
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de evento com representantes de movimentos sociais.
Ao criticar a tentativa de impedimento, o ex-presidente disse que opositores não querem tirar Dilma, mas sim o projeto de País que o PT construiu ao longo dos últimos anos.
Elizabeth Lopes e Ricardo Galhardo, via Estadão online em 7/11/2015
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na segunda-feira, dia 7/12, em evento organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) com movimentos sociais, líderes políticos e sindicais, em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff e contra o impeachment, que não há base jurídica e nem política para o impedimento da afilhada política e que esse movimento é baseado no ódio e no preconceito.
Ao criticar a tentativa de impeachment, Lula disse que os opositores não querem tirar Dilma, mas sim o projeto de País que o PT construiu ao longo dos últimos anos. “Foi este País que chegou ao poder que eles [oposição] querem tirar [do poder], não é a Dilma”, disse o ex-presidente, em discurso, emendando: “Dilma é apenas a imagem pública que eles querem derrubar, eles querem outra coisa, querem derrubar nosso projeto de governar”.
Em pronunciamento a uma plateia formada por aqueles que pretendem ir às ruas para defender o mandato da presidente, mas que também defendem mudanças na condução da política econômica, como os dirigentes sindicais, Lula pediu que a mobilização neste primeiro momento se concentre na defesa da continuidade do mandato de sua afilhada política.
“Não temos de ver o vagão onde estamos; temos primeiro de colocar o trem nos trilhos e depois ver o vagão onde queremos estar”, exemplificou. Na defesa de Dilma, Lula disse que não é possível permitir “um golpe de Estado como o impeachment”, apesar de considerar esse instrumento legítimo, quando, de acordo com ele, há razões que o justifiquem, o que o ex-presidente afirma acreditar não ser o caso nessa oportunidade.
Lula cobrou do governo e dos aliados no Congresso que façam uma espécie de contabilidade de votos diária para assegurar maioria absoluta em todas as votações. “Para não sermos pegos de surpresa”, justificou. Na defesa do legado petista no governo, o ex-presidente disse que o partido fez mais em 12 anos do que a oposição em um século.
Dificuldades. Nas críticas aos opositores, afirmou que eles ainda não desceram do palanque, numa referência à derrota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), no segundo turno das eleições presidenciais de 2014, contra Dilma. Mesmo com a defesa do modo petista de governar, Lula admitiu que o País atravessa um momento de dificuldade, em que é preciso discutir a recuperação da economia do País.
O ex-presidente destacou, contudo, que, se existem obstáculos, também há possibilidade de retomada com a presidente no comando e não com Aécio ou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). O ex-presidente voltou a dizer que a discussão do impeachment pelos opositores só pode ser ódio, inveja, maldade ou má-fé.
Lula, que viaja para a Europa na terça-feira, dia 8/12, para se reunir com líderes de esquerda de países como Alemanha, França e Espanha, pediu que os grupos contrários ao impeachment de Dilma continuem mobilizados, mesmo com ele fora do País. Lula retorna sábado, dia 12/12, e a presidente deve receber os líderes desses movimentos esta semana, em Brasília.
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8 de dezembro de 2015 às 10:09
O que a maioria dos brasileiros sacramentou em votação livre e democrática nas últimas eleições presidenciais, ninguém e nenhum órgão ou poder tem direito e/ou poder para fazê-lo.
Isto seria um vexame, uma vergonha para o Brasil e o seu Povo, perante os Povos Democráticos deste Planeta.
A eleição livre e em conformidade os ditames da nossa Lei Maior e das normas infraconstitucionais não pode ser apagada por um grupo de aventureiros, que tentam manipular incautos em um tipo de “golpe”, que atingirá toda a nação brasileira e refletirá negativamente na Europa, nos EE.UU., onde este tipo de golpismo não existe.
O Brasil nunca foi e nunca será uma republiqueta das bananas. Aliás, tais republiquetas já foram banidas das Américas.
Façamos da República da América do Norte o nosso norte, o nosso espelho. Afinal, os EE.UU. é um grande exemplo de País que sabe o que é democracia de verdade e a exercita e a respeita dia-a-dia.
E, como o Brasil, é provável que, em breve, aquele País será governado por uma mulher.
Temos que nos orgulharmos com a eleição e reeleição da nossa Presidenta Dilma Rousseff, porque significou e significa um salto evolucional comparável com a eleição da Chanceler Angela Merkel na Alemanha, com a Primeira-Ministra Margareth Thatcher na Grã-Bretanha, com a Presidenta, Cristina Kirchner na Argentina, etc.
Abaixo o golpismo tupiniquim e atrasado!!!!!!!