A frustração tucana em dar um golpe contra o governo da presidenta Dilma Rousseff escancarou o racha interno da legenda, que vai ganhando cada vez mais profundidade.
Via Folha online em 27/5/2015
O primeiro vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman (SP), resolveu fazer suas críticas publicamente porque, segundo ele, “a falta de debate interno se agravou no período recente, de Aécio Neves”.
Numa carta endereçada na terça-feira, dia 26/5, à cúpula nacional do partido, o ex-governador de São Paulo manifestou suas queixas contra o senador mineiro e candidato derrotado, Aécio Neves, que assumiu a presidência do PSDB em 2013.
Goldman afirma que atualmente os tucanos não são capazes de dizer o que fariam se tivessem vencido as eleições presidenciais. “Nós não temos um projeto de país”, reclama Goldman.
De fato, nem mesmo durante a eleição o candidato Aécio foi capaz de responder quais eram as suas propostas. Até as vésperas de campanha não divulgou o seu plano de governo, que dizia estar sendo preparado por vários “notáveis da economia”.
Seu foco na campanha foi a era da “previsibilidade” como garantia de solução para os desafios do Brasil. Apesar da insistência de alguns, Aécio não conseguiu responder durante todo a campanha quais medidas tomaria.
Ainda sobre as críticas de Goldman, a proposta de distritão é uma “aberração” e queixou-se pelo fato de matérias importantes, como a reforma política e mudanças na Previdência, não serem discutidas e decididas pelo partido.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), minimizou a crise interna, afirmando que “divergências são da natureza democrática” do partido e cutucou: “Estivesse Goldman participando mais ativamente do dia a dia da ação das bancadas, certamente teria posição diferente sobre a firme condução de Aécio Neves”, disse.
10 de julho de 2015 às 23:55
Retificação. Não é de todo exato que Aécio não foi capaz de responder quais seriam suas propostas. Ele disse, sim, que seriam tomadas medidas amargas. E seu ex-futuro ministro da economia asseverou que inflação se combate com desemprego. Só por esses adiantamentos das intenções de governo (não sabemos o que ele prometeu aos empresários – o discurso era outro), podemos imaginar do que escapamos, apesar das agruras de hoje. E quem tem boa memória deve se lembrar do ajuste fiscal de FHC. no começo de seu governo.
28 de maio de 2015 às 13:06
com certeza
28 de maio de 2015 às 2:08
O Sérgio Mota era amigo íntimo de FHC e cobrava dele uma série de medidas que eram fundamentais aos planos de permanecerem no poder por 20 anos, mas FHC seguia a cartilha de Washington. Sérgio sofria de enfisema pulmonar grave que o obrigava a enalação forçada de oxigênio. De repente sofre grave infecção pulmonar provocada por bactérias que se encontram nos filtros de ar dos aparelhos de ar condicionado. É raríssimo acontecer um caso destes, principalmente nos climas quentes. Foi uma morte estranha!
27 de maio de 2015 às 23:20
Quando os tucanos afirmam que o PSDB não tem plano de governo, estão mentindo! O plano deles é desgovernar tudo, vender tudo, tornar o Brasil uma colônia yankee com o traidor mór no cargo de feitor das maldades imperiais.
27 de maio de 2015 às 23:11
Foi a falecido Sérgio Mota que disse que o projeto do PSDB era de 20 anos no poder. Daí a compra da reeleição. Marco Antonio