Palmério Dória em 1º/8/2018
Disse ontem [31/7] aqui que Jair Bolsonaro é acometido da Síndrome do Burnier. E o meu querido Sergio Caldieri mandou a ficha do celerado:
Brigadeiro João Paulo Penido Burnier, assassino de Paul Stuart Angel, filho de Zuzu Angel, e sua companheira Sônia Maria de Moraes, filha do coronel José Luiz Moraes.
Lembrou que o brigadeiro queria transformar o Brasil numa Jacarta, explodindo o gasômetro do Rio, dando início a uma operação para o assassinato em massa de figuras progressistas, como na Indonésia.
Esbarrou na rebeldia do capitão Sérgio de Miranda Carvalho, comandante do ParaSar, que se recusou a cumprir as ordens do facínora.
A ditadura se aprofundaria ainda mais, se não fosse Sérgio Macaco. Chegaríamos a níveis de matança semelhantes ou ainda piores aos alcançados pelas ditaduras chilena e argentinas, instaladas depois.
Sérgio Macaco é um dos mais notáveis heróis brasileiros, mas nunca recebeu as homenagens que merece, apesar da brutal perseguição que sofreu.
Na verdade, existia uma: um viaduto que fica bem em frente ao gasômetro recebeu uma modesta placa com o nome do dele.
Sérgio Caldieri passou por lá justo no dia 13 de dezembro, 41 anos depois da edição do maldito AI-5. E fez uma foto. Passou outra vez por lá. A homenagem havia sido retirada.
É assim que se apagam as memórias das trevas, abrindo de novo caminho para terroristas do calibre de Burnier, que tem em Bolsonoro a sua continuação.
Acima, a foto do Sérgio Caldieri.
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