A atriz ficou menos de três meses no comando da secretaria especial de Cultura do governo.
Via CartaCapital em 10/6/2020
A atriz Regina Duarte foi oficialmente exonerada da Secretaria Especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro. A demissão, publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira [10/6], é assinada pelo presidente e pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Oficialmente, a ex-global ficou no governo um pouco mais de três meses, mas sua saída já havia sido anunciada no dia 20 de maio. No dia, Bolsonaro afirmou que Regina assumiria a Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o governo e a cultura brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, afirmou Bolsonaro na ocasião .
Nos bastidores, no entanto, Regina sofria resistência da ala ideológica do governo. Em maio, por exemplo, o governo renomeou o maestro Dante Mantovani como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Ele tinha sido exonerado por Regina no primeiro dia da atriz à frente da Secretaria.
No fim de abril, na portaria do Palácio da Alvorada, Bolsonaro elogiou Regina Duarte, porém disse que gostaria de vê-la mais próxima.
“Infelizmente, a Regina está em São Paulo. Está trabalhando pela internet ali. E eu quero que ela esteja mais próxima. É uma excelente pessoa, um bom quadro. É também uma secretaria que era ministério. Muita gente de esquerda pregando ideologia de gênero. Essas coisas todas a sociedade, a massa da população, não admite. Ela tem dificuldade nesse sentido”, disse o presidente.
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