
Em fevereiro, a ex-presidente brasileira admitiu vir a candidatar-se a um lugar de senadora ou deputada.
A ex-presidente brasileira vai dar uma conferência no Teatro da Trindade no dia 15 de março, sete meses depois da sua destituição.
Via Público Portugal em 6/3/2017
A ex-presidente brasileira Dilma Rousseff vai estar em Lisboa a 15 de março para uma conferência sobre “Neoliberalismo, desigualdade, democracia sob ataque”.
Dilma Rousseff foi destituída em agosto de 2016 pelo Congresso brasileiro, acusada de crime de responsabilidade devido à “maquiagem” das contas públicas. Desde essa altura, o então vice-presidente Michel Temer assumiu oficialmente os comandos do país, naquilo que Dilma Rousseff chamou de “assalto à democracia”.
A ex-presidente brasileira vai falar no dia 15 de março, pelas 18h30, no Teatro da Trindade, num evento com entrada livre sujeita à lotação da sala. De acordo com a organização, os bilhetes podem ser levantados na bilheteira do Teatro da Trindade a partir de 14 de março, das 14h às 20h, e no dia 15, a partir das 14h.
A conferência “Neoliberalismo, desigualdade, democracia sob ataque” abre o Ciclo de Conferências do Teatro da Trindade, a convite da Fundação Inatel, da Fundação José Saramago, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e da Casa do Brasil de Lisboa.
Em fevereiro, a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff admitiu vir a candidatar-se a um lugar de senadora ou deputada. “Eu não serei candidata a presidente da República, mas atividade política nunca vou deixar de fazer”, declarou.
A conferência acontece poucas semanas depois de Dilma Rousseff e Lula da Silva terem sido acusados, num relatório enviado pela Polícia Federal (PF) brasileira ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria Geral da República (PGR), de tentarem obstruir as investigações da Operação Lava-Jato através da nomeação de Lula para o cargo de ministro da Casa Civil, em 2016.
Na altura, os advogados de Lula da Silva responderam imediatamente que a acusação contra o seu cliente no relatório da Polícia Federal é “desprovida de qualquer fundamento jurídico”.
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