Carlos Henrique Machado Freitas, via A Postagem em 6/7/2020
Na GloboNews, sabendo que Moro seria entrevistado em seguida pelos mesmos jornalistas que o entrevistaram, Rodrigo Maia, macaco velho na política, mordeu e soprou tanto Moro quanto os entrevistadores, cobrando deles a indagação de uma pauta de explicação por Moro sobre os R$2,5 bilhões que tinham ido parar na conta de Dallagnol para, segundo os lavajatistas, criar uma fundação privada com o dinheiro público da Petrobras.
Maia ainda comemorou a interferência da PGR, sob o comando de Raquel Dodge e do STF, através de Alexandre de Moraes, que deram outro destino à verba, indo para a Educação e Saúde.
A liminar foi concedida por Alexandre de Moraes para suspender o acordo firmado entre a Petrobras e procuradores da força-tarefa da Lava-Jato. Ele também determinou o imediato bloqueio de todos os valores depositados pela Petrobras. “O dinheiro deverá permanecer em depósito judicial até que a Corte tome decisão definitiva sobre o caso”. A decisão foi tomada a pedido da procuradora-geral da República (PGR), que recorreu à Corte contra a criação da fundação.
Em seguida, Maia, perguntado sobre a possibilidade de Moro ser candidato à Presidência, disse que são boas suas chances e que ele pode fazer frente a Bolsonaro, mas deixou claro o recado de que Moro tem rabo preso e que sabe o que ele fez no verão passado. Ou seja, mostrou os dentes e, depois, mandou beijinhos.
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