Via Brasil 247 em 7/7/2015
A entrevista da presidente Dilma Rousseff aos jornalistas Maria Cristina Frias, Valdo Cruz e Natuza Nery, da Folha de S.Paulo, teve um grande mérito: usou a palavra correta para denunciar o movimento antidemocrático que vem sendo liderado por determinada ala da oposição.
Ao ser questionada sobre se terminará ou não o mandato, Dilma foi direto ao ponto e disse que isso representa apenas o desejo de uma certa oposição “golpista”.
O acerto só não foi completo porque Dilma evitou citar os nomes dos principais generais do golpe, que são Aécio Neves (PSDB/MG), Carlos Sampaio (PSDB/SP), Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), Ronaldo Caiado (DEM/GO), Agripino Maia (DEM/RN) e Roberto Freire (PPS/SP), que ainda contam com o apoio discreto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Confundiram seus desejos com a realidade”, disse Dilma. No último fim de semana, em entrevista ao Globo, Aécio falou abertamente em abreviar o mandato de Dilma, depois de usar como porta-voz seus mais fiéis aliados, que são Sampaio e Cunha Lima. No PPS, Freire afirmou que as “forças democráticas” resgatariam o País, ao justificar seu golpe. No DEM, a indignação parte de personagens como Ronaldo Caiado, acusado de caixa dois por Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira, assim como Agripino Maia, investigado por receber propina de R$1,1 milhão.
A todos esses, Dilma lançou um desafio no terreno da ética, quando foi questionada pela Folha sobre eventuais ataques à sua biografia. “Vão reescrever? Vão provar que algum dia peguei um tostão? Vão? Quero ver algum deles provar. Todo mundo neste país sabe que não. Quando eles corrompem, eles sabem que é corrompido”.
Na entrevista, Dilma fez jus ao aposto “coração valente” e sinalizou que está pronta para a briga. “Eu não quis me suicidar na hora que eles estavam querendo me matar”, fazendo uma referência ao tempo em que foi presa política durante a ditadura militar. “A troco de que eu iria me suicidar agora?”
Dilma também apontou as fragilidades da tropa golpista. “Não acho que toda oposição seja assim”, afirmou. Governadores tucanos, como Geraldo Alckmin, de São Paulo, e Marconi Perillo, de Goiás, pretendem seguir o relógio da democracia, que prevê eleições apenas em 2018. Governadores aliados, como Flávio Dino, do Maranhão, já começaram a se manifestar em defesa da presidente.
15 de fevereiro de 2016 às 13:05
ESTA NA HORA DAS MILITÂNCIA DE ESQUERDA SAI DA MOITA E IR PRA LUTA
14 de fevereiro de 2016 às 23:36
Dilma sempre terá o meu apoio! Só acho que Ela está muito na defensiva. Com essa máfia não pode-se ser republicano. Tem que ser Revolucionária!
14 de julho de 2015 às 15:47
“Confundiram seus desejos com a realidade” Pronto: não preciso dizer mais nada.
14 de julho de 2015 às 9:43
Prece tucana, puxada pelo aspirador de pó: “Ô Meu Deus, me ajuda a tirar logo esse governo para acabar com essas investigações….”
G O L P I S T A ! ! ! !
APENAS UM GOLPISTA.
REDUZIDO A ISTO: GOLPISTA.
RESUMINDO: G O L P I S T A ! ! !
E a Justiça? A (in)Justiça?
JUSTIÇA À BRASILEIRA >> INJUSTA, PARCIAL, TENDENCIOSA, PARTIDARIZADA, CRETINA, COVARDE, TRISTE.
13 de julho de 2015 às 21:00
Realmente, é vergonhosa a atitude desses. Querem transformar o Brasil numa republiqueta africana. Aliás, já começaram a fazê-lo no Congresso, em que a primeira votação não valeu e, no dia seguinte, se faz outra com resultado diferente pela mudança de voto de parlamentares vendáveis. E o resultado das eleições também não valeu, venha o impeachment. O imperativo do ato perfeito não vale, faça-se de novo. Como nas brincadeiras de minha infância: a turma perdedora berrava: não valeu. Que estará por trás disso? Convém perguntar.