Fernando Brito, via Tijolaço em 12/1/2017
Há um ano, O Globo publicou um editorial mentiroso e entreguista sob o título de “O pré-sal pode ser patrimônio inútil”.
O “patrimônio inútil” fechou 2016 produzindo 56% de todo o petróleo e gás natural extraídos no Brasil, mesmo sendo ainda uma fronteira exploratória ainda muito pouco desenvolvida.
Foram 1,58 milhão de barris de óleo equivalente, somados líquido e gás, dos 2,82 milhões retirados no país.
Entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016, a produção total do pré-sal aumentou nada menos que 45%. Em termos de indústria do petróleo, quando se trata de grandes volumes, isto é gigantesco.
O pré-sal, sozinho, seria hoje o 15° maior produtor de petróleo do mundo. Gera, por dia, US$83 milhões em valores brutos, ou US$30 bilhões por ano, isso se não aumentasse em uma gota a quantidade de óleo extraído.
Mas tem capacidade comprovada de dobrar esta quantidade com a entrada em operação dos campos de Libra e de Franco.
Será que é preciso mais para que se veja que a entrega desta riqueza, como está se fazendo, desavergonhadamente, é um crime de traição nacional?
bloglimpinhoecheiroso 
18 de janeiro de 2017 às 11:46
Ao longo dos últimos séculos, desde a descoberta do Brasil pelos Portugueses, acostumamo-nos com a idéia de que, de fato, na Terra Brasileira não havia o ouro negro – o petróleo.
O ouro negro, que tornava rico, muito rico todo País, onde jorrasse. Mas no Brasil nunca jorrara. Era uma convicção antiga e de todos. Até que, muito recentemente, durante o governo Lula e havia de ser durante governo Lula, descobriu-se o manancial do PRÉ-SAL. Então, o que se esperava, a exemplo do que houve nos demais Países deste Planeta, era que tal riqueza fosse empregada, primeiramente, para alavancar uma nova sociedade brasileira, sobretudo, no aspecto, econômico-social e educacional.
Mas até o momento, nada se vislumbra no nosso horizonte.
È necessário que façamos a pergunta: Por que! E que lutemos para, que de fato, o petróleo brasileiro seja para a transformação da vida econômica e social dos brasileiros.