
Medidas de Bolsonaro impedem que armas e munições sejam rastreadas, atrapalhando investigações como a do assassinato de Marielle.
A novidade é a flexibilização do controle de armas, em consulta pública até 5 de julho. Mas suas ações durante a pandemia vão muito além
Cida de Oliveira, via RBA em 3/7/2020
Enquanto o Brasil faz o que pode para enfrentar a pandemia de covid-19, que já infectou quase 1,5 milhão de brasileiros e matou mais de 61 mil, o presidente Jair Bolsonaro vai aproveitando para passar sua boiada. Na segunda-feira (29), o Exército abriu consulta pública para colher sugestões da sociedade para a regulação do rastreamento de armas e munições. O prazo, curtíssimo, expira no domingo [5/7]. Clique aqui para participar.
Com esse verniz de democracia, Bolsonaro pretende um cessar-fogo com o Ministério Público Federal (MPF). No dia 15 de maio, procuradores ingressaram na Justiça com uma Ação Civil Pública que pede, em caráter liminar, a declaração de ilegalidade da revogação das portarias do Comando Logístico do Exército nº 46, 60 e 61, que tratam do rastreamento, identificação e marcação de armas, munições e demais produtos controlados.
Os comentários sem assinatura não serão publicados.