Pânico na TV, CQC e José Padilha criaram uma geração de nazifascistas

Vinícius Carvalho, via A Era da Idiocracia em 31/7/2020

Sei que tem muita gente que não entende muito o motivo de eu bater tanto nessa tecla, mas eu acho que não temos como compreender a capilarização da extrema-direita na sociedade brasileira atual sem compreender os aportes culturais das últimas duas décadas e, principalmente, não temos como compreender os aportes culturais das últimas duas décadas sem compreender o papel que dois programas tiveram na formação da consciência dos nossos jovens e das camadas populares: Pânico na TV e o filme Tropa de Elite.

Mas se quiserem uma “degustação”, aí vão duas notícias de hoje de ex-integrantes do Pânico:

“Prefiro ser órfão do que ser adotado por uma mulher operada”, dispara Carlinhos Mendigo sobre Thammy Miranda

“Prefiro ser órfão do que ser adotado por uma mulher operada que se passa por homem para ter o privilégio de adotar uma criança. Prefiro ser também órfão do que ser criado por homem operado se passando também por mulher para querer ser mãe hahaha. É melhor estar sozinho nos braços de Deus do que sempre rodeado e acompanhado, mas no colo do capeta”, escreveu Carlinho Mendigo no stories no Instagram.

Após revelar bissexualidade, filho de Emílio Surita diz que pai o expulsou de casa

Era essa subgente aí que eram campeões de audiência dos seus horários na tanto na rádio quanto na TV por quase duas décadas. Quantos milhões e milhões de jovens eles não formaram e influenciaram com sua militância nazifascista travestida de humor politicamente incorreto?

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