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Suíça bloqueia contas ligadas ao mensalão do DEM

17 de janeiro de 2014
Arruda_Demo

O ex-governador do DF, José Roberto Arruda, é um dos acusados.

Jamil Chade, lido no A Tarde

A Justiça da Suíça bloqueou US$6,8 milhões depositados em nove contas secretas de Genebra e Zurique por suspeitar que o dinheiro esteja ligado ao esquema de corrupção do Distrito Federal que ficou conhecido como mensalão do DEM.

Documento obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra que as contas foram congeladas em março do ano passado e, depois disso, houve duas tentativas de reverter a decisão.

As autoridades do país europeu entraram no caso depois de receberem informações da Procuradoria-Geral da República em setembro de 2012. Os investigadores brasileiros apontavam indícios de lavagem de dinheiro e da remessa de quantias supostamente desviadas do Distrito Federal para as duas cidades suíças.

O Ministério Público da Suíça, então, abriu “instrução penal” para apurar “diversas contas”. A investigação acarretou o pedido de bloqueio do dinheiro.

Três meses antes de pedir ajuda às autoridades do país europeu, a Procuradoria Geral denunciou ao Superior Tribunal de Justiça 37 pessoas pelo mensalão do DEM, que envolvia acusações de desvio de dinheiro público. Entre os acusados estão o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o ex-vice-governador Paulo Octávio. Na época do escândalo ambos eram filiados ao DEM, um dos principais partidos de oposição do Brasil – a dupla ficou no comando do Distrito Federal de 2007 a 2010. Quando o caso veio à tona, no fim de 2009, Arruda chegou a aparecer em um vídeo recebendo maços de dinheiro.

O delator do esquema foi Durval Rodrigues Barbosa, que era secretário do governo Arruda no Distrito Federal. Ele também está entre os denunciados, mas poderá ser beneficiado por ter revelado os desvios de dinheiro.

Os denunciados negam relação com as contas na Suíça.

Letras

O documento da Justiça da Suíça não é explícito em relação aos envolvidos no esquema. Fala em “37 pessoas acusadas de participar de desvios de dinheiro público e de atos de corrupção de funcionários do Estado”. Também diz que uma delas, identificada apenas como “H”, “é acusada de ter cometido atos de corrupção ativa e lavagem de dinheiro”. E cita também o envolvimento de “J”, um “ex-governador do Distrito Federal suspeito de ser o responsável pela organização criminal ativa em atos de corrupção visados pelo procedimento estrangeiro”.

As letras citadas pelo documento não representam as iniciais dos nomes dos envolvidos. Essa é apenas uma forma de a Justiça suíça manter os nomes dos suspeitos em sigilo, até a conclusão do processo.

O documento suíço diz ainda que “H” controla várias empresas e mantinha “relações comerciais com o Distrito Federal no domínio de serviços de informática”. “Com o objetivo de estabelecer novas relações comerciais com o governo do Distrito Federal e ou de manter as relações já existentes, ‘H’ teria dado vantagens financeiras a ‘J’, então governador do Distrito Federal e seus cúmplices, retirando um porcentual do montante das faturas pagas pelo governo do DF às empresas de seu grupo.”

A Justiça do país europeu diz ainda no texto que “entre 2006 e 2010 sua sociedade teria recebido mais de R$45 milhões do governo do Distrito Federal. Ele (H) é acusado ainda de ter, entre fim de 2005 e início de 2006, financiado a campanha eleitoral de “J” no valor de R$1 milhão, em troca de promessas de futuros contratos dados pelo governo do DF às sociedades de seu grupo”, diz o documento. “No fim de 2006, ‘H’ teria obtido um contrato de cerca de R$9,8 milhões em favor de sua sociedade”.

A investigação chegou à constatação que “H” abriu pelo menos duas das nove contas sob suspeita, ambas em Genebra.

Nebuloso

O documento afirma ainda que as contas permaneceram bloqueadas mesmo após os dois pedidos de reversão da decisão por parte dos suspeitos porque, “por enquanto, na medida em que as transferências de dinheiro operadas para e a partir das relações bancárias incriminadas se inscrevem em um contexto pelo menos nebuloso, é legítimo nutrir as dúvidas quanto à origem dos fundos”.

Número de atrasos de voos nos aeroportos de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro está entre os mais baixos do mundo

23 de setembro de 2013
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No Brasil, o aeroporto carioca Santos Dumont é o que tem menos voos atrasados.

Essa notícia não irá agradar os que torcem para o caos nos aeroportos do Brasil durante a Copa do Mundo de 2014. Segundo informações do FlightStats On-Time Performance Report, de junho de 2013, e o relatório do Procon sobre dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de setembro de 2012 – último disponível –, os atrasos dos voos nos aeroportos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro estão muito, mais muito mesmo, abaixo da média mundial, que é de 18,6%. Os aviões que não saem no horário atingem a marca de 8,5%, no Distrito Federal; 8,7% em Guarulhos, e 7,9% em Congonhas, na capital paulista; e 6,3% no Santos Dumont, no Rio.

Por sua vez, o aeroporto em que os voos mais saem no horário é o Haneda, em Tóquio, com 1,27%; e o de Pequim, na China, com 58,5%, é o que menos respeita a hora marcada.

Dentre as companhias aéreas, a média mundial de atrasos em voos é de 9%. A KLM (4,4%) e a WebJet (5%) são as mais pontuais; e a British Airways (17,4%) e a TAP (20,6%) estão no final da fila. Já as brasileiras Azul (5%) e TAM (9%) ficam dentro da média; e a Gol/Varig (11%) precisa cumprir mais seus horários.

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7 de setembro: Atirador treinado monta acampamento diante do palanque de Dilma

6 de setembro de 2013
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Reprodução do site de O Globo.

Fernando Brito, via Tijolaço em 6/9/2013

Não sou policial, nem policialesco. Mas não sou irresponsável e peço a sua atenção para o que vou descrever e mostrar. Não estou sugerindo que seja um atentado. Mas a história é de arrepiar.

O Globo publicou na tarde de sexta-feira, dia 6, que um grupo de “manifestantes” acampou diante do palanque presidencial montado para o desfile de Sete de Setembro. Nada demais, todos têm o direito de se manifestar.

E a gente tem o direito de saber quem são.

O jornal os identifica como integrantes do Movimento Brasil Contra a Corrupção. Que tem um site na internet, o mbcc.com.br registrado por Geraldo Magela Abreu, um de seus autores e o dono do registro do domínio na internet. Do Movimento e de outro, como os “Amigos do Tiro”, ainda em construção.

Geraldo é um entusiasta de armas e pode ser visto aqui treinando tiros de pistola. Será que os alegres meninos que estão sentados ali sob a égide de seu “MBCC” sabem que seu líder é um sniper?

Não estou acusando Geraldo de nada, a não ser de pertencer a este grupinho de maníacos que realizam suas frustrações segurando um cano de pistola, como aliás ele deveria ter aprendido, já que se identifica como aluno de psicologia da Uniceub.

Mas é bom que todo mundo saiba com quem está se metendo e, ainda que, por precaução e civilizadamente, seja feita uma verificação de se Geraldo estará portando um arma, com o treinamento que fez para usá-la, ali bem de fronte ao palanque presidencial.

Todas as páginas que comprovam o que estou dizendo podem ser vistas aqui, aqui, aquiaqui.

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Ministério Público no DF abre apuração sobre o caso de sonegação envolvendo a Rede Globo

16 de julho de 2013

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Débora Zampier, via Agência Brasil

A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF) confirmou na terça-feira, dia 16, que abriu apuração criminal preliminar para investigar suspeitas de sonegação envolvendo a Rede Globo. O procedimento foi iniciado na segunda-feira, dia 15, com a distribuição do caso para um procurador responsável.

A apuração foi solicitada na sexta-feira, dia 12, por 17 entidades da sociedade organizada, entre elas, o Centro de Estudo das Mídias Alternativas Barão de Itararé, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Eles alegam que o Ministério Público deve agir porque há indícios de lesão a bens federais.

De acordo com o grupo, as apurações tornaram-se necessárias devido a divulgação recente de documentos, até então sigilosos, sobre multa de mais de R$600 milhões à Rede Globo pela tentativa de sonegar impostos relativos à exibição da Copa do Mundo de 2002. Ainda segundo o grupo, também há suspeita de lavagem de dinheiro, de crimes contra órgãos da administração direta e indireta da União e de estelionato.

Com a abertura de procedimento preliminar, o Ministério Público tem prazo de 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo tempo, para apurar as informações. Se houver indícios suficientes de crime, é aberto inquérito. Caso negativo, o procedimento é arquivado. A Procuradoria do DF ainda poderá encaminhar os documentos para o Rio de Janeiro, onde fica a sede da empresa.

Na semana passada, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro divulgou nota informando que acompanhava o caso desde 2005 e que não pediu abertura de inquérito policial por impeditivos legais relativos à restituição de valores fiscais. “Quanto aos demais tipos criminais aventados na mídia, o MPF entende que o enquadramento não seria aplicável por ausência de indícios”. O órgão também confirmou que documentos do caso foram extraviados por uma servidora da Receita Federal, que já foi processada e condenada pela Justiça.

Em nota, a Rede Globo disse que já não tem qualquer dívida em aberto com a Receita e que apenas optou, na época, por “uma forma menos onerosa e mais adequada no momento para realizar o negócio, como é facultado pela legislação brasileira a qualquer contribuinte”. A empresa informou que, após ser derrotada nos recursos apresentados à Receita, decidiu aderir ao Programa de Recuperação Fiscal da Receita Federal e fazer os pagamentos.

A empresa ainda destacou que desconhecia os fatos relativos a desvios de documentos no processo fiscal, pois não figurava como parte no processo. Segundo a Globo, os documentos perdidos foram restituídos com a colaboração da própria empresa, que desconhece os motivos que levaram a servidora a agir dessa forma.

***

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Mensalão do DEM: Além de Arruda, presidente do PSDB/DF também tem prisão decretada

20 de abril de 2013
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José Roberto Arruda e Márcio Machado, corruptos e amigos para sempre.

Via Os amigos do presidente Lula

Não foi só o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM/DF) que recebeu a primeira condenação (5 anos e 4 meses de prisão e multa de R$400 mil) após o do mensalão do DEM. O presidente do PSDB/DF, Márcio Machado, também foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão e multa de R$300 mil, em ação impetrada pelo Ministério Público do Distrito Federal.

O tucano era secretário de Obras do governo Arruda e contrataram a reforma do ginásio Nilson Nelson, em 2008, por R$10 milhões, sem licitação. Como a sentença é de primeira instância, eles recorrerão em liberdade.

O PSDB do Distrito Federal tem enfrentado rachas. Até antes dessa condenação, Machado era um dos maiores entusiastas do “Volta Arruda”. O senador Aécio Neves (PSDB/DF), de olho na campanha presidencial, vê com bons olhos o apoio de Arruda. Só quer que o resto do Brasil não fique sabendo.

Essa situação toda levou à Brasília o vice-presidente nacional do PSDB e ex-ministro de FHC, Eduardo Jorge Caldas Pereira, velho conhecedor da política local, onde é bem recebido por diversas correntes políticas como Joaquim Roriz, Luiz Estevão, Paulo Octávio, José Roberto Arruda e outros.

Eduardo Jorge, segundo a jornalista Lilian Tahan, do Correio Braziliense, negou que sua visita seria para tratar de uma intervenção no tucanato do DF. Confirmou que “coordenará uma comissão nacional do partido que será responsável pela reconstrução da sigla em Brasília para as eleições de 2014”.

Ué, o que ele disse não é a mesma coisa que intervenção?

***

José Serra e José Roberto Arruda: “Vote num careca e ganhe dois.”

José Serra, ao lado de Gilmar Mendes, se recusa a falar sobre sua “expulsão” do PSDB

5 de abril de 2013

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Zé Augusto, via Os amigos do presidente Lula

O (ainda) tucano José Serra esteve em Brasília na quarta-feira, dia 3, a convite do ministro do STF Gilmar Mendes, para uma palestra no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Mendes é um dos donos do instituto.

Segundo o Poder Online, o (ainda) tucano chegou com o habitual atraso e ironizou a presença de repórteres que o aguardavam na saída do elevador. “Vejo que o interesse pela constituinte aqui e imenso”, disse em tom de brincadeira, já que o tema da palestra era sobre a constituinte.

Só cinco deputados tucanos prestigiaram a palestra de Serra: William Dib, Antônio Imbassahy, Vaz de Lima, Jutahy Júnior e Mendes Thame. Foi sentida a falta de José Roberto Arruda (ex-DEM), a quem José Serra queria para ser seu vice em 2010.

Perguntado se pretende deixar o PSDB – já que está sendo praticamente “expulso”, ao ficar isolado e ninguém lhe dar espaço no partido –, disse que não falaria nada sobre o assunto.

Na quinta-feira, dia 4, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) impôs outra derrota à Serra dentro do tucanato. Aécio fará uma palestra em São Paulo para prefeitos, convidado pelo governador Alckmin.

Gilmar Mendes, ao lado de José Serra, fala em “virar a página do mensalão”. Mas e o tucano?

Ao receber José Serra (PSDB/SP, ainda) em seu instituto, em Brasília, o ministro Gilmar Mendes respondeu a uma pergunta sobre o julgamento do “mensalão” (AP 470), dizendo que o STF tem “de virar a página”, e mudar a pauta para coisas como a Reforma do Judiciário, um novo “modus vivendi… o tribunal tem de se reinventar…”, nas palavras dele, seja lá o que isso significar.

Mas e o mensalão tucano? Que deveria ser o próximo da fila, a bola da vez? Se depender das palavras do ministro, pelo jeito continuará na gaveta.

Quem pensou que o STF entraria numa era de impunidade, de tolerância zero, pelo jeito pode ir tirando o cavalinho da chuva.

Assim não dá. Será que punição no Brasil volta a ser só para os PPPP, sendo o quarto P de petista.


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