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Recife: A “cota fantasma” do PSDB

4 de maio de 2013
Mulheres_Recife_PSDB

Elas foram candidatas a vereadoras e nem sabiam. Agora estão com dívidas. Foto de Edmar Melo/JC Imagem.

Bruna Serra, via Jornal do Comercio e lido no Blog do Jamildo em 4/5/2013

Moradoras de Brasília Teimosa, célebre comunidade da Zona Sul do Recife, oito mulheres com idade entre 70 e 80 anos compartilhavam na quarta-feira, dia 24, um bolo de milho quentinho. A casa de número 14 da Rua Japerica virou ponto de encontro após elas descobrirem que foram vítimas de um crime eleitoral.

As oito estão impedidas de votar, tirar passaporte, tomar posse em cargo público ou participar de concursos. Não apresentaram as prestações de contas da campanha eleitoral do ano passado. O curioso é que elas dizem não saber que haviam disputado uma vaga na Câmara de Vereadores do Recife. Mas disputaram. E mais: foram votadas.

Atendendo a um pedido de Elides Queiroz, famosa líder comunitária de Brasília Teimosa, e de um homem identificado como Herberth Alexandre de Barros Campos, as oito mulheres assinaram um documento com informações sobre suas escolaridades.

“Ele foi na minha casa, ditou o que eu deveria escrever e depois pediu que eu assinasse. Me disse que era apenas para reativar o meu cadastro de filiação ao partido”, conta Maria da Paz do Nascimento, uma senhora discreta e de óculos. Ela se referia a Herberth, que em 9 de janeiro deste ano foi nomeado auxiliar no gabinete da vereadora Aline Mariano (PSDB), líder da oposição. O cadastro em questão é o do PSDB do Recife.

De posse do atestado de escolaridade e com os números da identidade, CPF e título de eleitor das oito mulheres, Elides Queiroz e Herberth abriram contas bancárias na agência do Banco do Brasil da Avenida Agamenon Magalhães. Em seguida, o registro de candidatura foi efetivado com uma previsão de gastos de campanha entre R$300 mil e R$360 mil.

“Um dia eu estava lavando minha calçada, quando um vizinho apareceu e perguntou: ‘Como a senhora se candidata a vereadora e nem avisa?’. Fiquei achando que era brincadeira até que meu filho entrou na internet e confirmou”, relata Sônia Lustosa, dona de casa na Rua Japerica e primeira a descobrir o esquema.

Após comentar com a vizinhança o ocorrido, Abraão Lustosa, filho de Sônia, descobriu as outras vítimas. Decidiram, então, procurar o advogado Marcel Barbosa, que ingressou com a queixa-crime junto ao Tribunal Regional Eleitoral, sob o protocolo 191.299/2012, no dia 20 de dezembro do ano passado. Aline Mariano é citada no processo como parte beneficiada pela engenharia eleitoral praticada por seu assessor.

A motivação do esquema é simples. Para evitar que partidos ou coligações sejam dominados somente por homens, a legislação eleitoral exige uma participação mínima de 30% de mulheres no total de candidatos inscritos. Foi justamente para cumprir a determinação que os partidários da vereadora inscreveram as oito mulheres como candidatas.

“Não tenho nem um real no banco. De repente vejo meu nome na internet com R$360 mil para prestar contas. De onde vou tirar um dinheiro desses?”, indagou Iraci Rita da Silva Melo.

Outras vítimas, Maria Cleópatra Braz e Maria Luiza Moreira dos Prazeres ainda conseguiram dois votos cada uma. “Como é que pode isso?”, questionou Maria do Livramento Costa, última a chegar ao encontro por causa de dificuldades de locomoção. Ela tem 76 anos.

Mais nova entre as candidatas virtuais, Risonelma Bezerra carrega os documentos que provam que sua assinatura na carteira de identidade e na ficha de candidatura são grosseiramente diferentes. “Sou muita amiga do filho de dona Elides e só assinei esse documento porque confiei. Ele foi na minha casa e até foto de celular tirou. Depois descobri que era a foto da urna”, conta.

Diligências
O crime vem sendo investigado pela Polícia Federal e deve ser julgado na esfera eleitoral. Assim que recebeu o processo em seu gabinete, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Ricardo Paes Barreto, encaminhou-o à polícia.

O caso ainda está em fase de inquérito e algumas diligências estão sendo realizadas para esclarecer detalhes. A queixa-crime impetrada conjuntamente pelas oito mulheres pede o indiciamento de Elides Queiroz e Herberth Alexandre por falsidade ideológica e estelionato.

Aline Mariano é citada como beneficiária do golpe, mas novas diligências realizadas pela PF irão averiguar se há o envolvimento da vereadora com os responsáveis por coletar as assinaturas e fazer o registro das candidaturas.

Resumo geral do resultado das eleições municipais de 2012

27 de novembro de 2012

A tabela elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) com dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sistematiza o resultado das eleições municipais de 2012, reunindo num só lugar o número de prefeitos e vereadores eleitos por cada partido, tudo organizado por estado e região, além do resultado nacional.

Cada leitor poderá tirar suas próprias conclusões a partir da tabela. Entretanto, o Diap, num esforço de interpretação, fez um recorte do resultado da eleição, classificando os partidos em quatro grupos: 1) os grandes, 2) os médios, 3) os pequenos, e 4) os micro ou nanicos.

Grandes

Na categoria de grandes estão os partidos que elegeram mais de 500 prefeitos e mais de 5.000 vereadores.

Prefeitos: o PMDB elegeu 1.022; o PSDB, 700; e o PT, 635.

Vereadores: o PMDB elegeu 7.947; o PSDB, 5.250; e o PT. 5.184.

Médios

Na categoria de médios estão os partidos que elegeram entre 250 e 500 prefeito e entre 3.000 e 5.000 vereadores.

Prefeitos: o PSD elegeu 494; o PP, 468; o PSB, 442; o PDT, 309; o PTB, 295; o DEM, 277; e o PR, 274.

Vereadores: o PP elegeu 4.923; o PSD, 4.653; o PDT, 3.652; o PTB, 3.570; o PSB, 3.548; o DEM, 3.270; e o PR, 3.176.

Pequenos

Na categoria de pequenos estão os partidos que elegeram entre 50 e 250 prefeitos e entre 800 e 2.000 vereadores.

Prefeitos: o PPS elegeu 123; o PV, 97; o PSC, 83; o PRB, 78; e o PCdoB, 56.

Vereadores: o PPS elegeu 1.856; o PV, 1.585; o PSC, 1.463; o PRB, 1.202; e o PCdoB, 973.

Micro ou nanico

Na categoria de micro ou nanico estão os partidos que elegeram menos de 50 prefeitos e menos de 800 vereadores.

Prefeitos: o PMN elegeu 42; o PTdoB, 26; o PRP, 24; o PSL, 23; o PTC, 19; o PHS, 17; o PRTB, 15; o PTN, 12; o PPL, 12; o PSDC, 9 e o PSol, 2.

Vereadores: o PSL elegeu 759; o PMN, 603; o PRP, 579; o PHS, 544; o PTdoB, 534; o PTC, 483; o PTN, 426; o PSDC, 444; o PRTB, 416; o PPL, 177; o PSol, 49; o PCB, 5; e o PSTU, 2.

Radiografia do voto

Levantamento do Diap reuniu, numa única tabela, o desempenho dos partidos na eleição de 2012. Nela, o leitor encontrará o número de votos para prefeito e vereador de cada partido, organizado por estado e por região, além de total de votos de cada agremiação em todo o país, num verdadeiro raio “x” dos partidos políticos no Brasil.

Com esta tabela, é possível identificar as concentrações eleitorais dos partidos e identificar os que têm dimensão nacional e os que só têm força eleitoral em alguns estados ou regiões. O PT foi o capital em número de votos para prefeito e PMDB para vereadores.

Essa tabela é parte de um dossiê sobre a eleição municipal que será disponibilizado na página do Diap neste final de outubro de 2012, no qual iremos tratar, entre outras coisas, da efetividade de cada partidos (candidaturas convertidas em mandatos), do número de brasileiros governados por partido, do número de vice-prefeito por partido, da comparação entre o desempenho partidário das eleições de 2008 e 2012 (número de votos, de prefeitos e vereadores eleitos), o desempenho dos partidos nas cidades com mais de 200 mil eleitores.

Acesse a radiografia do voto nas eleições municipais

Deputados e senadores candidatos e eleitos no pleito municipal de 2012

O Diap também fez um balanço das candidaturas de deputados e senadores. Foram candidatos 92 parlamentares ou 15,48% dos congressistas que disputaram os cargos de prefeito e vice-prefeito nas eleições municipais de 2012.

São 87 deputados federais, sendo 81 candidatos a prefeito e seis a vice-prefeito, além de cinco senadores, todos candidatos a prefeito. Concorreram à prefeitura de capital cinco senadores, 41 deputados e cinco candidatos a vice-prefeito.

Eleitos

Dos deputados candidatos foram eleitos 25, sendo 15 no 1º turno e dez no 2º turno. Em relação à eleição de 2008 houve um crescimento 38,88%.

Já entre os senadores, três não foram eleitos no 1º turno e dois que disputaram o 2º turno: a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), em Manaus (AM), e o senador Cícero Lucena (PSDB), em João Pessoa (PB) não lograram êxito nas urnas.

Veja o levantamento completo, tabelas e a estatística dos resultados de eleição em anos anteriores

Texto enviado por Jansen M. Cavalcanti

PSDB não quer pagar dívidas da campanha de Serra

12 de novembro de 2012

Direção estadual do partido se recusa a assumir gastos gerados durante a disputa do tucano à Prefeitura de São Paulo; última negativa se refere a uma fatura de R$1 milhão gastos em materiais gráficos.

Via Brasil 247

Além de ter sido derrotado na disputa à Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) tem recebido alguns “nãos” de seu partido, que não quer pagar as dívidas de sua campanha. Leia abaixo nota publicada na coluna Painel da Folha de S.Paulo de domingo, dia 11:

Pendura eleitoral

A direção estadual do PSDB se recusa a assumir parte das dívidas da campanha de José Serra. A última negativa foi relativa a uma fatura de R$1 milhão em despesas gráficas. O comando paulistano da sigla também alega não ter caixa para ajudar no rateio. Já a equipe de Fernando Haddad ainda precisa recolher R$25 milhões até o dia 30 para fechar a contabilidade eleitoral no azul. Como é improvável que isso ocorra, débitos devem ser quitados pela direção nacional do PT.

José Serra quebra mais uma promessa de campanha

8 de novembro de 2012

Via Sonia Racy

Lembram da cadelinha preta que Serra, em campanha, prometeu adotar ao visitar a Uipa? Pois é. Cansado de esperar, o vereador Roberto Tripoli resolveu levá-la para seu sítio.

***

Serra recusa adoção de filhote feita em campanha

Em campanha em um canil da zona norte, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, defendeu a castração em vez do sacrifício dos cachorros e gatos da cidade. O tucano, que posou para fotos ao lado de filhotes, acabou recusando o pedido de adoção feito por Vanisse Teixeira Orlandi, presidente do Uipa (União Internacional Protetora dos Animais), um local no bairro do Bom Retiro que abriga e cuida de animais de estimação abandonados.

Sobre os humoristas reacionários brasileiros

7 de novembro de 2012

À falta de graça eles aliam um reacionarismo que os isola da voz das ruas.

Paulo Nogueira em seu Diário do Centro do Mundo

O Brasil tem uma esquisitice humorística: os comediantes são reacionários. Não vou entrar no fato de que são essencialmente sem graça. Me atenho apenas ao conservadorismo. Comediantes, como artistas em geral, costumam, em todo o mundo, ser progressistas. Eles quase sempre têm uma forte consciência social que os leva a criticar situações de grande desigualdade e a ser antiestablishment.

Os comediantes brasileiros fogem da regra, e esta é uma das razões pelas quais são tão sem graça. Marcelo Madureira é um caso extremo de conservadorismo petrificado e completo alinhamento com o chamado “1%”. Marcelo Tas é outro caso. De Londres, não o acompanhei, mas ao passar algumas semanas no Brasil, agora, pude ver – sem sequer assistir a um episódio de seu programa – o quanto ele é mentalmente velho.

O que o CQC fez a Genoíno em nome da piada oscila entre o patético, o ridículo e o grotesco. Não me refiro apenas ao episódio em si de explorar o drama de Genoíno. Também a sequência foi pavorosa. Vi no YouTube Tas ter uma disenteria verbal ao falar de Genoíno. Corajosamente, aspas, chamou-o repetidas vezes, aos gritos, de “mequetrefe”.

Não sou petista. Jamais votei uma única vez em Genoíno.

Mas Tas tem condições morais — e conhecimento, pura e simplesmente — para julgar e condenar Genoíno? Várias vezes ele diz que Genoíno foi condenado pela justiça. E daí? Quem acredita na infabilidade da justiça brasileira acredita em tudo, como disse Wellington.

O que me levou a procurar Tas no YouTube foi uma mensagem pessoal que recebi de Ana Carvalho. Ela estava no local em que houve a confusão entre o humorista Oscar Filho e amigos de Genoíno. Ana acabou sendo citada num texto que Oscar Filho escreveu e ficou tão indignada que decidiu escrever sua versão dos fatos numa carta aberta que ela, cerimoniosamente, me pediu que lesse. Li. Primeiro, ela esclarece: ao contrário do que OF escreveu, ela não é militante do PT. Estava apenas votando, com a família, no lugar do tumulto, e tentou ajudar a serenar os ânimos, como boa samaritana.

Ana relata o que ouviu, na refrega, do produtor do CQC e de Genoíno. Do produtor, berros que diziam que os “mensaleiros filhos da puta” iam ser punidos: em vez de um minuto, o programa falaria horas do caso. De Genoíno, ela ouviu: “Calma, calma, sem bater, sem bater”. Mas quem publicaria o que ela ouviu? Essa pergunta Ana fez a si mesma, e é um pequeno retrato da maneira distorcida com que a grande mídia trata assuntos de política no Brasil. A resposta é: ninguém. Nem Folha nem Estadão nem Veja nem Globo publicariam o relato de Ana – embora ela fosse testemunha privilegiada da confusão.

Há formas e formas de violência. O que o pessoal do CQC fez foi uma violência mental, uma tortura. Não faz muito tempo, o mundo soube que presos nos Estados Unidos tinham sido torturados com sessões de música ininterrupta da série Vila Sésamo: 24 horas, 7 dias por semana. (O autor ficou perplexo com o uso dado a sua canções tão inocentes.)

O que o CQC fez tem um nome: tortura moral. Humor não é isso. Citei, em outro artigo, os repórteres do Pânico que invadiram o funeral de Amy Winehouse para fazer piada. Tivessem sido pilhados, terminariam na cadeia – e teriam formidável dificuldade para convencer a justiça londrina de que a liberdade de expressão, aspas, os autorizava a fazer o que fizeram.

Humor sem graça, como o feito no Brasil, é um horror. Mas consegue ficar ainda pior quando à falta de espírito se junta um reacionarismo patológico, uma completa desconexão com o povo brasileiro, e este é o caso de Marcelo Tas e seu CQC.

Depois do 2º turno, Paraisópolis vai de bairro-modelo de Serra a favela-pesadelo de Alckmin

1 de novembro de 2012

Os moradores cobram políticas sociais para que a favela deixe de ser um cenário para o crime (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Poucas horas haviam-se passado desde a derrota do tucano quando o governo estadual anunciou que da comunidade da zona sul paulistana haviam partido as ordens para os ataques contra policiais.

Via Rede Brasil Atual

“Conjuntos habitacionais caprichados, com toda a infraestrutura, lazer. Trabalho do Serra, que deu um duro danado para botar ordem na bagunça deixada na habitação pelo PT.” Esta era a favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, até a meia-noite de segunda-feira, dia 29/10, quando a cidade debatia propostas para o futuro e a comunidade era um modelo que o candidato do PSDB à prefeitura, José Serra, prometia estender para todas as áreas do município.

Serra amargurava as primeiras horas da derrota para Fernando Haddad (PT) quando a Secretaria de Segurança Pública do governador Geraldo Alckmin (PSDB), também tucano, determinou que a Polícia Militar promovesse um cerco à favela – “um bairro, não uma favela”, nas palavras do ex-candidato. “Moradia não é apenas casa construída. Moradia é asfaltamento, água, luz, energia elétrica, escola, saúde. É só olhar o que foi feito em Paraisópolis, o que foi feito em Heliópolis”, vangloriava-se Serra durante o debate eleitoral no SBT, menos de uma semana antes da ocupação policial.

O retrato pintado por Valdemir Marcondes, da Associação Filhos de Paraisópolis, em entrevista à Rádio Brasil Atual, é um pouco diferente. “A polícia chega sem mandato que permita a entrada nas casas, ela já chega invadindo. Para as mães que deixam as crianças em casa isso é bem complicado”, diz.

Também para o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, Paraisópolis é diferente do mar de tranquilidade mostrado na propaganda eleitoral. Foi de lá, disse o secretário, que partiram as ordens para os primeiros ataques contra policiais – 88 haviam sido mortos este ano até ontem. Aquela é a área de atuação do traficante Antônio Cesário da Silva, o Piauí, que recentemente deixou a cadeia. Seria ele, segundo o governo estadual, o responsável por ordenar os crimes. De acordo com dados da Secretaria de Segurança, as ocorrências de tráfico de entorpecentes na região do Morumbi, onde fica a favela do Paraisópolis, subiram de duas, em julho, para quatro, em agosto, número que se repetiu em setembro. No ano passado foram 15 ocorrências no local. Nos primeiros nove meses deste ano, o número já chegou a 17.

“É um momento de dificuldades pelo número de mortes, que impressiona, mas não é crise”, disse Ferreira. “Estamos buscando a motivação desses crimes e não vamos descansar enquanto não encontrarmos todos os autores”, acrescentou. O governo federal diz que ofereceu ajuda antes de a situação se complicar, mas a gestão estadual nega esta versão.

Enquanto isso, os moradores de Paraisópolis deixam claro que preferem ser algo mais que o cenário da propaganda eleitoral. Eles entendem que a comunidade deve receber mais atenção do poder público por meio de políticas sociais, e não policiais, como lembra Marcondes. “As ações pontuais não resolverão os problemas. Precisamos de mais ação social por parte do governo, com mais creches, áreas de lazer, e muitas outras coisas.”


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