Ministério da Defesa quer usar Lei de Segurança Nacional e Código Penal Militar contra Gilmar Mendes

Ministro da Defesa Fernando Azevedo ingressa com representação na PGR contra Gilmar Mendes.

Em representação enviada na terça [14/7] à PGR, Defesa questiona declaração de ministro ligando Exército a genocídio.

Via Painel da Folha em 15/7/2020

O Ministério da Defesa enviou na terça-feira [14/7] representação à Procuradoria-Geral da República contra a declaração do ministro Gilmar Mendes ligando o Exército a um genocídio em razão das mortes por coronavírus no Brasil.

Na notícia de fato, a pasta usa como argumentos artigos da Lei de Segurança Nacional e do Código Penal Militar – que em alguns casos podem alcançar civis.

A PGR vai avaliar a representação e decidir se o caso deve seguir ou se vai arquivá-lo.

O Ministério da Saúde é interinamente comandado por um general da ativa, Eduardo Pazuello.

Nos bastidores, políticos e integrantes da procuradoria e do Judiciário tentam colocar panos quentes na crise aberta entre o ministro do STF e a ala militar do governo. O presidente Jair Bolsonaro não entrou na discussão.

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CENTRÃO E CÚPULA DO JUDICIÁRIO ACIONAM “DEIXA DISSO” PARA ESFRIAR CRISE ENTRE GILMAR E DEFESA
Jair Bolsonaro não quis entrar na discussão; Gilmar Mendes é o relator do caso de Flávio no Supremo.
Via Painel da Folha em 13/7/2020

Deixa disso Apesar da irritação no meio militar com a declaração do ministro Gilmar Mendes, ligando o Exército a um genocídio na pandemia, as cúpulas do Judiciário e do Congresso não acreditam que a crise vá escalar. Na PGR e no centrão, o clima é de redução da fervura. Parlamentares defendem diálogo de paz entre o ministro do STF e Fernando Azevedo (Defesa). A colegas, Mendes fez ponderações sobre a interpretação dada à sua fala e tem dito que defendeu um ponto de vista, o que não é crime.

Papelada Apesar do endosso dos generais da reserva Augusto Heleno (GSI) e Hamilton Mourão (vice-presidente), a representação contra o ministro do Supremo não havia sido enviada à PGR até a noite da segunda-feira [13/7].

Passa depois A avaliação é que na Procuradoria a análise também não será rápida, o que contribui para esfriar os ânimos. Jair Bolsonaro ficou distante e não quis entrar na discussão. Gilmar Mendes é o relator do caso de Flávio no Supremo.

TIROTEIO
“Mexerica, tangerina ou bergamota… Não sei. Agora laranja é o Queiroz, com certeza”.
Guilherme Boulos (PSOL), aproveitando brincadeira nas redes para recordar suspeitas sobre ex-assessor de Flávio Bolsonaro

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