Comentarista diz que parecia uma homenagem a um gato morto ou um “Parabéns a você”.
Via Revista Fórum em 27/6/2020
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido/RJ) conseguiu. Viramos a piada do brasileiro para os portugueses. Comentaristas da TV Portuguesa fizeram troça com a apresentação da Ave Maria, de Schubert, pelo esganiçado presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, em homenagem aos mortos da Covid-19.
Um dos apresentadores anuncia um momento musical com o auto patrocínio do governo brasileiro. Logo a seguir, pergunta ao seu colega de bancada: “já tinha ouvido a “Ave Maria”, de Schubert em sanfona?”
O interlocutor responde: “não ouvi e continuo sem ter ouvido. Poderia ser o “Parabéns a você” e eu acreditava, pode ser qualquer coisa. O Bolsonaro diz: ‘é uma homenagem aos que se foram’, mas não diz que são pessoas. Pode ser uma homenagem muito bonita a um gato morto. Simplesmente porque a homenagem reproduz o som de gatos”.
A sucessão de piadas segue programa adentro entre todos os comentaristas, que riem muito ao falar sobre o presidente Bolsonaro e seu governo. Assista ao vídeo abaixo.
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A DEFINIÇÃO PERFEITA DO GOVERNO BOLSONARO FOI FEITA POR PORTUGUESES: NACIONAL-SANFONISMO
Kiko Nogueira, via DCM em 26/6/2020
Deve-se aos portugueses a definição perfeita para o regime de governo brasileiro: nacional-sanfonismo.
Esse achado veio de um dos comentaristas do programa “Governo Sombra”, do canal SIC, num debate sobre a inacreditável live em que Bolsonaro colocou o presidente da Embratur para tocar “Ave Maria”, de Schubert, na sanfona.
O sujeito prestava, em tese, homenagem às mais de 50 mil vítimas de coronavírus.
Resolveu convocar Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, para interpretar a peça.
Gilson ainda se meteu a cantar enquanto o chefe mexia nos papéis sem qualquer sinal de dor com relação aos mortos.
“A homenagem está ao nível de preocupação que ele tem demonstrado. Se fosse um chefe de estado preocupado com seus concidadãos o tributo seria uma missa de réquiem, quarenta salvas de canhão… Mas ele usa uma sanfona. Isso é o chefe de Estado de um país que não é uma microrrepública com 500 mil habitantes. É um dos grandes países do mundo”, disse um dos jornalistas.
A única certeza é de que ainda vamos descer mais.
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