Via Brasil 247 em 8/2/2019
Durante participação em evento em São Paulo, na quinta-feira [7/2], o agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse que não acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) mude o atual entendimento que, contrariando o que diz a Constituição, permite a prisão de uma pessoa condenada em segunda instância.
O tema deve ser discutido pelo Supremo em abril, já que alguns ministros que votaram pela prisão manifestaram desejo de retomar a discussão diante da série de arbitrariedades geradas pela decisão. Isso porque o tema acabou por ser interpretado como uma determinação automática de prisão pelos tribunais inferiores, o que viola o texto constitucional que diz que a pena deve começar a ser cumprida após o trânsito em julgado da sentença.
Moro defendeu que a Constituição não precisa ser interpretada de forma literal e, mesmo após a manifestação de ministros da Corte Suprema, a decisão de 2016 deve ser considerada definitiva. “Posso estar errado, mas não acredito que o Supremo vai mudar de entendimento”, afirmou o ministro, segundo reportagem do UOL.
Apesar de acreditar que não haverá mudança, Moro propõe que a prisão em segunda instância seja transforma em lei. A medida foi proposta no anteprojeto de “combate à corrupção”, apresentado por ele na semana passada.
O ministro defende que a prisão em segunda instância não fere o princípio da presunção de inocência, como rebatem alguns juristas. Para ele, há “válvulas de escape” em seu projeto.
Ministros da Corte, como o decano Celso de Mello, já fizeram críticas ao projeto de Moro.
Repercussão nas redes sociais
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11 de fevereiro de 2019 às 12:24
A ESSA PESSOA AGORA FEITA MINISTRO DE ALGUMA COISA NÃO SE DEVE DAR A MENOR ATENÇÃO: SÓ TEM IDEIAS DE JERICO. SE ESTIVESSE EM JERICÓ ESTARIA DERRUBANDO PAREDES COM CHIFRADAS E COICES. DÁ PRA SE ENTENDER POR ESSA PERSPECTIVA ZOOLÓGICA.