Via Brasil 247 em 9/12/2015
Após ser destituído como relator do processo que investiga o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), o deputado federal Fausto Pinato (PRB/SP) desabafou na quarta-feira, dia 9/12, sobre as ameaças sofridas quando elaborava parecer pela continuidade das investigações. Ele afirmou que teve medo de ser morto e que hoje anda com escolta policial e carro blindado.
“Cheguei a pensar que poderia morrer, sim. Eu fui abordado em aeroporto. Meu motorista foi abordado por pessoas desconhecidas. O que eu passei eu não desejo a ninguém. Me abordaram pedindo para eu pensar na minha família, dizendo que tenho filho pequeno, que tenho família”, relatou Pinato. O deputado afirmou que fez um boletim de ocorrência, em São Paulo, relatado as ameaças e pediu discrição ao secretário de Segurança do estado.
Ele disse que hoje anda com escolta policial e que a família passou a usar carro blindado. “Sofri ameaças, sofri pressão. Contratei segurança. Tenho policial militar dormindo na minha casa. Um amigo emprestou carro blindado. Tem reservado da Polícia Militar na minha casa. Registrei boletim de ocorrência e protocolei pedido para que o Ministério da Justiça apoiasse as investigações”, afirmou Pinato, acrescentando que as ameaças eram feitas por desconhecidos.
O deputado disse ainda que acreditar que os aliados de Cunha farão o possível para evitar a elaboração de um parecer que defenda a continuidade das investigações. “O único parecer que vão aceitar é pelo arquivamento. Entre ficar com a manada e ficar com 200 milhões de brasileiros, resolvi manter o processo. Não sou apegado a cargo de relator. Sou apegado à verdade e à justiça. Peço ao PT e ao PSDB que entrem em obstrução. Porque hoje sou eu. Amanhã pode ser o presidente do Conselho de Ética”, disse.
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ALA GOLPISTA DESTITUI PICCIANI DA LIDERANÇA DO PMDB
Via Brasil 247 em 9/12/2015
O deputado Leonardo Quintão (MG) é o novo líder do PMDB. Na manhã de hoje [9/12], o próprio Leonardo Quintão (MG) e os deputados do PMDB Darcísio Perondi (RS) e Osmar Terra (RS) protocolaram, na Secretaria Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, o pedido de substituição do antigo líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que apoia o governo de Dilma Rousseff.
O requerimento teve 35 assinaturas, uma a mais do que o necessário para substituir o líder, uma vez que o partido conta com 66 parlamentares. O anúncio oficial foi feito depois que a Secretaria Geral fez a conferência das assinaturas. O movimento foi liderado pela ala do PMDB que defende o impeachment da presidente.
O estopim do rompimento com Picciani foi a insatisfação do grupo com as indicações feitas pelo líder, na terça-feira, 8/12, para compor a comissão especial do impeachment. Para o deputado Osmar Terra (PMDB/RS), Picciani foi “totalmente insensível” ao pedido da ala pró-impeachment para que dividisse as oito indicações da legenda para comissão especial.
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11 de dezembro de 2015 às 3:32
Com um congresso destes, a melhor solução seria dissolvê-lo e convocar novas eleições de deputados federais e senadores num prazo de 30 dias.Aos candidatos seria exigida uma vida sem qualquer mácula.
10 de dezembro de 2015 às 8:59
O banditismo dentro do Congresso é inimaginável … o crime é a realeza que vai muito além da hipocrisia, da vingança, da corrupção e do roubo, chega à ameaça de morte!!! Que a Justiça seja capaz de se contrapor a tudo isso!!!!