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OsCoxinhaPira: Inflação de julho é a menor em três anos e continua dentro da meta

8 de agosto de 2013

Com informações do jornal de seu Frias

A inflação oficial em julho ficou praticamente estável, com leve alta de 0,03%, depois de ter subido 0,26% em junho. É o menor resultado para o mês desde 2010 (quando tinha atingido 0,01%).

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

No acumulado de 12 meses até julho, a inflação avançou 6,27%, mostrando queda ante os 6,7% atingidos em junho.

Com isso, voltou a ficar abaixo do teto da meta do governo – que é de 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos para mais ou para menos (ou seja, pode ir de 2,5% até 6,5%). É também a menor variação desde janeiro deste ano (6,15%).

Inflacao_Jul13Ônibus e alimentos mais baratos

O maior impacto foi a queda no preço das passagens de ônibus, após as manifestações que tomaram as ruas do país. As tarifas de transporte público ficaram 3,32% mais baratas, segundo o IBGE. A queda de 0,66% dos preços no setor dos transportes foi a mais intensa desde junho de 2012.

A queda no preço dos alimentos, que não ocorria desde julho de 2011, também teve forte impacto no indicador. De acordo com o IBGE, o grupo se manteve em processo de desaceleração e, após a taxa de 0,04% de junho, teve queda de 0,33% em julho.

A inflação é uma das maiores preocupações da equipe econômica do governo. A presidente Dilma Rousseff, inclusive, chamou de pessimistas os que não acreditam que a inflação ficará dentro da meta.

O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, além do município de Goiânia e de Brasília.

Preços caíram para famílias de baixa renda

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, apresentou deflação (queda de preços) de 0,13% em julho. Em junho, foi calculada inflação de 0,28%.

Os alimentos tiveram queda de preços de 0,4%. Os produtos não alimentícios registraram deflação de 0,01%. Sete capitais informaram queda de preços, com destaque para o Rio de Janeiro (–0,61%). Entre as cidades, a principal alta foi observada em Curitiba (0,41%).

Preço da cesta básica cai em 18 capitais no mês de julho

8 de agosto de 2013

Cesta_Basica_Jul13

Via Blog do Planalto

O preço da cesta básica caiu no mês de julho em todas as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A última vez em que houve recuo no preço da cesta básica em todas as capitais pesquisadas foi em maio de 2007, quando o levantamento era realizado em 16 cidades.

De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta terça-feira (6) pelo Dieese, as retrações mais significativas em julho foram registradas em Brasília (–8,86%), Florianópolis (–7,61%), Porto Alegre (–7,06%) e Goiânia (–7,00%). As menores variações ocorreram em Salvador (–0,18%), Vitória (–1,55%) e Manaus (–1,82%).

Em julho, os preços dos produtos alimentícios essenciais mostraram predomínio de queda na maioria das capitais. O tomate, por exemplo, teve redução nas 18 localidades pesquisadas. No Rio, a redução no preço do tomate foi de 40,71%; em Belo Horizonte, de 40,82%; em Porto Alegre, de 45,63%; em Goiânia, de 46,93%; e em Brasília, 56,81%.

O preço do óleo de soja diminuiu, em julho, em 15 localidades. As quedas mais expressivas verificaram-se em Campo Grande (–11,41%), Salvador (–7,24%), Goiânia (–5,66%) e São Paulo (–5,21%). O açúcar apresentou recuo em 12 cidades, os mais significativos em Campo Grande (–7,74%) e Vitória (–7,01%).

O feijão teve queda em seu preço em 12 capitais, as mais expressivas registradas em Goiânia (–9,77%), Recife (–6,93%), Fortaleza (–6,70%) e São Paulo (–6,35%). Onze cidades apresentaram queda no preço do arroz em julho, sendo as mais significativas em Aracaju (–7,08%), Campo Grande (–4,93%) e Florianópolis (–4,58%).

Desigualdade de renda cai em 80% das cidades do País

8 de agosto de 2013

Grafico_Queda01Via UOL

De 2000 a 2010 aconteceu algo inédito no Brasil: em 80% dos municípios, a desigualdade de renda entre seus habitantes diminuiu. O fato é ainda mais relevante porque reverteu uma tendência histórica. Na década anterior, a desigualdade medida pelo índice de Gini aumentara em 58% das cidades brasileiras.

A maior queda da desigualdade aconteceu numa cidadezinha do interior de São Paulo. No extremo oeste, perto de Presidente Prudente, Emilianópolis viu seu índice de Gini cair pela metade, de 0,76 para 0,38 em 2010. A escala varia de zero a 1. Se os 3 mil emilianopolenses ganhassem igual, o índice seria 0. Se um deles concentrasse toda a renda da cidade, o Gini seria 1.

Emilianópolis é um bom exemplo, uma vez que as condições em que se deu a redução da desigualdade são representativas do que aconteceu em outros 4.431 municípios brasileiros. O Gini da cidade crescera nos anos 1990, de 0,43 para 0,76. A reversão na década seguinte ocorreu com o enriquecimento da população em geral: a renda do emilianopolense foi de R$373 para R$585.

Na maior parte do Brasil foi igual. De 2000 a 2010, o rendimento domiciliar per capita cresceu 63% acima da inflação, na média dos 5.565 municípios. Foi um enriquecimento mais intenso do que nos dez anos anteriores, quando o ganho havia sido de 51%.

Isso é importante porque uma forma perversa de reduzir a desigualdade é via empobrecimento geral. Se os ricos perdem mais do que os pobres, a desigualdade também cai. Foi o que aconteceu em grande parte do Brasil nos anos 1980, por causa da recessão.

Nos dez anos seguintes, o alto desemprego comprometeu o salário dos trabalhadores e a renda voltou a se concentrar no topo da pirâmide. O índice de Gini do País cresceu, e a desigualdade aumentou em 58% dos municípios brasileiros.

Cidade do Maranhão faz “vaquinha” para morador comer carne

Perto de completar meio século sob o domínio do grupo do senador José Sarney (PMDB-AP), com poucos intervalos de governos opositores, o Maranhão não teve fôlego para acompanhar os demais Estados na melhoria dos índices sociais. O Atlas do Desenvolvimento Humano da ONU mostrou que, das 50 cidades brasileiras com menor renda per capita, 28 são maranhenses.

Nas últimas três décadas, a expectativa de vida na terra da oligarquia mais antiga em atividade passou de 54 para 68 anos, mas o crescimento foi menor que no restante do País. Nesse ranking do IBGE, o Estado caiu de 23º para o último lugar, ocupando espaço que antes era de Alagoas, terra da seca e pistolagem.

Dilma perdeu popularidade, mas não a eleição

25 de julho de 2013

Dilma_Bandeira_Brasil02

Maria Inês Nassif, via Jornal GGN

As manifestações de junho deixaram como saldo uma alta queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff. Mas daí a tratá-la como derrotada em 2014 vai uma enorme distância. Dilma ganharia a eleição no primeiro turno, antes de julho. Após julho, leva no segundo turno. A situação política da candidata do PT, mesmo agravada por uma onda difusa de insatisfações, ainda é a de franca favorita.

Até as manifestações, Dilma se constituiu num fenômeno atípico de popularidade para uma petista. Tinha índices pouco menores que os de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, quando este saiu do governo, mas curiosamente estavam espalhados por todas as faixas de renda, escolaridade e regiões do país. Ao longo de seu governo, o presidente mais popular da história do Brasil – mas que ainda assim ganhou um segundo mandato sendo obrigado a disputar o segundo turno – tinha simpatias concentradas na população de mais baixa renda. A partir de sua primeira eleição para a Presidência, em 2002, Lula transitou sua popularidade das faixas de mais para menos escolaridade também, em função das políticas sociais de seu governo, e deslocou o seu eleitorado do Sul e Sudeste para o Norte e Nordeste, regiões mais pobres do país. A partir do chamado escândalo do “mensalão”, em 2005, perdeu massa eleitoral no Sul e Sudeste, que se tornaram redutos de votos mais conservadores. O Sudeste, hoje, é o grande suporte eleitoral do PSDB, principal partido de oposição.

Até o final do ano passado, Dilma conseguiu aumentar a sua popularidade para além da de Lula e para mais do que o PT costuma dispor em véspera de eleição. Alcançou um eleitor que o petismo deixou de dispor a partir do primeiro governo de Lula: com mais renda, mais escolarizado e morador de Estados mais ricos da Federação. Esse eleitorado mais expandido de Dilma, em relação ao de Lula e do PT, foi atraído pelo fato de a presidente ser mais distante do PT do que Lula, e pelo fato de ter assumido de forma mais visível para o público uma ação anticorrupção, com a demissão pronta de ministros denunciados pela grande mídia. No seu primeiro ano de governo, vitimou todos os ministros que foram objeto de denúncias pela mídia tradicional.

No primeiro ano de governo, portanto, Dilma conseguiu responder de forma mais eficiente que Lula ou o PT a um movimento de opinião pública alimentado pela mídia, pelos partidos de oposição e pela própria forma como o PT se comportou em relação aos dois primeiros – desde então, o partido se encolhe diante de qualquer acusação, referendando pela omissão à afirmação de que tem uma natureza eminentemente corrupta. Em pesquisas feitas no começo do ano, no quesito intolerância com a corrupção, Dilma superava Lula e o PT de longe. Pode-se dizer que o eleitor fiel do PT e de Lula os considerava pouco rigorosos em relação à corrupção e até os perdoava, por considerarem que o governo de Lula trouxe outros benefícios mais tangíveis. Dilma era vista como apartada dessa realidade, uma governante que veio depois e não tinha nada a ver com a história que, há dez anos, persegue o partido como um fantasma ressuscitado pela Justiça e pelos meios de comunicação nas vésperas de todas as eleições. Como o PT tem vencido todas, desde então, persiste no erro de considerar que a repetição do mantra PT-Lula-mensalão-corrupção não interfere sobre o voto e nem tem o poder de contaminação sobre outras classes sociais que não as conservadoras, as mais sensíveis a uma ofensiva udenista que mistura discurso anticorrupção com a aversão à ascensão social das classes que estão na base da pirâmide social.

O fato é que o saldo das eleições municipais foi bom para o PT, apesar do julgamento do “mensalão”. Mas, como era de se esperar, a decisão do calendário de julgamento produziu o seu saldo político. Ao final dele, o circo midiático montado dentro do Supremo Tribunal Federal conseguiu colar ainda mais o “mensalão” em Lula e Dilma. O espetáculo proporcionado pelos ministros do Supremo, que jogaram réus aos leões em um julgamento cheio de falhas, teve um efeito contaminador da opinião pública que coroou a campanha sistemática da mídia e dos partidos de oposição nos últimos oito anos. O STF foi mais eficientemente politicamente do que os próprios partidos políticos de oposição.

A isso se somou uma grande queda nas expectativas da economia. As pesquisas de popularidade de Dilma antes das manifestações de julho são interessantes. A grande maioria dos entrevistados tem emprego e não tem receio de perdê-lo; não existe um alto grau de endividamento de suas famílias; e existe um reconhecimento de que a vida deles melhorou nos últimos anos. A expectativa em relação ao futuro e à renda, todavia, vem se deteriorando. Ou seja, os entrevistados reduziram suas expectativas em relação ao futuro não porque suas vidas pioraram, mas porque acham que podem piorar. Parece mais uma ansiedade em relação às interpretações da mídia sobre a economia – em especial a Rede Globo, que continua a mais assistida no país – do que propriamente uma situação que interferiu no bem-estar deles. Em relação à classe média tradicional, todavia, existe um certo “achatamento” salarial e de expectativas – essas faixas da população não tiveram qualquer aceno de ascensão financeira nos últimos governos. A renda da classe média tradicional foi congelada na última década.

Esse conjunto de fatores, potencializado pelas manifestações de julho, acabou trazendo Dilma para uma realidade que foi a de todo candidato petista antes das eleições. Dilma incorporou faixas de rejeição tradicionais ao PT e a Lula: de renda alta e escolaridade alta e de regiões mais conservadoras. Lula, em 2006, viveu a mesma situação, disputou um segundo turno e venceu.

Nada indica que Dilma tenha condições mais desfavoráveis do que Lula – pelo menos não neste momento. Os programas sociais que elegeram Lula para um segundo mandato foram aprofundados em seu governo. O processo de desgaste que atingiu todo o quadro partidário neste mês de julho manteve a reserva de mercado de votos do PT, em torno de 25%, índice do qual parte qualquer candidato seu. A candidata que aparece em segundo lugar nas pesquisas de hoje, com chances de ameaçar sua vitória, é Marina Silva, que sequer um partido constituído tem. Marina herdou, aparentemente, os votos de maior renda e mais escolaridade que Dilma perdeu nos últimos meses, mas bandeiras mais progressistas de direitos civis, que atraem essas camadas que são conservadoras em outras áreas da política, terão pouco trânsito na campanha da candidata. Existe uma dificuldade intransponível para uma pessoa convictamente evangélica transitar temas como casamento de homossexuais, aborto ou pesquisas com células-tronco, por exemplo.

Dilma, enfim, não foi derrotada pelas ruas. Se aliados de conveniência querem pular fora já, podem estar cometendo um grande erro. A melhor forma de avaliar isso é: se não for Dilma a vitoriosa, quem vai ser? A resposta a essa pergunta mostra que a vida dos outros candidatos é muito mais difícil que a da presidente da República.

#OsAntiPira: Número de pessoas que quitaram dívidas é recorde no ano

17 de maio de 2013

Dinheiro_ContandoCaiu em 2,1% o número de brasileiros que não pagaram dívidas no primeiro quadrimestre de 2013. Economista atribui redução de inadimplentes no 1º quadrimestre de 2013 ao baixo nível de desemprego e maior rigor dos bancos em 2012 para conceder crédito.

Taís Laporta, via Portal iG

O número de brasileiros que conseguiram quitar suas dívidas subiu para 8,9 milhões no 1º quadrimestre de 2013, um aumento de 6,4% ante o mesmo período de 2012 e resultado recorde, segundo levantamento divulgado pela Serasa Experian, na sexta-feira, dia 17.

A quantidade de pessoas que deixaram a lista de inadimplentes é a maior desde o início da medição, em 2006. Também caiu em 2,1% o número de brasileiros que não pagaram suas dívidas: 11,2 milhões de CPFs foram negativados nos quatro primeiros meses do ano, comparados aos 11,5 milhões em igual período de 2012.

Desde 2010, a empresa não registrava uma queda na base de inadimplentes simultânea à redução de novos integrantes da lista. “A redução da taxa de desemprego contribuiu para o resultado positivo”, afirma ao iG o economista da Serasa, Luiz Rabi. Em março de 2013, o nível de desemprego no Brasil estava em 5,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro fator que ajudou a reduzir o número de inadimplentes, acredita Rabi, foi a maior rigidez do sistema financeiro para conceder crédito ao consumidor. “No ano passado, os bancos e financeiras adotaram uma postura mais rigorosa para evitar que pessoas com alto risco de inadimplência tomassem empréstimos”.

Nas linhas de financiamento de veículos por exemplo, ficou quase impossível encontrar condições oferecidas anteriormente, como contratos sem juros e sem entrada, além do longo prazo, de até seis anos.

O cenário favorável aos inadimplentes deve perdurar pelo menos até o fim do semestre, acredita o economista da Serasa. “No segundo semestre, o cenário fica mais incerto, com a expectativa de que o Banco Central continue a aumentar a taxa de juros”.

A casa tá caindo: A Abril S.A., da famiglia Civita, teve queda de 65,5% no lucro líquido em 2012

1 de maio de 2013

Editora_Abril_Quebrada

Deu no jornal do “Seu Frias”

A Abril S.A., que abrange as operações de mídia – inclusive a Editora Abril –, gráfica, logística e distribuição do Grupo Abril, anunciou na segunda-feira, dia 29/4, um lucro líquido de R$64,17 milhões em 2012. O resultado representa declínio de 65,5% em relação ao lucro líquido de 2011, que alcançou R$185,88 milhões.

Pesaram no resultado tanto a receita, que caiu de R$3,15 bilhões para R$2,98 bilhões, como o custo da operação, que aumentou de R$1,45 bilhão para R$1,58 bilhão.

O presidente executivo da Abril S.A., Fábio Barbosa, declarou via assessoria que os resultados do ano passado “refletem o movimento da economia brasileira”. Ele avaliou o ano como “relativamente positivo diante da conjuntura”.

“Dados os desafios do setor de comunicação, é fundamental termos uma atenção especial para os custos de nossa operação, mas sem abrir mão da reconhecida qualidade [sic] de nossos produtos”, acrescentou o executivo.


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