Além das contas secretas no Julius Baer, Cunha guardava dinheiro no BSI.
Via Jornal do Brasil em 11/10/2015
O jornal O Estado de S.Paulo informa, neste domingo, que investigadores do Ministério Público da Suíça identificaram que os recursos atribuídos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), passaram por ao menos 23 contas bancárias, de quatro países diferentes. Os ativos transitaram por bancos em Cingapura, Suíça, Estados Unidos e Benin.
O objetivo, segundo a investigação, era ocultar sua origem. A apuração agora tenta rastrear de onde vem o dinheiro. Um montante em especial chama a atenção das autoridades brasileiras, que receberam os dados da Suíça: US$500 mil.
Os investigadores do País acreditam que a quantia seja de outro esquema de corrupção, para além do ocorrido por meio de contratos da Petrobras, mas que também tenha sido desviada de contratos públicos.
As quatro contas bancárias atribuídas ao presidente da Câmara e à mulher dele, Cláudia Cordeiro Cruz, não declaradas à Receita, receberam R$23,2 milhões, segundo a Suíça. Na principal delas, uma espécie de “conta-mãe” aberta no banco Julius Baer, foi bloqueado o equivalente a R$7,4 milhões em abril deste ano. Documentos enviados pelas autoridades do país comprovam que um negócio de US$34,5 milhões fechado pela Petrobras em 2011 no Benin, na África, serviu para irrigar as quatro contas.
Também neste domingo, o jornalista Lauro Jardim informa na sua coluna de estreia no jornal O Globo que, além das contas secretas no Julius Baer, Eduardo Cunha guardava dinheiro em outro banco suíço, o BSI. Desde julho, esse banco é controlado pelo brasileiro BTG Pactual. Hoje, existem quatro contas de Cunha bloqueadas no BSI.
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17 de outubro de 2015 às 17:55
E o que estão esperando para trancafiar esse bandido Eduardo Cunha? Estão demorando demais! Tem que ser destituído, julgado e condenado a pesada pena de prisão em regime fechado!