Carlos Henrique Machado Freitas, via A Postagem em 13/7/2020
Como se sabe, Queiroz não é um bandido comum, é praticamente uma celebridade por ser uma espécie de bombril de Bolsonaro, com suas 1001 utilidades no submundo do crime. E como celebridade que é, os paparazzis acharam a estrela maior do banditismo nacional.
Está aí o homem forte do clã Bolsonaro tomando seu solzinho para reforçar a vitamina D, porque, afinal, ninguém é de ferro, no dia em que o sócio de Adriano da Nóbrega no escritório do crime, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra e, coincidentemente assassino de Marielle, foi condenado pela justiça por tráfico internacional de armas.
O que também não deixa de ser curioso, é que Moro, como ministro de Bolsonaro na pasta da Segurança tinha a atribuição de investigar tráfico internacional de drogas e de armas. Estranhamente, ele nunca disse nada sobre Ronnie Lessa, considerado pela polícia o maior traficante de armas do Rio de Janeiro.
E Moro está aí, pra lá e pra cá, saracoteando nas rádios, TVs e internet falando em combate à corrupção, colorindo os seus feitos no ministério da Justiça e Segurança Pública e ninguém pergunta a ele sobre sua atuação no caso de Ronnie Lessa e também no caso dos 39kg de cocaína encontrados no avião da FAB que fazia parte da comitiva de Bolsonaro em viagem para o Japão.
O assunto aqui é Queiroz, mas sabe como é né, uma coisa puxa a outra e vai-se entendendo que Moro, que amava Bolsonaro, que amava Queiroz, que amava Adriano da Nóbrega, que amava Ronnie Lessa. Ou seja, todos fazem parte de um mesmo pacote e que Flávio, Eduardo e Carluxo são apenas testas de ferro e herdeiros dessa trama que daria um seriado policial de sucesso em Hollywood.
REDES SOCIAIS
bloglimpinhoecheiroso 
Os comentários sem assinatura não serão publicados.