Ministério da Infraestrutura vai ficar com a maior parte da verba, R$2 bilhões, para deflagrar obras de melhorias viárias. Bolsonaro prometeu isso na tentativa de segurar greve de caminhoneiros.
Via Jornal GGN em 3/5/2019
A equipe econômica de Jair Bolsonaro remanejou verbas de 11 ministérios que somam R$3,6 bilhões. A maior parte dos recursos, R$2 bilhões, será destinada ao Ministério da Infraestrutura, porque o presidente prometeu investimentos na malha viária na tentativa de agradar os caminhoneiros que ameaçam greve.
De acordo com O Globo, quem perde mais recursos nesse remanejamento é o Ministério da Educação, que teve corte de R$1,59 bilhão.
O Ministério da Defesa foi o segundo mais afetado, com menos R$725 milhões. Em seguida vem o Ministério da economia, com R$487,2 milhões remanejados. O Ministério da Justiça de Sérgio Moro perdeu R$267,5 milhões.
Os ministérios da Agricultura e Relações Exteriores, R$145,6 milhões e R$117,4 milhões, respectivamente. Minas e Energia, R$86,6 milhões, e Meio Ambiente, R$56,6 milhões.
Outros setores que também sofreram cortes foram: Presidência da República, R$51,1 milhões; Turismo, R$33,5 milhões; Advocacia-Geral da União, R$32,2 milhões e Controladoria-Geral da União, R$8,5 milhões. O gabinete da vice-presidência perdeu R$700 mil.
Quem ganha
O Ministério da Infraestrutura ficará com a maior parte da verba remanejada, R$2 bilhões. Para o Programa Minha Casa, Minha Vida, o Ministério do Desenvolvimento Regional terá R$800 milhões.
As pastas de Cidadania (mais R$500 milhões), Ministério da Ciência (mais R$300 milhões) e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (R$2 milhões) também serão beneficiadas.
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