Rachadinha do clã Bolsonaro: Flávio e Carlos usaram dinheiro vivo para pagar débito com corretora

Deputado Rogério Correia em 12/6/2020

O senador Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ) pagaram R$31 mil com dinheiro vivo para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa de Valores, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada de quinta-feira [11/6].

Os investimentos foram realizados por meio de uma corretora de valores. O repasse para quitar a dívida ocorreu em maio de 2009, dentro do período sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Carlos também é alvo de investigações do MP, sob suspeita de empregar funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio.

ENTENDA SUSPEITAS SOBRE FLÁVIO
Investigadores suspeitam que parte da “rachadinha” no gabinete do filho do presidente circulava em dinheiro vivo entre ex-assessores, Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro. Há diferentes casos de uso de recursos em espécie que envolve a família

Loja de chocolates – R$1,6 milhão
Promotores apontam depósitos em dinheiro na conta da loja de chocolate do senador num volume desproporcional em relação a negócios semelhantes. Os investigadores afirmam que a entrada dos recursos coincidia com datas em que Queiroz arrecadava parte dos salários dos empregados do então deputado estadual
Outro lado: O senador afirma que os depósitos em dinheiro vivo são por vendas feitas pela loja

Compra de apartamentos – R$638 mil
MP-RJ afirma que Flávio e sua mulher, Fernanda, pagaram em dinheiro vivo de forma ilegal R$638,4 mil na compra de dois imóveis em Copacabana (zona sul). O valor foi pago “por fora”, sem registro em cartório, com o objetivo de lavar o dinheiro da “rachadinha”, dizem promotores.
Outro lado: O senador nega ter pago valor sem registro em cartório

Venda de cobertura – R$96 mil
O Coaf identificou 48 depósitos de R$2.000 nas contas do senador entre junho e julho de 2017.
Outro lado: O senador disse ter sido parte do pagamento pela venda de um imóvel, informação confirmada pelo comprador

Móveis – R$30 mil
O antigo proprietário de um apartamento adquirido pelo senador recebeu dez depósitos de R$3.000 em dinheiro em duas datas para, segundo ele, pagar o mobiliário que permaneceu no imóvel.
Outro lado: A defesa de Flávio diz que “o pagamento dos móveis ocorreu de maneira legal e de acordo com o combinado” com o antigo proprietário do imóvel.

Investimento na bolsa – R$31 mil
Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro pagaram R$31 mil em espécie para cobrir um débito cobrado por uma corretora de valores, decorrentes de investimentos fracassados na Bolsa.
Outro lado: Os dois irmãos afirmam que não há irregularidade na forma de pagamento.

Leia mais aqui.

Uma resposta to “Rachadinha do clã Bolsonaro: Flávio e Carlos usaram dinheiro vivo para pagar débito com corretora”

  1. Edson Lima Says:

    Não consigo entender como os filhos numerados, reconhecidamente burros em política, possam ser tão bem sucedidos nos negócios, principalmente imobiliários.

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