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Entrevista com Fernando Haddad: “A Prefeitura estava tomada por corrupção.”

7 de fevereiro de 2014
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Prefeito de São Paulo diz que governa “para quem mais precisa do serviço público”.

Via Blog do Kennedy

Ao “10 Perguntas”, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, diz que “a máquina pública [da capital paulistana] estava tomada por esquemas de corrupção”. Ele fez a afirmação ao responder à pergunta 2, que questionava se ele havia comprado brigas com muitos setores ao mesmo tempo e se isso era responsável pela baixa avaliação do seu governo nas pesquisas. “Não gostaria de passar meus quatro anos sendo mais um prefeito.” Afirma que comprou mais brigas quando era ministro da Educação. Na pergunta 1, diz que sua prioridade é governar “para quem mais precisa do serviço público” e que São Paulo vive uma “crise financeira há 20 anos”, o que a deixa sem capacidade de investir o necessário para atender demandas. Na pergunta 3, nega que a presidente Dilma Rousseff ou o ex-presidente Lula tenham feito pressão para ele suavizar eventual investigação de corrupção da administração anterior, de Gilberto Kassab (PSD), aliado do PT no plano federal.

Pergunta 1 – “São Paulo vive crise financeira há 20 anos”

Pergunta 2 – As batalhas de Haddad

Pergunta 3 – Kassab, Dilma e Lula

São Paulo não vai reajustar a tarifa de ônibus em 2014

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, diz que não está no “planejamento reajuste neste ano” da tarifa de ônibus. Ele dá essa resposta na pergunta 4, quando defende que a municipalização da Cide, um tributo federal, seja destinada a financiar o transporte público no país. Haddad acredita que, por ser ano eleitoral, há chance de essa proposta vingar para atender a demandas do eleitorado. “Se não acontecer neste ano, vai ser muito difícil acontecer.” Na pergunta 5, defende a mudança do índice de correção da dívida paulistana com a União e de mais 175 municípios, onde vivem um quarto da população. Ele compreende a dificuldade do governo federal para mudar o índice sem criar turbulência econômica. Acha necessário explicar ao mercado que não se trata de “irresponsabilidade fiscal”. Afirma ser “o contrário”. Na visão do prefeito, seria um gesto de “responsabilidade federativa”. Na questão 6, diz que a Polícia Militar lhe deu relatos de queda da criminalidade na Cracolândia após o início da Operação Braços Abertos. Considera superada a crise com o governo do Estado pela “lamentável” ação recente da Polícia Civil na Cracolândia. Afirma que esse evento “não foi capaz de quebrar o laço de confiança” entre usuários e a Braços Abertos.

Pergunta 4 – Não haverá reajuste de tarifa de ônibus em 2014

Pergunta 5 – Dívida da Prefeitura de São Paulo

Pergunta 6 – Operação Braços Abertos

“É tarefa do PT, na eleição, criticar Alckmin.”

Ao “10 Perguntas”, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, responde à crítica do PT de que ele tem proximidade excessiva com o governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) e de que deveria se afastar do tucano. Segundo ele, a tarefa de criticar não cabe a ele, prefeito, mas ao PT e ao candidato do partido, Alexandre Padilha. Também diz que o momento propício de criticar o governador será no horário eleitoral, na reta final da eleição. Na questão 9, Haddad declara que o PT “não fez oposição muito vigorosa ao governo Kassab”, mas, na campanha em que ele foi candidato, teve a capacidade de “marcar diferenças”. Como administradores, Haddad diz que ele e Alckmin têm de se entender “para o bem da população”. Se houver briga, diz, “o mais pobre é que vai pagar a conta”. Na pergunta 8, conta que sabia que haveria desgaste com a decisão de priorizar o transporte público, com criação de mais faixas exclusivas. “Não há alternativa a isso.” Na questão 7, avalia que as polícias do país precisam mudar para lidar com os protestos. “Nós não temos forças de segurança preparadas para a nova realidade.” Na questão 10, fala das marcas do seu governo e da gestão Dilma. Sobre o governo federal, diz ser difícil separar as administrações Lula e Dilma. A respeito do seu primeiro ano como prefeito, destaca reforma educacional, medidas na área da saúde e de transporte e a operação “Braços Abertos”.

Pergunta 7 – Polícia e repressão a protestos

Pergunta 8 – Transporte público em São Paulo

Pergunta 9 – Resposta à pressão do PT para se afastar de Alckmin

Pergunta 10 – Marcas dos governos Haddad e Dilma

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Gilberto Carvalho: “A AP 470 foi um exagero que a história vai colocar em seu devido lugar.”

26 de dezembro de 2012

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Via Brasil 247

Há dez anos no primeiro escalão do governo federal, o ministro Gilberto Carvalho, que hoje comanda a Secretaria Geral da Presidência da República, acredita que “o PT precisa se renovar”. Segundo ele, do ponto de vista “da ética e da relação com a coisa pública”. Numa entrevista à repórter Juliana Braga, do jornal Correio Braziliense, o homem que já foi braço direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que este foi o “ano de maior sofrimento da história do partido”. No entanto, lembra que também foi, ao mesmo tempo, “um ano de grande vitória”, já que realizou conquistas mesmo diante de “rajadas” e “saraivadas”.

Na conversa com o jornal da capital federal, Gilberto Carvalho menciona que há agora de se fazer uma “reparação dos excessos” sofridos durante o julgamento da Ação Penal 470, o tal do “mensalão”, segundo ele “um exagero que a história vai colocar no seu devido lugar”. Questionado sobre o vídeo direcionado à militância petista em defesa de Lula, que gravou depois da publicação do depoimento do empresário Marcos Valério no jornal O Estado de S.Paulo, ele afirma ter “aproveitado o momento” para mandar uma mensagem a seus “companheiros”, mas que não vê “motivo para preocupação com isso”.

Leia abaixo a entrevista:

Como o PT sai deste 2012 conturbado?

Foi talvez o ano de maior sofrimento na história do partido, com o julgamento da Ação Penal 470 coincidindo inclusive com a questão eleitoral. Eu sempre digo que, por tudo que o PT fez pelo País, a gente não merecia que o julgamento fosse realizado naquelas circunstâncias, naquele momento de eleição em que evidentemente havia e houve uma contaminação. Foi um ano bastante difícil e termina ainda agora com essas acusações do Marcos Valério contra o Lula. Ao mesmo tempo, foi um ano de grande vitória pelo simples fato de que, com toda essa rajada, com toda essa saraivada, em que se esperava que o PT naufragasse, o partido teve vitórias — e uma muito importante, no caso de São Paulo. Claro que também fechamos com derrotas significativas, a gente tem que reconhecer isso. As mais sofridas, como Fortaleza, Porto Alegre e, principalmente, Recife, que é muito dolorosa.

Como o PT apoiará os quadros condenados no “mensalão”?

Temos de manter a nossa solidariedade e a defesa daquilo que, mais do que defesa, eu chamaria de reparação dos excessos que ocorreram no julgamento desse processo. Tenho muita convicção de que a história vai mostrar que esse julgamento operou, por conta do ambiente político criado, alguns erros, e sem dúvida nenhuma, um exagero que a história vai colocar em seu devido lugar. Não podemos esquecer daqueles que foram vítimas desses exageros. Aí tem uma questão da solidariedade, que é epidérmica. Não é porque um companheiro seu cometeu um erro ou foi vítima desse exagero que você vai abandoná-lo. Por outro lado, não há dúvida nenhuma de que o PT precisa se renovar e se refazer do ponto de vista da ética, da relação com a coisa pública, e fazer isso não apenas olhando para os próprios erros, mas olhando para as questões estruturais da política, que induzem, ou pelo menos facilitam, essa cultura.

Qual foi o principal erro do PT nesse episódio?

O erro do PT foi um erro essencialmente de caixa 2. Eu não reconheço nada daquilo que foi colocado em termos de pagamentos mensais. Para mim, continua sendo uma falsidade. Cometemos um erro grave. Do caixa 2 e do pagamento de recursos para partidos aliados em termos eleitorais, isso nós fizemos. Agora, se fosse feita uma investigação em todas as eleições do Brasil, vai se verificar que houve repasse de recurso para partidos aliados. Então espero que o partido tome como prioridade essa questão da reforma política e que haja uma coragem da nossa parte em ter muito rigor com essa postura.

A reinvenção do financiamento de campanha depende da aprovação da reforma política. Existe intenção de colocar isso em pauta?

Eu acho muito difícil. Mas os outros partidos não são menos corrompidos que o PT, isso é um engano. A regra é a mesma para todos, e todos praticam exatamente a mesma coisa que o PT pratica. E faço um desafio público a qualquer partido que consiga provar que não tenha caixa 2 e que não tenha algum tipo de erro na estruturação das suas campanhas. Não existe isso.

Lula sabia do “mensalão”?

Eu tenho um fato, eu não sei em que dia foi, mas que formou em mim a convicção absoluta de que o Lula não acompanhava as coisas. O Lula me chamou, já com a denúncia na rua, e disse: “Gilbertinho, eu quero que você vá para São Paulo, sentar com o Delúbio, e eu quero que ele explique para você que coisa é essa que está acontecendo.” Peguei um avião naquele mesmo dia, fui a São Paulo, sentei com o Delúbio no terceiro andar do Diretório Nacional, no sofá que tinha lá, e falei: “Delúbio, eu vim aqui para você me contar a história”. Foi aí que o Delúbio me deu a explicação da aproximação dele com o Marcos Valério. Que, no desespero, ele teve que recorrer ao empréstimo que o Valério intermediou e, a partir daí, a relação com o Roberto Jefferson, a falta de pagamento que deu a revolta no Roberto Jefferson, enfim, aquela coisa toda. Pela luz dos olhos dos meus filhos, eu tenho absoluta certeza de que nós não estávamos acompanhando daqui, de que não sabíamos, de que o Lula não sabia.

O senhor foi criticado por gravar mensagem à militância petista sendo membro do governo…

Sou militante do PT e me sinto na responsabilidade de contribuir com o partido. Aproveitei o momento para mandar uma mensagem a meus companheiros. Foi uma mensagem coloquial, numa linguagem própria para desafiar a militância a ir à luta. Gravei fora do expediente de trabalho e não vejo motivo para preocupação com isso. Eu sou membro do governo da presidente Dilma, mas tenho consciência de que só sou ministro porque o PT me fez.

O senhor foi convocado pelo Congresso a dar explicações sobre o passaporte especial de Rosemary Noronha. O que o senhor vai dizer?

Vou analisar ainda um pouco melhor o pedido, mas a Rosemary, ninguém pode esquecer, era funcionária do gabinete da Presidência. Todos os funcionários que acompanham viagens internacionais têm o passaporte diplomático para facilitar a tramitação. Ela teve esse passaporte no estrito cumprimento do dever funcional de acompanhar o escalão avançado das nossas viagens.

Qual o cenário para 2014 e reeleição da presidenta Dilma? E Lula, se candidata em 2014 para o governo de São Paulo?

É muito cedo para uma previsão mais precisa. O que dá pra dizer é que tudo caminha para uma reeleição. Não há nenhuma perspectiva de alteração no horizonte. Essa história de São Paulo é muito nova, eu te confesso que ainda não digeri, não sei se é o caso. Tem que olhar com muita calma. Sobre os adversários, acho natural que o PSDB se configure em torno de uma candidatura, possivelmente do Aécio. Acho natural que surjam outras candidaturas. O Eduardo Campos, nós contamos no nosso campo de aliança, mas uma eventual candidatura também não é nenhum fim de mundo. O PSB já lançou outros candidatos, tem direito de fazê-lo. Agora, nós vamos nos empenhar para tê-lo conosco.

O senhor se referiu a 2013 como o ano 13, quando o governo vai consolidar seus projetos. O que precisa mudar para deslanchar o governo?

O terceiro ano é sempre o melhor ano de um governo, do ponto de vista de produção, porque é natural que os projetos levem um tempo para amadurecer, para transcorrer os processos burocráticos, os licenciamentos, e assim por diante. Então nós temos, por exemplo, muita convicção que, do ponto de vista rodoviário, vai haver uma grande retomada. Há uma expectativa com relação a ferrovias, à retomada da Norte-Sul, da Transnordestina. As hidrelétricas seguem o ritmo delas. E agora os aeroportos começam. Então a gente tem tudo para ter a convicção de que é um ano em que a máquina está rodando numa energia diferenciada.

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Luiz_Fux11Luiz Fux disse a Carvalho que “mensalão” não tinha prova

Em entrevista ao programa “É notícia!”, do jornalista Kennedy Alencar, da Rede TV!, o ministro Gilberto Carvalho disse que Luiz Fux lhe procurou, antes de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. “Sem que eu falasse nada, ele falou para mim o que tinha falado para os outros: que ele tinha estudado o processo, que não tinha prova nenhuma, que era sem fundamento e que ele tomaria uma posição muito clara”

Via Brasil 247

A nomeação do ministro Luiz Fux, para o Supremo Tribunal Federal, continua gerando polêmica. No início do mês, em entrevista à Folha, o próprio ministro revelou como fez lobby junto a diversas pessoas ligadas ao PT, incluindo os réus José Dirceu e João Paulo Cunha, para ser nomeado ministro. A alguns deles, sinalizou que “mataria no peito” o “mensalão”, porque não haveria provas no processo. Depois de nomeado, foi um dos mais duros ministros nos votos pró-condenação, porque, segundo ele, teria estudado mais a fundo o processo.

Na noite de ontem, no entanto, Fux foi contestado pela primeira vez por um integrante do primeiro escalão do governo federal. Em entrevista ao programa “É notícia!”, da Rede TV!, o ministro Gilberto Carvalho disse que Fux o procurou e tomou a iniciativa de afirmar que não havia provas no processo. “Ele foi falar comigo também e, sem que eu perguntasse nada, ele falou para mim o que falou para os outros: que ele tinha estudado o processo, que o processo não tinha prova nenhuma, que era um processo sem fundamento e que ele tomaria uma posição muito clara”, disse ele Carvalho (assista aqui ao vídeo do programa). “É uma questão que a consciência dele vai trabalhar.”

Na entrevista, o ministro Gilberto Carvalho também reafirmou que o presidente Lula não tinha conhecimento das relações do PT com Marcos Valério. Ele relatou ainda que, no auge do escândalo, em 2005, o presidente o pediu que viajasse a São Paulo e conversasse com o tesoureiro Delúbio Soares para entender o que estava acontecendo. Delúbio teria feito um relato sobre dívidas de campanha de 2002 e compromissos assumidos com os partidos aliados para as eleições de 2004. E disse que havia uma solução que passava por alguns bancos, que não teria sido aceita pelo ministro Antônio Palocci, restando como alternativa a operação com os bancos mineiros.

Na entrevista, o ministro Gilberto Carvalho também acusou o preconceito de colunistas da grande imprensa contra o PT e o presidente Lula. “Imagino o desespero dessa gente quando vê o resultado das pesquisas e das eleições. Nossa insurgência não é contra a notícia. O problema é a carga ideológica que é reveladora de uma inconformidade total com o fato de um metalúrgico de nove dedos, que não passou pela universidade, ter compromisso não com as elites, mas com os mais pobres. É um novo Brasil que está surgindo”.

Luta contra o câncer vai encerrar o livro de Fernando Morais sobre Lula

12 de junho de 2012

Jacqueline Patrocínio, via Comunique-se

O jornalista e escritor Fernando Morais foi o entrevistado da madrugada de segunda-feira, dia 11, do programa “É notícia”, apresentado por Kennedy Alencar na RedeTV. Durante o encontro, Morais falou sobre a carreira, obras publicadas e o envolvimento com a política.

Morais está preparando um livro sobre a vida do ex-presidente Lula. Inicialmente, a obra retrataria apenas um recorte de sua vida, dos anos de 1980, quando deixa a prisão, até a passagem de governo para Dilma Rousseff em 2010. Entretanto, com a doença de Lula, se estenderá e falará da luta do petista contra o câncer. O jornalista vem acompanhando Lula desde 2002 e o lançamento do livro está previsto para 2013.

Morais também recordou o início da infância em Mariana, Minas Gerais, quando pensava em ser arquiteto ou piloto. Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo, e com outros jovens foi convidado por Mino Carta para colaborar com o Jornal da Tarde. Já atuou nas redações da Veja, Folha de S.Paulo e TV Cultura. Na política já atuou como deputado (1978–1986), secretário da Cultura (1988–1991) e da Educação (1991–1993) do Estado de São Paulo. Seu início no jornalismo foi lembrado durante a entrevista.


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