Posts Tagged ‘Geraldo Alckmin’

A crucificação de André Vargas versus a preservação de Robson Marinho

11 de abril de 2014
Andre_Vargas05_Marinho

Jornalismo de esgoto: O deputado André Vargas está sendo crucificado antes que os fatos sejam devidamente apurados. Robson Marinho é poupado, mesmo tendo provas irrefutáveis contra ele.

Paulo Nogueira, via DCM

Seu maior crime, naturalmente, da ótica da mídia que conforme ele bem notou promove um “massacre”, é ser do PT. Até aqui, o que se sabe de concreto é que ele é amigo de um doleiro preso. Textos absolutamente enviesados tiram conclusões precipitadamente devastadoras de conversas vazadas pela Polícia Federal.

Que se apurem os fatos, claro. Mas a histeria condenatória é fundamentalmente injusta e maldosa. O que incomoda no episódio para quem faz jornalismo apartidário e independente como o DCM é o tratamento diferente que a mídia dispensa aos suspeitos de corrupção.

Enquanto isso perdurar, o combate à corrupção não vai avançar. Uma prática corrupta não vai resolver nada no capítulo da corrupção.

Compare a estridência deste caso com, por exemplo, o de Robson Marinho, o fundador do PSDB, sobre o qual chovem torrencialmente provas de recebimento de propinas no Metrô de São Paulo.

Até a Suíça já se movimentou, ao bloquear uma conta milionária de Marinho. Mas este episódio não comove a mídia, assim como o escândalo do helicóptero da cocaína e tantos outras histórias que não cabem no “interesse público” das companhias de mídia.

Marinho – que não se perca pelo sobrenome – ainda hoje é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, sinecura pela qual recebe R$20 mil por mês.

O propósito do TCE é fiscalizar as contas do governo estadual. Pausa para rir. Isto sim é o que se pode chamar de aparelhamento da fiscalização.

Marinho foi indicado por Mário Covas, de quem era amigo pessoal. Um jornalista que questionou Covas sobre a ética de colocar um amigo numa função tão delicada recebeu uma patada como resposta.

Vargas, massacrado, se afastou da vice-presidência da Câmara para se defender.

Marinho, poupado e blindado, permanece no TCE a despeito das provas de corrupção.

É um retrato do Brasil.

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Um mistério: Como Alckmin sobrevive à sua mediocridade?

28 de março de 2014
Alckmin_Espelho01

Alckmin: um governo marcado pelo nada absoluto.

Via Crônicas do Motta

O governador paulista, Geraldo Alckmin, é um político raro: ao contrário da maioria, ele fez sua carreira aparecendo o menos possível na mídia, fugindo de qualquer tema polêmico, se escondendo de tudo e de todos. É um notável exemplo de alguém absolutamente medíocre que deu certo, que chegou lá. Um caso inexplicável de sucesso: a marca de seu governo é o nada, o vazio. Não elege prioridades, não ostenta bandeiras, não contribui com uma ideia para o desenvolvimento do país, não faz um discurso digno de nota – suas frases quase não têm verbo, são como slogans publicitários.

É para ser estudado…

Mas a cada dia que passa sua (indi)gestão, tão bem maquiada pelo silêncio estrondoso da imprensa, sofre pequenos abalos, mínimas fissuras, como os casos recentes do escândalo do Metrô e o colapso do abastecimento de água. Incrível como ele ainda sobrevive a tais calamidades.

Só a benevolência da mídia, a escandalosa blindagem que se construiu em torno de sua figura, o controle da Assembleia Legislativa e a lealdade e união de seu grupo político podem explicar como Alckmin não é hoje um cadáver político insepulto e tenha grandes chances de ser reeleito.

Sua última declaração pública, a respeito do estudo que mostra que a Polícia Militar paulista mata três vezes mais negros que brancos, é um primor de canalhice – nada que contrarie outras que foram dadas sobre o tema da segurança pública, principalmente:

“A academia de Polícia Militar do Barro Branco é muito rigorosa. A formação de nossos policiais é muito rigorosa. Há cursos voltados à questão de direitos humanos, respeito às pessoas. A polícia de São Paulo é extremamente preparada. Ela faz cumprir a lei, mas com respeito às pessoas”, disse o governador, com a convicção dos piores atores canastrões que o cinema já produziu.

O governador do Estado mais rico e importante da federação afirmar uma coisa dessas é, por si só, uma prova de que São Paulo está sendo governado por um lunático, por um sujeito que não vive a realidade, está em outro mundo.

Mas se fosse só isso…

Os sintomas dessa perturbação mental de Alckmin são visíveis ainda nas reiteradas vezes em que iludiu a opinião pública ao dizer que não haverá racionamento de água em São Paulo – quando ele já ocorre de fato nos bairros mais pobres –, em sua inação para pelo menos tentar reverter o quadro de colapso no abastecimento, e, agora, em sua mudez em relação a esse acinte à população que foi a propaganda radiofônica do Metrô que diz que trem superlotado é ótimo porque permite que os manos xavequem as minas.

E o pior de tudo é que não dá para afirmar que esse é o fundo do poço.

Com a eleição se aproximando, é bem provável que a ansiedade e o nervosismo provoquem manifestações ainda mais graves em Sua Excelência.

***

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22 de março de 2014

Metro_Siemens154_Quercia

Documentos apresentados por ex-executivo da multinacional francesa ao Ministério Público apontam pedido de propina de 10% de João Leiva, que comandou Energia no governo Quércia, em 1989. O valor não foi pago porque negócio só foi fechado nove anos depois, no governo Covas, com Andrea Matarazzo na pasta. Também há indício de suborno ao sociólogo Cláudio Petrechen Mendes, lobista ligado à administração estadual de Luiz Antônio Fleury Filho (1991-1994).

Via Brasil 247

Ex-executivo da Alstom afirmou em depoimento ao Ministério Público que o esquema de pagamento de propina a governos paulistas para garantir contratos remonta a 1989, do então governador Orestes Quércia.

Em documento entregue aos promotores, de dezembro de 1989, Michel Cabane, executivo da Cogelec, empresa do grupo Alstom, relata a diretores que recebera o pedido de 10% de J.L. – referência às iniciais do secretário de Energia João Oswaldo Leiva, que morreu em 2000. Valor não teria sido pago porque negócio só foi fechado nove anos depois.

Promotoria reuniram provas de que pagamento de propina ocorreu em 1998, no contrato de R$263 milhões com Eletropaulo e EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) para fornecer subestações de energia elétrica, no governo de Mário Covas (PSDB). Na época, pasta era comandada por Andrea Matarazzo.

Também há indício propina ao sociólogo Cláudio Petrechen Mendes, suposto lobista ligado à administração estadual de Luiz Antônio Fleury Filho (1991-1994).

***

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20 de março de 2014

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Via Correio do Brasil

Concentrada na capital paulista, com o apoio explícito do governador do Estado, Geraldo Alckmin, a extrema direita programou para o sábado, dia 22, no Centro de São Paulo, a reedição da marcha que procurou justificar socialmente o golpe militar de 1964: a Marcha da Família, com Deus pela Liberdade. Analistas políticos ouvidos pela reportagem do Correio do Brasil não apostam R$0,10 no sucesso da passeata, mas, se veem com naturalidade o apoio que tem recebido de meios de comunicação ligados aos setores mais retrógrados da sociedade brasileira, como o diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, chamaram atenção para o envolvimento de uma tevê pública na divulgação do libelo golpista, que defende uma nova tomada do poder por parte dos militares.

Os vídeos publicados nas redes sociais mostram contradições e muita confusão ideológica por parte dos organizadores, o que beira o ridículo. Em seu vídeo de convocação para o ato, uma das integrantes fala contra a desigualdade social, enquanto outro “coxinha”, como são chamados os direitistas reacionários, em entrevista à Folha, critica a distribuição de renda no país: “Imagina todo mundo tendo condições de viver num mundo igualitário, não existe isso”.

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Uma das organizadoras da marcha golpista, Trevisani aparece ao lado do governador Alckmin.

Uma foto divulgada no perfil que a manifestante de ultradireita mantinha em seu perfil do Facebook, removido há pouco, a colocava ao lado do governador do Estado, Geraldo Alckmin, no que parece ser um evento da extrema direita. Ao fundo outro rapaz que foi entrevistado no vídeo da Folha. No caso, a presença do governador Alckmin, ainda que não confirmada, oficialmente, indica ainda participação da extrema direita religiosa, posto ser de domínio público sua participação na Opus Dei, a facção da Igreja Católica mais à direita.

Além de Alckmin, já se manifestaram abertamente favoráveis à manifestação golpista outros representantes da direita nacional como o colunista da Folha Olavo de Carvalho, o deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) e a jornalista Rachel Sheherazade que recentemente justificou e defendeu a agressão contra um jovem negro amarrado em um poste no Rio de Janeiro.

Para enfrentar os golpistas, setores da esquerda convocaram, para o mesmo local e horário, a Marcha Anti-Golpista e antifascista. A concentração será dia 22, na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, às 15 horas.

Incitação ao crime

Em sua página, na internet, o jornalista Fernando Brito, editor do site O Tijolaço, questiona a presença pública de manifestantes que, abertamente, incitam o crime. “Qual a dosagem de ódio e insanidade que determina que alguém passou da linha?”, questiona. Brito exemplifica o caso do fotógrafo Bruno Toscano:

“Bruno é uma das sumidades que apareceram num vídeo como organizadores da Marcha da Família com Deus 2, o Retorno. É ele de óculos escuros, despejando asneiras como ‘não votaria em alguém menos preparado intelectualmente do que eu’, ‘imagina eu tendo uma Ferrari, você tendo uma Ferrari, todo o mundo tendo uma Ferrari’ e ‘quem é o dono do mundo é o barão Rothschild’. Se fosse só mais um maluco anticomunista falando bobagens, tudo bem. Mas Bruno é mais do que isso. Um apologista da violência com obsessão pela ‘ameaça socialista’, os gays, clamando por um golpe militar e pedindo sangue”, afirma, em seu artigo.

Bolsonaro24

Bolsonaro apoia a ditadura militar no Brasil.

“Já era uma figura carimbada na internet, foi processado e denunciado algumas vezes no Facebook. Nascido em Belém do Pará e morando em São Paulo, era administrador de uma página no FB chamada Revoltados Online. No ano passado, convocou seus amigos para um ato contra o Foro de São Paulo que acabou em pancadaria. Skinheads e neonazistas partiram para cima de militantes de esquerda. Uma senhora de 56 anos apanhou”.

“Adora ameaças e bravatas: ‘Vamos lançar uma campanha: Cuspa na cara de um político, ministro e abutre togado… É o que 99% deles merecem… Já que cuspiram na cara de nossos bravos militares que impediram a comunização do Brasil na década de 60… Se eles podem, porque não podemos???’. Também sugere justiçamentos: ‘Está mais do que na hora dos PTraíras serem fuzilados em praça pública de preferência… Assim como os italianos fizeram com Mussoline (sic)’. No pacote de imbecilidades entram também, claro, as doenças de sempre, como homofobia, racismo (há uma série inacreditável sobre nordestinos) e irresponsabilidade generalizada. O ex-prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, do PSOL, o processou depois de ser acusado de ‘roubar o leite das crianças’ e de ter ‘enriquecido ilicitamente’. Claro que quem o leva a sério são os fanáticos de extrema-direita que, no final das contas, não enchem um micro-ônibus, apesar do barulho que fazem. Mas basta um para uma besteira acontecer. Basta um palhaço, como Bruno. Um palhaço perigoso, que comete diariamente o incitamento de crimes de ódio e intolerância sob o governo que ele chama de ditadura”, alerta Fernando Brito.

Tevê pública

O jornalista Paulo Nogueira, editor do site Diário do Centro do Mundo, também aborda a questão sob o ângulo do apoio que um evento, marcadamente golpista, recebe de uma emissora estatal de tevê: “Os contribuintes de São Paulo estão pagando para que a tevê pública do Estado, a TV Cultura, divulgue a Marcha da Família. O evento é organizado por golpistas e terroristas assumidos, embora a tevê os tenha pintado com tintas graciosas. O tal Bruno Toscano, que ganhou destaque no jornal impresso, no UOL, e agora é estrela da TV Cultura, tem longa ficha criminal”.

Nogueira também aponta a presença de “Maycon Freitas, eleito pela (revista semanal de ultradireita) Veja no ano passado como ‘a voz que emergiu das ruas’. Hoje ele se assume, com orgulho, de direita, e também defende uma intervenção militar. ‘Provisória’, diz ele, sem saber que repete o que também diziam em 64. É evidente que a mídia está procurando salvar a marcha de um fracasso absoluto. Tenta-se, a todo custo, promovê-la, por motivos que não seria difícil imaginar. A TV Folha até tentou fazer um contraponto: uma entrevista com Clovis Rossi falando mal da marcha, mas a tentativa é só para disfarçar”.

“Há 50 anos, a Folha de S.Paulo assumia-se francamente em favor da derrubada do presidente eleito, João Goulart. Para isso, o jornal, assim como quase todos os grandes meios de comunicação da época, se valiam de uma verdadeira alquimia verbal: os golpistas eram chamados de democratas e o golpe foi chamado de movimento de retorno à democracia. Foi o maior engodo da história do Brasil. E foi preparado meticulosamente, ao longo de muitos anos, contando com gordo financiamento dos Estados Unidos. Agora sabemos que a cúpula militar foi subornada. Há relatos de generais recebendo ‘malas de dólares’ pouco antes do golpe”, segue Nogueira.

É curioso que a Folha, que jamais se desculpou pelo apoio ao golpe, agora dê tanto espaço a Bruno Toscano, um dos organizadores da Marcha da Família, a qual defende, entre outras coisas, justamente uma nova “intervenção militar”, conclui o jornalista Miguel do Rosário, editor do site O Cafezinho.

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MP abrirá as cinco primeiras denúncias criminais no cartel do trensalão

19 de março de 2014

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Via Blog do Zé Dirceu

Estão em fase final de redação e dentro de 15 dias entram na Justiça as primeiras cinco denúncias criminais que o Ministério Público (MP) vai mover contra dirigentes e ex-dirigentes de multinacionais por formação de cartel e fraudes de licitações no chamado cartel do trensalão, o esquema de superfaturamento de contratos e pagamento de suborno e propinas que funcionou por 10 anos durante três governos tucanos no Estado, os de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

O esquema montado e que funcionou de forma muito bem azeitada no setor metroferroviário (Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM) entre 1998 e 2008 tem, assim, as primeiras ações criminais referentes ao crime de cartel em São Paulo, abertas seis anos depois que as primeiras denúncias surgiram em 2008.

Para abrir essas cinco ações, o MP investiga 40 executivos, mas ainda não está decidido se todos serão acusados perante a Justiça. Nestes cinco processos criminais não haverá denúncias contra agentes públicos, porque as ações não tratarão de corrupção, investigada em outra frente pelo MP. As cinco ações estão em fase final de elaboração pelo Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), o braço do MP que combate cartéis.

*** Trensalão*

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Para especialistas, fuga espetacular do PCC foi jogada eleitoral e arriscada

18 de março de 2014

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Estudiosos de segurança pública e mídia avaliam que noticiário fortalece “marca” da facção e que governo tucano faz “jogo de cena”. Para sociólogo, tema é “calcanhar de aquiles” do PSDB.

Gisele Brito, via RBA

Desde o dia 27 de fevereiro, parte da imprensa dá detalhes de um plano de fuga de quatro líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Bandidos treinados para pilotar helicópteros iriam fazer o resgate. A história veio a público graças ao vazamento de uma investigação das polícias Civil e Militar e do Ministério Público de São Paulo. Após a revelação, o governo estadual pediu a transferência dos nomes investigados para o Regime de Detenção Diferenciado (RDD), onde os presos ficam 22 horas diárias em solitárias durante 60 dias. Para especialistas em segurança pública e comunicação ouvidos pela RBA, o estardalhaço em torno da suposta fuga fortalece a “marca” do PCC e é motivado pelo ano eleitoral.

Antes de se tornar público o plano, nenhum planejamento preventivo havia sido feito para impedir a execução. Houve apenas o deslocamento de homens do Comando de Operações Especiais (COE) da PM – com armamento capaz de derrubar helicópteros – para o entorno da Penitenciária 2, em Presidente Venceslau, no interior paulista.

Além da transferência de Marcola e de mais três membros do PCC para o RDD, ninguém foi preso. Pelo contrário. Segundo notícia da Folha de S.Paulo do dia 12 de março, Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, um dos principais articuladores do plano, foi, no dia 12 de janeiro, levado para a 73º DP, no Jaçanã, zona norte da capital, por estar com documentos falsos. Na época já se investigava a fuga e a sua participação, mas ele foi liberado.

Ainda assim, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) repetiu o discurso de que “São Paulo não se intimida”, minimizou a força do PCC e enfatizou a qualidade da polícia. E setores da mídia potencializaram tanto o espetacular plano de fuga quanto a inteligência dos órgãos de segurança pública do estado.

A coordenadora do curso de jornalismo da Universidade Mackenzie, Denise Paieiro, que pesquisa a relação entre mídia e discurso do terror, destaca que a cobertura dedicada ao assunto fortalece a imagem da organização criminosa. “Os veículos de comunicação perderam um pouco a mão em vários momentos. Deram detalhes da operação. Entrevistaram especialistas que ampliaram esses detalhes, o que aumenta o medo potencial de terror. Tem notícia? Tem. Mas é uma informação realmente relevante ou estamos fortalecendo a imagem da organização?”

Sobre a atuação do governo, mais do que o discurso, a postura da gestão tucana aponta uma tentativa de conciliação com o PCC, o que se explicita com o episódio da fuga. “Tem toda uma sensação de combate efetiva, mas, do outro lado, tem uma ação de manter o acordo feito em 2006, de manter a acomodação para que não ocorra uma ruptura generalizada em todo o sistema”, avalia a socióloga Camila Nunes Dias, autora do livro A história secreta do PCC.

A maior demonstração de força do PCC ocorreu em maio de 2006, quando policiais foram assassinados em emboscadas e ônibus foram queimados, levando pânico à capital paulista. A ação foi coordenada de dentro de presídios e executada por dezenas de pessoas nas ruas. Depois de dois dias de terror, os ataques só cessaram depois do governo negociar com Marcola.

O grupo atingiu tal capacidade de articulação depois de crescer à margem das preocupações do governo estadual, responsável pelos presídios e que, como agora, manteve o discurso de minimizar o poder da facção.

Camila Nunes aponta que a resposta ao suposto plano de fuga era previsível e que, na realidade, o governo Alckmin manobraria a situação para se beneficiar dela. “Considerando o perfil do Marcola, não acho razoável que ele fosse armar algo tão mirabolante. E, se fosse verdadeiro esse plano, você pediria uma internação em RDD por apenas 60 dias? A leitura que eu tenho feito é que é um jogo de cena para mostrar ação.”

A socióloga entende que a divulgação do plano se trata de estratégia política de grupos que fazem parte do governo do PSDB. “Tem gente pensando nos debates das eleições que vem aí. Tudo isso é parte desse cenário pré-eleitoral. O PCC é um dos calcanhares de aquiles desse governo”, prossegue.

O presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Lima, vê no reconhecimento do poderio de uma organização criminosa a peça fundamental para seu enfrentamento. “Isso aconteceu, por exemplo, no caso da máfia italiana, quando os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo se uniram para criar mecanismos de contenção. Mas não no enfrentamento com tiro. Isso, no caso brasileiro, é ainda mais complexo, pois nós não temos a cultura da transversalidade, das secretarias que se conversam, interação entre as polícias e outros órgãos do sistema de justiça”, comenta.

Enquanto o enfrentamento não vem, o PCC se fortalece. O doutor em Ciências Sociais Guaracy Mingardi, ex-secretário nacional de Segurança Pública, diz que a transferência dos líderes da facção para o RDD, odiado pelos detentos, pode ser o estopim para uma nova rodada de rebeliões ou terror, como a de 2006. “Para isso acontecer, só depende de clima. Mas se não houver esse clima, não é por enfraquecimento do PCC ou ação do Estado. Desde 2006, o PCC só se fortaleceu”, analisa.

Mingardi lembra que, em anos eleitorais, o Estado fica mais frágil, submetido a interesses obscuros, e as organizações criminosas ganham mais poder de barganha para pressionar os governantes e não serem incomodados. “Por isso, a tendência é tentar apaziguar com medidas pouco efetivas, como o RDD de 60 dias”, conclui.

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