Alunos se negaram a fazer projeto sobre cultura afro-brasileira, alegando ‘princípios religiosos’, afirmando que o trabalho faz apologia ao ‘satanismo e ao homossexualismo’.
Maria Derzi, via A Crítica em 10/11/2015
O protesto de um grupo de 13 alunos evangélicos do ensino médio da Escola Estadual Senador João Bosco Ramos de Lima – na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, Zona Norte –, que se recusaram a fazer um trabalho sobre a cultura afro-brasileira – gerou polêmica entre os grupos representativos étnicos culturais do Amazonas.
Os estudantes se negaram a defender o projeto interdisciplinar sobre a “Preservação da Identidade Étnico-Cultural Brasileira” por entenderem que o trabalho faz apologia ao “satanismo e ao homossexualismo”, proposta que contraria as crenças deles.
Por conta própria e orientados pelos pastores e pais, eles fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, o que não foi aceito pela escola. Por conta disso, os alunos acamparam na frente da escola, protestando contra o trabalho sobre cultura afro-brasileira, atitude que foi considerada um ato de intolerância étnica e religiosa. “Eles também se recusaram a ler obras como O Guarany, Macunaíma, Casa Grande Senzala, dizendo que os livros falavam sobre homossexualismo”, disse o professor Raimundo Cardoso.
Para os alunos, a questão deve ser encarada pelo lado religioso. “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o Candomblé e o Espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”, alegou uma das alunas.
[…]
17 de novembro de 2015 às 16:41
´SÓ UMA PERGUNTA: ELES CONTINUAM ESTUDANDO NESTE COLÉGIO ÀS CUSTAS DESTE POVO INSANO E DEMONÍACO? EXPULÃO JÁ!!
14 de novembro de 2015 às 9:10
De acordo com a educação, o que é respeito? O que são valores? O que é moral? Educação…
13 de novembro de 2015 às 16:07
Incomoda-me muito chamarem esse pessoal de evangélico. Evangélicos somos todos os cristãos. nós católicos, as igrejas protestantes tradicionais, a Igreja Oriental de Constantinopla com as 12 igrejas autocéfalas e os outros corpos menores; todos somos cristãos e, portanto, evangélicos, seguimos o Evangelho (a Boa Nova) de Jesus de Nazaré, cerca de 1,5 bi de pessoas. Trata-se, pois, de uma apropriação indébita. O nome próprio dessas igrejas soi dizantes evangélicas é neoprotestantismo; são filhos da reforma protestante do século XVI, com algumas reciclagens contemporâneas.
13 de novembro de 2015 às 13:09
Sinceramente, acho ridículo no século em que estamos, existir pessoas com pensamento tão retrógrado como estas. Respeito a religião Evangélica, entretanto, os evangélicos que a “praticam” tem uma postura lamentável! Povo de mente pequena, fechada, que se acham donos da “Palavra” e que jamais vão evoluir se não mudarem de postura.
13 de novembro de 2015 às 1:37
Lamentável essa mistura de religião com educação! Nosso país é laico, mas está difícil para alguns protestantes entenderem e aceitarem as diferenças. Ainda tenho esperança de que aqueles evangélicos esclarecidos convençam seus pares de que o mundo funciona com os diferentes. Sexualidade, crenças e conhecimentos diferentes são benignos numa sociedade.
13 de novembro de 2015 às 0:29
O que espanta são os indivíduos que embarcam na conversa desses pastores evangélicos todos com uma lábia de vigaristas.
12 de novembro de 2015 às 20:32
É ISSO QUE DÁ ESSES IMBECIS SUPOSTOS EVANGÉLICOS, QUE SE PRATICASSEM O EVANGELHO SOBRE O QUE DISSE JESUS,ABRAÇARIAM A TODOS OS SEUS IRMÃOS SEM PRECONCEITO.
12 de novembro de 2015 às 8:36
a única solução é expulsar esses caras (evangélicos).. do planeta..
12 de novembro de 2015 às 0:45
É o mal que está acontecendo neste Brasil. Os evangélicos querem impôr no País suas convicções religiosas, até mesmo na educação. Erraram quando se negaram a fazer um trabalho escolar e, pior, tentar criar um caso que vai sobrar para os alunos.