Posts Tagged ‘Crescimento’

OsAntiPira: Indústria e comércio iniciam 2014 em crescimento

17 de março de 2014

Comercio03_Industria

Indústria inicia 2014 com crescimento nos principais indicadores, diz CNI

Daniel Lima, via Agência Brasil

A utilização da capacidade instalada da indústria (UCI) registrou o melhor resultado em nove meses, em janeiro, com 82,7%. Esses e outros índices foram divulgados hoje (11) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e estão na pesquisa Indicadores Industriais. O número é importante porque significa que a indústria está ampliando o uso do seu parque fabril. Em janeiro do ano passado, o indicador registrou 83,5%, mas não foi mais repetido nos meses seguintes.

“No ano de 2013 foi muito comum a ocorrência de resultados diversos. Uns [indicadores] com crescimento e outros com queda. O conjunto não foi muito definido, mas janeiro [2014] foi muito positivo. Embora, na comparação com 2013, vemos um resultado negativo no indicador de horas trabalhadas”, disse Flávio Castelo Branco, gerente executivo da CNI.

O faturamento real da indústria, em dados dessazonalizados, também cresceu, alcançando 1,6%, em comparação a dezembro passado e 2,4% ante o mesmo período de 2013, indicou a pesquisa. As horas trabalhadas, na mesma comparação, cresceram 1,4%, em dezembro, mas caíram 0,9% ante a janeiro do ano passado, sendo que o emprego subiu 0,3%, em janeiro, em comparação também a dezembro, e 1,5%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

“O emprego já vinha mostrando resultados positivos. E isso se reflete no resultado da massa salarial, como é possível ver nos números”, disse Castelo Branco. No caso da massa salarial, o crescimento chegou a 0,9%, ante dezembro, e 6,7%, em comparação a janeiro de 2013. O rendimento médio real ficou em 1,1% e 5,1%, respectivamente.

“Quando nós olhamos para o resultado, há uma heterogeneidade nos dados. Ainda não caracteriza um revigoramento. Permanece em nível abaixo do que trabalhamos nos últimos dois, três anos”, avalia o economista.

Ele acredita que os dados de fevereiro devem ser novamente positivos, pois o carnaval neste ano ocorreu em março. Castelo Branco disse ainda que eventuais problemas com a economia da argentina serão compensados com o crescimento da economia mundial, especialmente a Europa e os Estados Unidos.

“Eu creio que a gente tenha que olhar por tipo de produto. Mas, no caso dos manufaturados, isso se reflete na indústria. No caso de commodities, isso vai depender da demanda da China. Mas acho que ela vai crescer acima de 7%, e os preços devem se manter de certa forma estabilizados”, destacou.

***

Vendas no varejo avançam em janeiro muito além das expectativas

Via Correio do Brasil

As vendas no comércio varejista brasileiro avançaram 0,4% em janeiro na comparação com o mês anterior, resultado melhor do que o esperado e suficiente para reverter a contração vista em dezembro e que havia interrompido nove meses seguidos de expansão. Sobre um ano antes, as vendas subiram 6,20% em janeiro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira, dia 13. Em dezembro, as vendas haviam recuado 0,2% na comparação mensal.

Ambos os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters junto a economistas, cujas medianas indicavam queda de 0,30% na comparação mensal e alta de 4,60% ante janeiro de 2013. Segundo o IBGE, seis das oito atividades pesquisadas no varejo restrito subiram na comparação mensal, sendo os principais destaques Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,2%).

A receita nominal do varejo, por sua vez, registrou alta de 0,90% em janeiro sobre dezembro e avanço de 12,5% sobre um ano antes. Já o volume de vendas no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, apresentou alta de 2,1% na comparação mensal, com destaque para o avanço de 1,9% nas vendas de Veículos e motos, partes e peças.

Apesar da recuperação vista no início do ano, o comércio brasileiro tem convivido com cenário pouco alentador, em meio à inflação e juros elevados, o que tem afetado a confiança dos consumidores. Em janeiro e em fevereiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a confiança recuou, fechando o mês passado no menor nível desde 2009.

Embora o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado tenha ficado melhor do que o esperado, ao expandir 2,3%, agentes econômicos ainda não acreditam que a economia brasileira vai mostrar recuperação melhor em 2014. Pesquisa Focus do Banco Central aponta expectativa de crescimento de 1,68%.

Por que o Brasil cresce 2%?

6 de março de 2014

Investimento_Externo10

Ambiente pessimista e diálogos “desalinhados” entre o governo e empresários são razões para o crescimento de 2013.

João Sicsú, via CartaCapital

Há muitos motivos. Desde o ambiente pessimista criado pela grande mídia familiar até diálogos “desalinhados” entre o governo e empresários. Deve-se, contudo, buscar identificar o principal, o secundário e o pouco relevante. Qualquer economia de mercado tem o seu crescimento explicado por fatores externos e fatores internos. Atribuir o modesto crescimento dos últimos três anos exclusivamente ao desaquecimento da economia mundial é uma análise com viés e incompleta. É viesada do ponto de vista político e incompleta do ponto vista técnico.

Sem dúvida que em 2013 o nosso crescimento foi semelhante ao crescimento mundial, excetuando o crescimento chinês que foi muito superior. Mas isto foi apenas uma coincidência. O crescimento mundial não é causa determinante do nosso crescimento e nem deve ser motivo para conformismo. Afinal, a economia brasileira conquistou certo grau de autonomia em relação à dinâmica mundial. Temos um montante bastante elevado de reservas internacionais, mas mais importante: construímos nos últimos anos um enorme mercado de consumo de massas com mais de 130 milhões de brasileiros.

Em 2009, reagimos à crise internacional apoiados no nosso mercado doméstico. A economia brasileira, em 2009, tropeçou, mas não caiu em profunda recessão tal como diversos países com economias relevantes. Portanto, o Brasil conquistou algum grau de imunidade. Então, se este argumento valeu para 2009, deveria valer para 2013.

Há influência do preço internacional de commodities e do modesto crescimento mundial sobre o desempenho da economia brasileira. Isto não pode ser descartado da análise, mas o ponto relevante está no Brasil, está na política econômica que foi adotada em 2011. Naquele ano decidiu-se derrubar a trajetória impetuosa de 2010, de crescimento de 7,5%, que assustou os economistas que optam por decisões conservadoras em nome da gestão rotulada de responsável.

Política monetária e fiscal restritivas com câmbio em valorização foi a direção adotada em 2011. A crise internacional somente emergiu no 4º trimestre daquele ano. O resultado foi uma queda da economia que ingressou na trajetória de crescimento dos 2%. A trajetória de 2007-2010, a despeito da leve recessão de 2009, estava no patamar de 4,5%. O redirecionamento de 2011 não foi responsável apenas pelo resultado de 2011, crescimento de 2,7%. O que houve foi a mudança de patamar para uma nova trajetória de crescimento (saímos da trajetória de 4,5% e ingressamos na trajetória dos 2%). O choque conservador de política econômica de 2011 desmontou o cenário de expectativas positivas que emergiu do período 2007-2010.

Quando a economia ingressou no patamar de modesto crescimento, optou-se pela política de redução de juros e isenções tributárias variadas. Buscou-se incentivar uma economia que tentava se proteger da falta de demanda esperada por seus produtos. Foi inócuo: é o mesmo que dizer para os empresários investirem somente porque o crédito está mais barato e houve aumento do volume de recursos para o autofinanciamento. A questão mais importante é que faltava motivação devido ao clima geral de desaquecimento internacional e nacional provocado pela própria política econômica de 2011.

Há condições de retomar o patamar de trajetória de crescimento do período 2007-2010. Afinal, a realidade econômica não se deteriorou – apesar da nova trajetória de crescimento modesto. O desemprego continua baixo. O investimento voltou a crescer. A inflação é moderada e está controlada. O endividamento público está em nível saudável. Basta ousadia, autonomia e responsabilidade para mudar a política econômica. A economia brasileira precisa de uma política fiscal anticíclica, uma política monetária de juros baixos e um câmbio equilibrado para que a indústria tenha produtos competitivos nos mercados doméstico e internacional. O caminho atual de uma política econômica em ziguezague, varejista, coloca os investimentos, variável-chave do crescimento continuado, em situação crítica de stop-and-go (tal como é mostrado no gráfico).

Petrobras valia US$15,4 bilhões em 2003. Hoje vale R$214,6 bilhões. O que a imprensa noticia?

4 de janeiro de 2014

Petrobras_Plataforma01

Apesar da perda de valor, empresa cresceu 300% de 2003 até 2013. Manchetes não mostraram crescimento.

Via Plantão Brasil

A Petrobras teve em 2013 um dos melhores anos de sua história. A produção aumentou consideravelmente (em média 3% ao mês) e o Campo de Libra foi concessionada por quase R$1 trilhão.

No entanto a imprensa mostra o oposto. As manchetes, há anos, são:

“Petrobras perde valor de mercado”

“Petrobras é a empresa com maior perda de valor de mercado no Brasil”

No Facebook, páginas financiadas pela oposição compartilham mais desinformação: dizem que a culpa é do PT e que a Petrobras está falida. Pura mentira.

Neste link, de um dos blogs oficiais da Petrobras, você encontra o valor de mercado da empresa em 2002: US$15,4 bilhões. Você pode confirmar a informação nesta matéria da Folha de S.Paulo.

No final do 2002, a Petrobras tinha um valor de mercado de US$15,4 bilhões. Em 30 de dezembro, a Globo noticiou por meio de seu portal, o G1: Petrobras é a empresa com maior queda de valor de mercado em 2013.

Note para a informação: O valor de mercado atual da companhia é R$214,69 bilhões.

Em nenhum momento a Globo faz uma comparação entre os R$15,4 bilhões de antes e os R$214,69 bilhões de agora. A mesma notícia foi dada na Exame, Veja, Época, Folha e Estado.

O fato é que a companhia ganhou bilhões em investimento no governo Lula e em 2007 anunciou o pré-sal. Seu valor de mercado, que já era quatro vezes maior do que em 2002, disparou.

Petrobras_Vale01_Comparacao

Em 2008, a empresa perdeu esse valor extra, recuperou parte em 2009, mas voltou a perder valor de mercado com a crise mundial. No entanto, a produção de petróleo aumentou e o lucro líquido da companhia cresceu 29% de janeiro a setembro de 2013 com relação ao mesmo período de 2012.

A imprensa golpista não se cansa de mentir, mas a gente está aqui para desmascarar.

A mídia projeta um 2014 desastroso. Já a indústria…

29 de dezembro de 2013

Indice_Confianca02_CNI

Fernando Brito, via Tijolaço

O amigo leitor e a gentil leitora certamente têm encontrado as previsões mais sombrias para 2014. Já que o Brasil não quebrou, a inflação não explodiu e o desemprego não nos assolou, o que resta é “adiar a praga” para o ano que está chegando.

O Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, mostrou que as vendas nos shoppings aumentaram 5% no Natal e 8% no ano. Ainda não se tem os números um número preciso das vendas on-line, mas é certo que cresceram mais ainda. E isso é muito mais ainda se a “macaquice de imitação” de nosso “Black Friday” aqui ter antecipado para o final de novembro muitas compras de Natal.

Mas não é só o comércio que está vendendo mais, embora faça bico de muxoxo. A indústria também está otimista, como revela a pesquisa divulgada na quinta-feira, dia 26, pela Fundação Getulio Vargas.

O Índice de Confiança da Indústria avançou 1,1% entre novembro e dezembro de 2013, ao passar de 99 para 100,1 pontos. Com a alta, o índice atinge o maior patamar desde junho passado embora ainda esteja abaixo da média dos últimos anos.

Estamos longe de um quadro de pleno otimismo, mas estávamos muito mais meses antes da grande explosão de crescimento vivida no final de 2009 e de 2010.

A alta, segundo a FGV, se deu por conta de um crescimento de 2,2% nas expetativas para 2014 e pela queda dos estoques das empresas. E o reflexo disso se dá diretamente no emprego, como diz a própria FGV:

“O emprego previsto foi o quesito com maior impacto sobre o crescimento do IE. O indicador avançou 3,1% em dezembro, atingindo 110,4 pontos, o maior nível desde maio, embora ainda abaixo da média histórica. Houve aumento na proporção de empresas que preveem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 20,6% para 22,2%, e redução da parcela das que preveem diminuição, de 13,5% para 11,8%.”

***

Leia também:

Natal: Como a “grande mídia” transformou em crise 5% de crescimento nas vendas

Rendimento médio do trabalhador brasileiro chega a R$1.908,00

25 de outubro de 2013

Dinheiro04Via Jornal GGN

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$1.908,00) aumentou 1% em relação a agosto (R$1.888,50) e 2,2% em relação a setembro de 2012 (R$1.866,60), de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A massa de rendimento médio real habitual (44,7 bilhões) apresentou alta de 0,9% frente a agosto de 2013 e de 2,8% frente a setembro de 2012. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (44,5 bilhões em agosto de 2013) cresceu 0,9% na comparação com julho de 2013 e 2,4% na comparação com agosto do ano passado.

Regionalmente, o rendimento dos trabalhadores em relação a agosto subiu nas regiões metropolitanas de Salvador (1,9%), Rio de Janeiro (2,4%) e São Paulo (1,0%). Ficou estável em Recife e Belo Horizonte e apresentou declínio em Porto Alegre (2%). Frente a setembro de 2012, houve alta no Rio de Janeiro (6,8%), Porto Alegre (3,5%), São Paulo (0,9%) e em Belo Horizonte (0,5%). Caiu em Salvador (2,7%) e Recife (0,8%).

Na classificação por grupamentos de atividade para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a agosto de 2013 foi na Indústria extrativa (3,2%), e a maior queda foi vista junto aos Serviços prestados a empresas (-2,5%). Na comparação anual, observou-se aumento de 5,1% nos Serviços domésticos e queda no grupamento de Serviços prestados à empresa (-1%).

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu dentre os empregados sem carteira no setor privado, tanto na comparação mensal (2,5%) quanto na comparação com setembro de 2012 (8,4%).

OsReaçaPira: Mercado reduz estimativa de inflação e eleva projeção do PIB

16 de outubro de 2013

Grafico_Subindo04Daniel Lima, via Agência Brasil

O mercado financeiro reduziu a projeção de inflação e elevou a estimativa de crescimento da produção industrial e do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do País. As informações fazem parte do boletim Focus – pesquisa semanal do Banco Central feita com os agentes do mercado financeiro.

Pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a expectativa é que a inflação fique em 5,81% este ano e não mais em 5,82%, estimados anteriormente pelos investidores e analistas. Para o PIB, o mercado prevê crescimento de 2,48% em 2013. Anteriormente, a estimativa era 2,47%. A produção industrial também vai melhorar, avalia o mercado que, agora, projeta alta de 1,80% e não mais de 1,70%.

A taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 9,75%, no final do ano, atualmente está em 9,5%. O dólar, na mesma comparação, foi reduzido para R$2,29 ante os R$2,30 da estimativa anterior. A projeção para o déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas, foi mantido em US$79 bilhões, com o saldo da balança comercial em US$1,99 bilhão e os investimentos estrangeiros diretos em US$60 bilhões.


%d blogueiros gostam disto: