Rei Juan Carlos da Espanha, El Cagón

Leandro Fortes em 4/8/2020

Esse rei da Espanha, Juan Carlos, sempre foi uma uma figura execrável. É a representação pura dessas monarquias decadentes e de fachada que ainda perduram na Europa, um símbolo permanente de que a única solução possível para essa gente é – sempre será – a guilhotina ou, a minha favorita, a opção de Lenin para a família Romanov.

Esse ladrão safado, além de tudo, matava animais na África e posava em fotos ridículas, como um caçador europeu do século 19, à custa do dinheiro público espanhol. Só por isso, tinha que ter sido jogado aos leões, para diversão do povo, com transmissão ao vivo, pela internet.

Por isso, até hoje, morro de raiva de lembrar daquela intervenção cretina contra Hugo Chavez (“Por que não te calas?”), durante uma conferência ibero-americana, no Chile, em 2007.

O ex-presidente venezuelano foi interrompido pelo rei bandido depois ter chamado, corretamente, o ex-primeiro-ministro José Maria Aznar de fascista, pelo apoio que este havia dado ao golpe de Estado contra Chavez, em 2002.

Chavez tinha de ter levantado e enchido a cara desse reizinho de merda de tapas, um pescoção que fosse, como legado bolivariano. O povo da Espanha, hoje, estaria deveras agradecido.

***

EX-REI DA ESPANHA VAI DEIXAR PAÍS APÓS ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO
Juan Carlos, que ocupou o trono espanhol por quase 40 anos, é acusado de receber milhões de dólares em negócios obscuros com a Arábia Saudita. Valores teriam sido ocultados na Suíça.
Via DW Brasil em 4/8/2020

O rei emérito da Espanha Juan Carlos, que ocupou o trono entre 1975 e 2014, irá deixar seu país após ser alvo de uma investigação de promotores suíços e da Justiça espanhola por corrupção. As autoridades dos dois países investigam a origem de US$100 milhões que o monarca teria recebido ilegalmente da Arábia Saudita, depositados em 2008 em uma conta na Suíça.

Em junho, o Supremo Tribunal espanhol abriu um inquérito para avaliar a responsabilidade de Juan Carlos em uma ação iniciada em 2018, quando gravações atribuídas a sua ex-amante Corinna Larsen assegurava que o então rei da Espanha teria cobrado uma comissão pela concessão de um contrato para a construção de uma rede ferroviária de alta velocidade. Larsen teria sido utilizada como “laranja” de Juan Carlos na transação.

A decisão do antigo monarca foi comunicada em carta ao seu filho, o rei Felipe 6º, tonada pública nesta segunda-feira [3/8] pela Casa Real.

“Majestade, querido Felipe, com o mesmo ímpeto de serviços à Espanha que inspirou meu reinado e diante da repercussão pública que está sendo gerada por certos acontecimentos passados de minha vida privada […] lhe comunico minha decisão meditada de trasladar-me neste momento para fora da Espanha”, escreveu Juan Carlos.

Juan Carlos, de 82 anos, assinalou em sua carta que tomou essa decisão para facilitar o exercício das funções do atual monarca e possibilitar a “tranquilidade e sossego que requer sua alta responsabilidade”. “Meu legado e minha própria dignidade como pessoa assim o exigem”, assegura o rei emérito.

Felipe, por sua vez, transmitiu ao pai seu “sentido respeito e agradecimento perante sua decisão”, de acordo com um comunicado emitido pela Casa Real. O rei, segundo a nota, “deseja ressaltar a importância histórica representada pelo reinado de seu pai, como legado, obra política e institucional de serviços à Espanha e à democracia”.

O escândalo fez com que Felipe se distanciasse de seu pai, renegando sua herança e cancelando em março deste ano a pensão fornecida pelo Estado, apesar preservar-lhe o título de rei e de mantê-lo como membro da família real. O distanciamento levou ao fim das aparições públicas, com os encontros entre pai e filho se resumindo a apenas algumas reuniões familiares.

Desde sua abdicação em 2014, Juan Carlos evitou manter uma vida pública intensa, com algumas aparições em partidas de futebol das equipes de Madrid ou em grandes prêmios de Fórmula 1. Com problemas cada vez maiores de mobilidade, O rei emérito se submeteu a uma cirurgia cardíaca em agosto de 2019.

Ele foi visto em público pela última vez no dia 16 de junho, quando compareceu a uma clínica médica em Madrid para fazer exames de rotina usando uma máscara de proteção.

A decisão do rei emérito de morar fora do país, no entanto, não mudará a situação de sua esposa, a rainha Sofia, que manterá residência no Palácio de la Zarzuela, em Madri, e as atividades institucionais.

A mãe do atual rei, Felipe 6º, foi deixada de fora das controvérsias envolvendo o marido porque não tem nenhuma relação com os supostos negócios dos quais Juan Carlos teria participado, informaram nesta segunda-feira fontes da Casa Real espanhola.

Juan Carlos e Sofia estão afastados há vários anos, embora tenham continuado a viver em Zarzuela como membros da família real após a abdicação dele em favor do filho.

Em 2012, por causa de uma outra polêmica ligada a uma caçada que fez em África, ainda não deu explicações sobre as suspeitas, o que leva a uma onda de especulações sobre o seu envolvimento.

Uma resposta to “Rei Juan Carlos da Espanha, El Cagón”

  1. Edson Lima Says:

    Acho que a opção adequada é el paredón, já que adorava fuzilar animais indefesos como esporte.
    Em qua., 5 de ago. de 2020 às 07:42, bloglimpinhoecheiroso escreveu:
    > bloglimpinhoecheiroso posted: ” Leandro Fortes em 4/8/2020 Esse rei da > Espanha, Juan Carlos, sempre foi uma uma figura execrável. É a > representação pura dessas monarquias decadentes e de fachada que ainda > perduram na Europa, um símbolo permanente de que a única solução possível > p” >

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