Via Blog do Kennedy
Ao “10 Perguntas”, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, diz que “a máquina pública [da capital paulistana] estava tomada por esquemas de corrupção”. Ele fez a afirmação ao responder à pergunta 2, que questionava se ele havia comprado brigas com muitos setores ao mesmo tempo e se isso era responsável pela baixa avaliação do seu governo nas pesquisas. “Não gostaria de passar meus quatro anos sendo mais um prefeito.” Afirma que comprou mais brigas quando era ministro da Educação. Na pergunta 1, diz que sua prioridade é governar “para quem mais precisa do serviço público” e que São Paulo vive uma “crise financeira há 20 anos”, o que a deixa sem capacidade de investir o necessário para atender demandas. Na pergunta 3, nega que a presidente Dilma Rousseff ou o ex-presidente Lula tenham feito pressão para ele suavizar eventual investigação de corrupção da administração anterior, de Gilberto Kassab (PSD), aliado do PT no plano federal.
Pergunta 1 – “São Paulo vive crise financeira há 20 anos”
Pergunta 2 – As batalhas de Haddad
Pergunta 3 – Kassab, Dilma e Lula
São Paulo não vai reajustar a tarifa de ônibus em 2014
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, diz que não está no “planejamento reajuste neste ano” da tarifa de ônibus. Ele dá essa resposta na pergunta 4, quando defende que a municipalização da Cide, um tributo federal, seja destinada a financiar o transporte público no país. Haddad acredita que, por ser ano eleitoral, há chance de essa proposta vingar para atender a demandas do eleitorado. “Se não acontecer neste ano, vai ser muito difícil acontecer.” Na pergunta 5, defende a mudança do índice de correção da dívida paulistana com a União e de mais 175 municípios, onde vivem um quarto da população. Ele compreende a dificuldade do governo federal para mudar o índice sem criar turbulência econômica. Acha necessário explicar ao mercado que não se trata de “irresponsabilidade fiscal”. Afirma ser “o contrário”. Na visão do prefeito, seria um gesto de “responsabilidade federativa”. Na questão 6, diz que a Polícia Militar lhe deu relatos de queda da criminalidade na Cracolândia após o início da Operação Braços Abertos. Considera superada a crise com o governo do Estado pela “lamentável” ação recente da Polícia Civil na Cracolândia. Afirma que esse evento “não foi capaz de quebrar o laço de confiança” entre usuários e a Braços Abertos.
Pergunta 4 – Não haverá reajuste de tarifa de ônibus em 2014
Pergunta 5 – Dívida da Prefeitura de São Paulo
Pergunta 6 – Operação Braços Abertos
“É tarefa do PT, na eleição, criticar Alckmin.”
Ao “10 Perguntas”, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, responde à crítica do PT de que ele tem proximidade excessiva com o governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) e de que deveria se afastar do tucano. Segundo ele, a tarefa de criticar não cabe a ele, prefeito, mas ao PT e ao candidato do partido, Alexandre Padilha. Também diz que o momento propício de criticar o governador será no horário eleitoral, na reta final da eleição. Na questão 9, Haddad declara que o PT “não fez oposição muito vigorosa ao governo Kassab”, mas, na campanha em que ele foi candidato, teve a capacidade de “marcar diferenças”. Como administradores, Haddad diz que ele e Alckmin têm de se entender “para o bem da população”. Se houver briga, diz, “o mais pobre é que vai pagar a conta”. Na pergunta 8, conta que sabia que haveria desgaste com a decisão de priorizar o transporte público, com criação de mais faixas exclusivas. “Não há alternativa a isso.” Na questão 7, avalia que as polícias do país precisam mudar para lidar com os protestos. “Nós não temos forças de segurança preparadas para a nova realidade.” Na questão 10, fala das marcas do seu governo e da gestão Dilma. Sobre o governo federal, diz ser difícil separar as administrações Lula e Dilma. A respeito do seu primeiro ano como prefeito, destaca reforma educacional, medidas na área da saúde e de transporte e a operação “Braços Abertos”.
Pergunta 7 – Polícia e repressão a protestos
Pergunta 8 – Transporte público em São Paulo
Pergunta 9 – Resposta à pressão do PT para se afastar de Alckmin
Pergunta 10 – Marcas dos governos Haddad e Dilma
***
Leia também:
MP abre inquérito civil contra Kassab por receber fortuna da Controlar
Kassab recebeu uma “verdadeira fortuna” da Controlar, diz testemunha da máfia do ISS
Máfia demotucana: A lista dos corruptores do ISS
Máfia demotucana: Planilha aponta que 410 empreendimentos pagaram propina a fiscais
Receita do município de São Paulo sobre R$30 milhões com o fim da máfia dos fiscais
Fernando Haddad: “A máfia não seria descoberta sem a ajuda de Donato.”
PT defende José Eduardo Cardozo e aponta “gavetas vazias”
Antônio Lassance: Arroubo tucano é pânico
Máfia demotucana: José Eduardo Cardozo diz que processará pessoas que o ofenderam
Máfia demotucana: Investigação de propina em São Paulo avança sobre a gestão Serra
Máfia demotucana: Haddad desmente Folha sobre repasse de informações à Polícia Civil
Paulo Moreira Leite: Cardoso, Donato e a fábula da classe dominante
A máfia dos fiscais quer pegar Haddad
Máfia demotucana: Secretário ligado a José Serra será convocado a depor em São Paulo
“Não há como recuar, e não haverá recuo”, avisa prefeito Haddad
Máfia demotucana: Como a mídia protege e protege Serra e Kassab
Máfia demotucana: Quadrilha zerou ISS de 107 prédios em São Paulo
Máfia demotucana: Situação era de degradação, diz Haddad sobre a quadrilha do ISS
MP/SP mira Kassab para livrar José Serra
Serra defende ex-secretário citado no escândalo da máfia demotucana: “É íntegro e competente.”
Máfia demotucana: A dama do achaque abre o jogo
Máfia demotucana: “Arquiva”, manda Kassab
Máfia demotucana: A Folha se considera só um papel pendurado na banca
“O implacável braço direito de Serra” e o caso de corrupção em São Paulo
Seus problemas acabaram: Filie-se ao PSDB
Braço direito de José Serra mandou arquivar denúncias de pagamento de propina para construtoras
Prefeito Haddad e a lição de ética
Após investigações, Haddad manda prender ex-funcionários da gestão Kassab/Serra
Há mais envolvidos no esquema de corrupção do governo Kassab/Serra, diz Haddad
Você precisa fazer login para comentar.