
Gerardo Hernández Nordelo esteve no Brasil, em Convenção de Solidariedade a Cuba, em Recife, em 7 de junho de 2015.
Via Vermelho em 9/6/2015
Gerardo Hernández Nordelo, um dos cinco antiterroristas cubanos que foi preso nos Estados Unidos, agradeceu a solidariedade de organizações brasileiras na batalha por sua libertação e a de seus outros colegas.
“Se não fosse por todos vocês, que executaram uma intensa campanha pela liberdade dos Cinco e conseguiram chamar a atenção de parlamentos, presidentes e até da sociedade estadunidense, estaríamos ainda presos”, afirmou durante um ato com integrantes de grupos políticos e amigos de Cuba.
Depois de saudar a presença de embaixadores dos países membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), enfatizou que vários chefes de Estado, entre eles o do Equador, Rafael Correa, defenderam a libertação dele e de Antônio Guerrero, Fernando Gonzalez, Ramon Labañino e René Gonzalez.
Lembrou que a resistência deles para se manter firmes durante 16 anos de encarceramento esteve inspirada na solidez dos cubanos e na batalha que os movimentos de solidariedade de muitos países, inclusive nos Estados Unidos, empreenderam por sua saída da prisão.
“Hoje vivemos uma felicidade indescritível e grandes emoções devido à hospitalidade recebida do povo da Venezuela e do Brasil”, explicou ao afirmar que seus colegas visitaram outros países, onde foram acolhidos com carinho.
Ao fazer referência à 22ª Convenção Brasileira de Solidariedade a Cuba, realizada em Recife, disse que sentiu grande emoção ao abraçar colegas que durante anos empreenderam ações que reivindicavam a liberdade dos Cinco.
“Sabemos que podemos contar com vocês para continuar esta luta pelo fim do bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos contra a ilha, e pelo fechamento e devolução do usurpado território de Guantánamo”, agregou.
O também Herói da República de Cuba destacou que se aproximam novos tempos para seu país, a partir do avanço das negociações com o governo norte-americano para restabelecer relações diplomáticas.
Explicou, no entanto, que isto não significa um retrocesso, pois Cuba se mantém firme em seus princípios, em defesa de sua soberania.
Aproveitou a ocasião, assim mesmo, para cumprimentar uma representação de médicos de todos os estados presentes na atividade, chamada ‘Reencontro com Cuba’, em homenagem aos 56 anos da solidariedade brasileira com a Revolução na ilha.
Várias personalidades, entre líderes sindicais, de partidos políticos, deputados e de movimentos sociais e estudantis intervieram para exaltar os Cinco e cumprimentar seu retorno à Pátria.
O ato contou com a presença da embaixadora cubana, Marielena Ruiz Capote, de integrantes de grupos de solidariedade e representantes de forças progressistas, bem como de membros do corpo diplomático cubano neste país.
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