Paulo Nogueira, via DCM em 21/8/2015
Você mede hoje o avanço social de uma grande cidade pelas bicicletas. Quanto mais ciclistas, mais avançada.
Copenhague e Amsterdã são modelos mundiais. Londres, Nova Iorque e Paris se empenham tenazmente para aumentar o número de bicicletas nas ruas e reduzir o de carros.
São Paulo, miseravelmente, ficou para trás, por conta de administrações ineptas como a de Serra. E quando aparece enfim um prefeito disposto a corrigir um atraso humilhante ele é recebido não com aplausos, mas com uma camada selvagem de resistência.
Um dia vamos tentar entender como São Paulo se tornou uma cidade tão infestada de pessoas que abominam inovações e mudanças. O túmulo do samba se converteu no túmulo das novidades.
Um episódio simbólico ocorreu no domingo, dia 23/8, quando Haddad, de bicicleta, inaugurava uma ciclovia. Um casal de patetas imobilizou sua bicicleta e proferiu insultos. Sinal dos tempos, as mulheres dos desvairados se tornaram cúmplices. Antes, sensatas, elas eram um contraponto a maridos encrenqueiros. Agora, contribuem para o incêndio.
Haddad não inventou a roda. Estava na cara, quando ele assumiu a Prefeitura, que o maior drama da cidade era a mobilidade.
Se antecessores como Serra e Kassab não viram isso é porque a incompetência deles é desumana.
Haddad viu, portanto, o óbvio. E agiu.
Sob o estímulo de uma mídia cujo cérebro estacionou no século passado, os donos de carros começaram a criar problemas sobre problemas. É como se a cidade pertencesse a eles. Em sua cegueira egoísta, não se deram conta de que a diminuição dos carros nas ruas seria um bem para todos.
Haddad teve a explicar a jornalistas ignorantes como o professor Villa que primeiro você tem de abrir ciclovias para depois aparecerem e se multiplicarem os ciclistas.
Nas eleições municipais do ano que vem, é possível que Haddad seja punido por ter tentado tirar São Paulo do primitivismo em termos de bicicletas. Mas a história da cidade reconhecerá nele um espírito sintonizado com seu tempo. Pois não é possível que, indefinidamente, os paulistanos serão cobertos pelo grau de obtusidade e reacionarismo que é hoje a marca de uma metrópole que foi sempre tão dinâmica e aberta a novas ideias.
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25 de agosto de 2015 às 10:32
Parte dos paulistanos dá uma demonstração de não entender bem o que é e o que não é saudável à nossa saúde.
O uso de bicicletas há muito é comum em países da Europa, como Holanda, Bélgica, Dinamarca, etc.
O uso delas na Europa é incentivado por ser muito, muito saudável à saúde. Além disto, as bicicletas não poluem o ar que respiramos, não é mesmo? Portanto, o nosso pulmão e o nosso sistema cardiovascular agradecem.
O Prefeito de São Paulo dá atestado de comprometimento com a sociedade que o elegeu.
25 de agosto de 2015 às 9:20
Até quando os paulistanos se manterão obtusos e reacionários???? Com essa teimosia vão acabar com a sua cidade que já foi dinâmica e aberta.
25 de agosto de 2015 às 8:35
quem tem bicicleta é só coxinha com muito dindim,reamente vcs são socialistas
24 de agosto de 2015 às 22:23
Haddad é o prefeito que S.Paulo deveria ter eleito há 50 anos atrás, mesmo assim, com um atrazo de meio século, ele ainda consegue fazer a diferença de sua administração em relação às que o antecederam.