Via Jornal GGN em 25/7/2015
O leitor André Nunes passou a dica para contornar as tarjas pretas no relatório da Polícia Federal sobre as anotações no telefone de Marcelo Odebrecht. O GGN publicou então a informação de que as iniciais JS referiam-se a José Serra. Outros trechos do relatório continuavam ocultos (leia aqui).
Dois outros leitores, Edson Marcon e Domingos Matos, seguiram a dica e completaram a limpeza do relatório.
A maior parte das tarjas visava resguardar endereços e telefones de interlocutores. Em alguns casos, ocultaram o agendamento de reuniões e, principalmente, os locais e horários delas. No caso de JS – o senador José Serra –, foram duas reuniões anotadas na agenda.
A primeira, no dia 27 de novembro de 2014, com Serra já eleito senador, no apartamento de um prédio residencial na rua Joaquim Antunes. O encontro foi às 17 horas. Ainda não se sabe a quem pertence o apartamento.
A segunda, no dia 7 de janeiro de 2015, às 20:30, em um prédio da rua Arthur Azevedo. Mesmo sendo horário noturno, o prédio em questão é comercial.
O endereço que consta na agenda é da Pacific Consultoria e da Pacific Investimentos. O leitor Meire da Rocha buscou pelo CNPJ de Verônica Serra e concluiu ser a mesma empresa (clique aqui).
Até agora, Serra não se pronunciou sobre o encontro.
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28 de julho de 2015 às 16:27
Como se ouve todos do PT, correto?
28 de julho de 2015 às 10:34
Se já está, de fato, clarificado que Serra, também, teve contatos com a Odebrecht, como os demais, ele deve ser chamado a comparecer em Juízo, para, no mínimo, prestar esclarecimentos. Pelos princípios da lei, não se pode excepcionar naquilo em que a lei não excepcionou.
Ou seja,se foram chamados, até agora, todos os que, de algum modo, relacionou com a referida empresa, é necessário ouvir, também, o Serra.
28 de julho de 2015 às 10:18
Espero que a maioria do Parlamento Brasileiro, que, de fato, quer o nosso País como um dos Países que compõem o 1o. Mundo, em todos os sentidos e, sobretudo, na educação e cultura, na economia, na política, etc., etc., não permita, que lesas-pátrias, que se vendem aos interesses de fora, a exemplo do que deseja e luta o paulista José Serra, entreguem parte da exploração do pré-sal de águas profundas a estrangeiros.
Vê-se que Serra tem papel estranho e anti-patriótico neste seu projeto de lei… A quem ele quer favorecer?
Ao Brasil e ao seu Povo?
Óbvio que não.
A Petrobrás tem conhecimento tecnológico suficiente, para instrumentalizar a nossa Estatal na exploração do pré-sal de águas profundas.
A riqueza petrolífera brasileira é e somente é do Brasil e de seu Povo.
Não permitamos, pois, que o projeto-de-lei entreguista e antipatriótico de José Serra seja aprovado.