Via Brasil 247 em 31/8/2020
Enquanto o País amarga uma crise econômica e a pandemia do coronavírus, Jair Bolsonaro encaminha na segunda-feira [31/8] ao Congresso Nacional uma proposta de Orçamento para 2021. A proposta incluirá uma previsão de R$110,7 bilhões para as despesas primárias do Ministério da Defesa, um aumento de 4,7% em relação ao aprovado para a pasta em 2020 (R$105,7 bilhões). Caso o valor se confirme, a alta de R$5 bilhões representará praticamente um sexto de todo o crescimento de gastos que a União poderá realizar. A informação foi publicada pela BBC News.
Dos R$5 bilhões a mais previstos para a Defesa, R$1,6 bilhão representa despesas não obrigatórias. O dinheiro servirá para investimentos, como novos veículos blindados, submarinos e caças. Os outros R$3,4 bilhões são referentes aos gastos obrigatórias (principalmente salários, aposentadorias e pensões).
O limite de despesas primárias (gastos não financeiros) do governo federal só pode crescer no próximo ano 2,13% por causa do Teto de Gastos, medida que congelou os investimentos públicos por 20 anos. O percentual representa a inflação acumulada nos 12 meses encerrados em junho, o que significa um aumento de apenas R$31 bilhões, para R$1,485 trilhão.
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