Miguel do Rosário, via O Cafezinho em 25/5/2015
É fácil entender o ataque especulativo, político, midiático, que se desencadeia diuturnamente contra a presidenta Dilma. Ela é o último rochedo de resistência do Brasil contra o processo de entrega de nossas riquezas ao capital internacional.
Um capital que não quer investir em infraestrutura no Brasil. Não quer gerar empregos. Não quer investir no social. Quer somente dinheiro fácil e de curto prazo. Quer repetir o sonho dourado das privatizações, nas quais um punhado de bilionários, daqui e lá de fora, compraram nossas melhores empresas sem botar um tusta do próprio bolso: tiveram financiamento do BNDES e ainda pagaram com moeda podre.
Agora querem o nosso pré-sal e nossas indústrias do setor.
As indústrias, eles já começaram a abocanhar, por causa da Lava-Jato, conduzida sem nenhuma responsabilidade, um festival midiático de delações desencontradas que servirá, ao menos, para se discutir o fim da delação premiada no Brasil.
Eles também queriam o fim do regime de partilha, que reserva a melhor parte para o Brasil. Para isso, fizeram um ataque especulativo contra a Petrobras ao qual poucas empresas no mundo sobreviveriam.
A Petrobras não apenas resistiu, como exibiu, neste primeiro trimestre, um lucro de R$5 bilhões. E a presidenta Dilma, que andava calada há meses, começou a falar sério.
Em entrevista ao La Jornada, um dos poucos jornais de esquerda, de grande circulação, na América Latina, a presidenta assegurou que não há chance de mudarmos o regime de partilha. Ou seja, o pré-sal continuará a ser nosso.
Com a Petrobras se recuperando, as contingências golpistas da Lava-Jato minguando, e a China investindo mais de R$200 bilhões no Brasil, o pré-sal volta a despontar como um trunfo estratégico para nosso desenvolvimento.
Risco de mudar regime de partilha na exploração do pré-sal é de menos mil, afirma Dilma Rousseff
A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender no domingo, dia 24/5, o regime de partilha, adotado para a exploração do pré-sal brasileiro, afirmando que a possibilidade de se adotar o regime de concessão para essa área não existe. “Eu acho que [a possibilidade] não é zero. Enquanto eu estiver na presidência, é menos mil. O modelo de partilha é um modelo baseado nas melhores práticas internacionais”, disse em entrevista ao jornal mexicano La Jornada.
Para essa posição, corrobora a própria história da exploração do petróleo no Brasil, que tem características próprias, inclusive com a participação popular pela nacionalização do petróleo e criação da Petrobras. “O Brasil passou pelo menos uns 20 anos discutindo se aqui tinha petróleo ou não, porque procuravam em terra. Aqui, em terra não tem. É muito difícil, é pouco petróleo e não é de boa qualidade. Aí, a Petrobras entrou em águas rasas, na Bacia de Campos, e achamos o petróleo. Era muito? Não. Em alguma área era petróleo pesado, mas dava”.
Desde então, a empresa evoluiu até se tornar a maior exploradora de petróleo em águas profundas do mundo. Por isso, agora, o modelo de concessão faz todo sentido. “Qual é a diferença dele para o modelo de partilha? É quem é dono do óleo descoberto. No [modelo] de concessão, o dono do óleo descoberto é quem descobre. Por quê? Porque o risco é muito alto. No de partilha, quando você sabe aonde está o óleo, que ele existe, que ele é de boa qualidade, o risco é pequeno. Então, é justo, e mais do que justo, é completamente legítimo que o petróleo descoberto seja, uma parte, do Estado nacional”.
Dilma recordou que o Brasil buscou informações e descobriu que, em todos os lugares onde se sabia que tinha petróleo de boa qualidade e abundante, como no caso da Noruega, o modelo em vigor era o de partilha. “Quem achar que o modelo de partilha é algo ideológico, está equivocado. O modelo de partilha é a defesa dos interesses econômicos da população deste País, que é dona das suas riquezas naturais, em especial do petróleo”, já que foi difícil achar esse recurso natural no Brasil.
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29 de maio de 2015 às 19:22
Enquanto tivermos governos progressistas como Lula e Dilma, o Brasil tem alguma chance de chegar ao primeiro mundo, todavia se voltar os traidores da pátria, que governaram(?) até 2002… A vaca vai pro brejo em 4 anos!!!
29 de maio de 2015 às 2:03
Aos poucos vão esmorecendo os ataques a Dilma, ao PT e a Lula. A China veio mostrar aos mandantes dos vendilhões da Pátria que está de olho nas manobras sujas para derrubar Dilma e o PT do Planalto, mais, deixou um recado ainda maior, o Brasil vai dar um pulo ainda maior na economia mundial como grande parceiro do governo de Pequim. Alguns idiotas muito servis como Eduardo Cunha, ainda não pressentiram o fim que os espera. Sonham alto com uma ilusão que lhes servirá de caixão.
28 de maio de 2015 às 20:05
Com a presidenta DILMA não tem tempo ruim na Petrobrás…não mesmo dará uma de FHC, o Ferdilhão da Pátria, com quem a corporatocracia financeira e empresária multinacional se deita e rola. E adiante, como não restou alternativa viável dentro do quadro partidário do PT, LULA deverá estar à frente da RESISTÊNCIA ao entreguismo neo-liberal, Só que desta feita mais amadurecido e cônscio de sua importância em abrir espaços para uma nova alvorada para a pátria brasileira. e não mais dormir na onda de ´grande liderança nacional´… cada dia é decisivo no pêndulo da história da libertação do Brasil para um novo presente.