Via Brasil 247 em 1º/7/2020
Segundo economistas, os sinais não são de melhora do emprego nos próximos meses. Mesmo que a flexibilização do isolamento social permita um retorno dos informais às ruas, a expectativa é de mais dispensas nas empresas nos próximos meses.
Dados do IBGE mostram que a população ocupada – empregados, empregadores, conta própria, servidores – era de 85,9 milhões no trimestre até maio, queda de 8,3% frente aos três meses anteriores e menos da metade do total da população em idade de trabalhar. Houve uma perda de 7,8 milhões de vagas. É o pior resultado da série histórica, iniciada em 2012, informa o Valor Econômico.
Quase 2 milhões de empregos foram perdidos no comércio, o que representa redução de 11,1% ante os três meses anteriores.
Outras atividades tiveram perdas expressivas, como indústria (–1,23 milhão de postos), construção (–1,08 milhão) e serviços domésticos (–1,17 milhão).
A taxa de desemprego do país cresceu de 11,6% no trimestre até fevereiro para 12,9% no trimestre até maio. O país tinha 12,9 milhões de desempregados. Segundo economistas, a taxa de desemprego do país não mostrou a realidade do mercado de trabalho, porque o IBGE considera desempregado quem procura trabalho e não encontra. Mas na quarentena a busca é mais difícil.
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