“PRIORIDADE TOTAL É QUE EU SAIA DO BRASIL O QUANTO ANTES”, DIZ WEINTRAUB
Via CNN Brasil em 19/6/2020
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub afirmou na sexta-feira [29/6], à CNN, que deverá embarcar nos “próximos poucos dias” para Washington, nos Estados Unidos, onde assumirá uma diretoria do Banco Mundial.
Segundo ele, a pressa se deve às ameaças de morte que estaria sofrendo. “A prioridade total é que eu saia do Brasil o quanto antes”, afirmou Weintraub à coluna. “Agora é evitar que me prendam, cadeião e me matem”, emendou o titular do MEC.
O ministro confirmou que o presidente Jair Bolsonaro escolheu o atual secretário-executivo do ministério, Antonio Paulo Vogel de Medeiros, para assumir o comando da pasta interinamente, como a CNN noticiou ainda na tarde desta quinta-feira [18/6].
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ROGÉRIO CORREIA PEDE APREENSÃO DO PASSAPORTE DE WEINTRAUB PARA EVITAR FUGA
Via Brasil 247 em 19/6/2020
O deputado federal Rogério Correia (PT/MG) pedirá a apreensão do passaporte do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub demitido do cargo na quinta-feira [18/6]. Economista, ele ganhou um cargo no Banco Mundial e receberá mais de R$1,3 milhão por ano. “Pode muito bem, a pretexto do serviço que prestar, fugir do Brasil com os crimes que ele está cometendo. A prisão dele é uma possibilidade real, depois que ele disse que iria prender ministros do Supremo e chamou os ministros duas vezes de vagabundos”, disse.
O ex-chefe do MEC confirmou que sairá do Brasil. “Agora é evitar que me prendam”, disse.
O parlamentar mineiro destacou que Weintraub “tentou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal e não conseguiu”. “E agora está dizendo que o Bolsonaro vai lhe dar um cargo no Banco Mundial, que tem sede em Washington”, afirmou o parlamentar. O relato foi publicado no site Itatiaia.
O ministro é um dos investigados no inquérito das fake news, do Supremo Tribunal Federal (STF). Weintraub ficou com a imagem mais desgastada após dizer que, por ele, botava “esses vagabundos” do STF na cadeia.
Também levou uma enxurrada de críticas por erros na elaboração do Enem, por declarações polêmicas sobre universidades públicas, que, segundo ele, são palcos de balbúrdia.
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