Sete em cada dez pessoas admitem já ter cometido atitudes corruptas em situações cotidianas, segundo levantamento.
Wagner Francesco, via JusBrasil em 12/2/2016
Você acredita que a corrupção é um problema grave no País? A resposta da maioria dos brasileiros para essa pergunta é sim, conforme pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria na semana passada. Mas como entender essa situação quando o brasileiro é ao mesmo tempo autor e vítima desse problema?
De acordo com estudo divulgado na quinta-feira, dia 4/2, pelo Instituto Data Popular, sete em cada dez brasileiros admitem já ter cometido atitudes corruptas em situações cotidianas. O mesmo levantamento, no entanto, mostra que somente 3% da população se considera corrupta.
O instituto ouviu 3.500 pessoas em 146 cidades de todo o País na primeira quinzena de janeiro e constatou que a atitude ilícita mais comum no dia a dia do brasileiro é comprar produtos piratas. O ato foi admitido por 67% dos entrevistados, enquanto 75% afirmaram que conhecem alguém que já cometeu essa atitude.
O uso indevido da carteirinha de estudante também tem destaque entre as atitudes corruptas cometidas pelos brasileiros. Na pesquisa, 15% dos entrevistados disseram que compraram meia-entrada usando documento de outra pessoa ou falso, enquanto 20% admitiram conhecer alguém que fez isso.
Somente 1% dos entrevistados admitiu cometer irregularidades ao entregar a declaração do Imposto de Renda à Receita Federal. No entanto, quando perguntados se conhecem alguém que utilize esse expediente, 15% responderam que sim.
Outras formas de obter vantagem admitidas pelos brasileiros durante o estudo foram não devolver a diferença ao receber o troco a mais (21%); e fazer instalações irregulares de tevê por assinatura, o famoso “gato” (11%).
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18 de fevereiro de 2016 às 14:02
Como diria o personagem Capitão Nascimento “….-Assim é o sistema.” Na verdade o cidadão comum não obtém vantagens e sim o que deveria lhe ser concedido por legítimo direito. E para isso tem que liberar um “Badaró”, “biricutico”, “faz-me rir” etc.