com um dos maiores contraventores do Brasil, o bicheiro Carlos Cachoeira.

Na sua última tribuna, o twitter, Demóstenes disse que foi cassado “sem provas e sem direito a ampla defesa”.

Imediatamente, ele passou a ser questionado pelo senador Humberto Costa (PT/PE), que elogiou a mobilização dos internautas nas redes sociais, “fundamental para a cassação de Demóstenes Torres”, e a decisão do Senado, “que expressa os valores da sociedade”.

Neste exato momento, Demóstenes está agredindo Humberto Costa pelo twitter, lembrando acusações que o parlamentar sofreu na época da CPI das sanguessugas. Sem ter tido dignidade durante seu mandato, Demóstenes demonstra que também não a tem fora do Senado.

Sua cassação terminou em baixaria.


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