Lido no DCM e via O Globo, em 17/102015
O nome é Eduardo Cunha, mas para tratar de propina por e-mail o endereço é “sacocheio@”. O uso da inusitada expressão como endereço eletrônico pelo presidente da Câmara foi revelado aos investigadores da Lava-Jato pelo lobista Fernando Baiano em um de seus depoimentos no âmbito da delação premiada. Foi por esse e-mail que Cunha lhe encaminhou uma planilha na qual fazia a contabilidade da propina devida por Júlio Camargo.
“Que questionado qual e-mail Eduardo Cunha utilizou, o depoente afirma que chamava a atenção que o endereço de e-mail consistia na expressão “sacocheio@”, sendo algum provedor que não se recorda com certeza qual era: que acredita que fosse sacocheio@hotmail.com, sacocheio@yahoo.com.br ou sacocheio@yahoo.br”, registra trecho do depoimento do delator.
Além do e-mail que não tinha seu nome, o presidente da Câmara e o lobista passaram a utilizar em 2012 um aplicativo que é tido como mais seguro por permitir que se apague as mensagens tanto do aparelho quanto do servidor, sem deixar qualquer rastro. De acordo com o lobista, eles passaram a usar o aplicativo Wickr justamente pela existência desse recurso. Antes, eles se falavam pelo sistema de mensagens da Blackberry, o BBM Messenger, no qual o nick de Cunha era apenas EC.
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● Coletânea de textos: Quem tem Cunha, tem medo
19 de outubro de 2015 às 2:55
Quando abrirem o baú das maldades de Eduardo Cunha vão descobrir quantas maracutaias, conluios, falsificações, apropriações indébitas, roubos, imóveis e aplicações financeiras em nome de laranjas!
O DNA de Eduardo Cunha é repleto de moléculas criminosas, um mau caráter com um feitio irrascível, tão ruim que custa acreditar como Cláudia Cruz se casou com ele e o aguentou tantos anos.
Uma investigação mais apurada vai descobrir os contatos que Cunha tinha com o mundo do crime, principalmente o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
Quanta falta faz Lacerda na direção geral da Polícia Federal! Lula que o tirou de lá a pedido de pilantras como Gilmar Mendes! A República vai mal, já não tem aquela Polícia Federal dos tempos do Delegado Protógenes Queiroz!