Presidenta Dilma Rousseff anunciou nova etapa do programa de logística que vai alavancar crescimento da economia, gerar mais empregos e melhorar serviços de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos.
Via Agência Brasil em 9/6/2015
O setor de transporte no Brasil vai receber nos próximos anos um investimento de R$198,4 bilhões para modernizar aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Trata-se da nova etapa do programa de logística, lançado em 2012. O anúncio foi feito na terça-feira, dia 9/6, pela presidenta Dilma Rousseff, em solenidade no Palácio do Planalto.
“Estamos aqui iniciando uma progressiva virada de página, virada gradual e realista. Para mostrar que, se são grandes as dificuldades, maiores são a energia e a disposição do povo brasileiro e de seu governo de fazer nosso país seguir em frente”, disse a presidenta. “Para lembrar que nosso governo não é de quatro meses, mas de quatro anos. E que, portanto, estamos na linha de saída e não na reta de chegada.”
Dilma informou que os projetos anunciados beneficiam 20 estados e 130 municípios. Segundo ela, a nova etapa do plano de logística é um dos passos para retomada do crescimento da economia, que incluirá ainda um novo programa de exportações, a terceira fase do Minha Casa Minha Vida e o plano de energia a ser anunciado.
“Um efeito é o impulso que estes novos investimentos irão trazer para a manutenção do emprego e a sustentação do nível de atividade econômica”, afirmou Dilma. “É necessário lembrar que há, ainda, uma força vital que emana deste ambiente: é o oxigênio do otimismo e da esperança, essenciais em um País.”
Parcerias privadas
Dos investimentos totais de R$198,4 bilhões, uma parcela de R$69,2 bilhões está prevista para o período de 2015 a 2018. A partir de 2019, devem se somar os R$129,2 bilhões restantes, incluindo o projeto da ferrovia Bioceânica até o Peru. O plano estima em R$40 bilhões o investimento no trecho brasileiro da ferrovia em parceria com chineses e peruanos.
“Esses projetos fazem parte de uma carteira extremamente forte de investimentos, olhando 20 anos à frente”, afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “São obras que vão ampliar, melhorar o que já existe, como os aeroportos. Isso traz retorno mais rápido para os investidores.”
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