Via Brasil 247 em 19/6/2015
O último evento social do qual participou Marcelo Odebrecht (foto), da Odebrecht, preso na sexta-feira, dia 19/6, pela 14ª fase da Operação Lava-Jato, foi um jantar em homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O evento foi promovido por João Dória Jr., presidente do Lide, em sua própria casa no dia 28 de abril. Além de Marcelo Odebrecht, compareceram outros grandes empresários, como Jorge Gerdau e Guilherme Leal, da Natura. O executivo da Odebrecht sentou-se ao lado do tucano à mesa.
Confira abaixo na coluna de Mônica Bergamo:
Homenagem a FHC reúne Gerdau, Odebrecht e Alckmin
Política à mesa
O empresário João Dória Jr. promoveu em sua casa um jantar em homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na terça-feira, dia 28/4. Estiveram no local o empresário Jorge Gerdau, o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso e o diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Também participaram do evento o empresário Guilherme Leal, da Natura, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, e a namorada de FHC, Patrícia Kundrát. Além deles, foram à reunião o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial e colunista da Folha, Pedro Passos, e Viviane Senna, fundadora do Instituto Ayrton Senna.
Salva-vidas
O empresário João Dória Jr. fez tantos elogios a Fernando Henrique Cardoso, a quem homenageou num jantar, anteontem [ver fotos acima], que o ex-presidente disse depois que quase caiu na piscina da casa. “Eu cambaleei, quase morro afogado.”
Lado a lado
Ao lado de FHC no jantar sentaram-se o empreiteiro Marcelo Odebrecht, Rubens Ometto, da Cosan, e Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, além de Dória e o governador Geraldo Alckmin.
Lição de casa
“Vivemos um momento de desesperança no Brasil e isso não pode ocorrer. Não podemos conviver com falta de esperança e tristeza”, afirmou FHC em discurso que surpreendeu a plateia ao poupar o governo Dilma Rousseff de críticas mais ácidas. “Tecnicamente sabemos o que é preciso fazer, e está sendo feito”, chegou a dizer.
Voo cego
“Eu continuo confiante. Com todas as dificuldades, nós já fizemos muitas coisas no Brasil. Temos que fazer esse balanço. Quando assumi o Ministério da Fazenda [em 1993], o caos era geral. Não sabíamos quem devia para quem. Como funcionava a Petrobras? Ninguém sabia”, seguiu FHC.
Linha reta
Ao finalizar o discurso, ele ressaltou que o mais importante, no tal balanço, é o fato de que hoje “há gente que vai para a rua dizer o que pensa sem medo. Isso não é pouco. Vamos fazer o que for necessário, dentro da democracia”. Parte do PSDB tem defendido o impeachment de Dilma. FHC tem se posicionado contra.
23 de agosto de 2015 às 21:43
Se política fosse uma ciência, os circos seriam as universidades de onde sairiam essa nobre gentalha toda aprimorada como trapezistas, malabaristas, palhaços e ilusionistas.
Gostam de jantares bem regados, onde depois de turbinados contam vantagens uns aos outros e fazem grandes arranjos. Turminha muito safada.
23 de junho de 2015 às 10:51
Ah! Essa vou reblogar agora messsssssssssssmo.
22 de junho de 2015 às 0:53
Parabéns ao blog