Fernando Brito, via Tijolaço em 27/4/2015
A ilustração que retirei do Facebook da comunidade Planeta Fascinante é daquelas que quase dispensam legenda.
Ainda assim, é só olhar quem são os países que somam território, população e riqueza econômica.
Os cinco que ocupam a área de intersecção dos três conjuntos.
Deveria ser o que bastasse para entender que o Brasil é um país com destino próprio, não o de ser um satélite.
Como para ver onde estão nossas sinergias.
Repare, não disse ideologias.
Disse oportunidades.
Embora assim tão obvio, a elite brasileira não consegue enxergar.
Tem na cabeça que o Brasil deveria ser uma sub-Miami.
A burrice é uma coisa muito difícil de combater, porque prescinde de argumentos e sustenta verdades que ouviu de alguém e as repete.
Quem sabe assim, desenhando?
25 de janeiro de 2016 às 17:33
Shikko Alves o México possui mais de 1 milhão de km². Ele possui 1 964 375 enquanto o último país de 2 milhões é a Arábia Saudita com 2 149 690 km². O México por sua vez configura-se na posição 13º dos países de maior extensão territorial.
25 de janeiro de 2016 às 6:32
então o México não tem mais de 2 milhões de KM²?
23 de janeiro de 2016 às 20:46
Burrice não é o fato de adotar argumentos formados por outros, mas sim da falta de capacidade de entender qualquer que seja o argumento.
Burrice é, por exemplo, tentar fazer algo repetidamente, da mesma forma e esperar resultado diferente, como disse Albert Einstein.
Burrice é a incapacidade de entender que algum regime que não tenha dado certo em qualquer lugar do mundo, inclusive aqui, dará certo por insistência.
Esta ilustração só mostra o tamanho do potencial deste país sendo disperdiçado por um regime que não dá resultados no médio ou longo prazo, por um governo envolvido em corrupção e incompetente. Situação muito comum em regimes de estado forte e baixa liberdade econômica.
23 de janeiro de 2016 às 18:44
Não se pode alegar burrice da elite. A elite brasileira constituiu-se como classe dominante com base na dependência externa. Os que buscaram a independência nacional e a inovação, frustraram se ou foram violentamente rechaçados. Os burros são muitos que estão mais embaixo e pensam como se estivessem em cima
23 de janeiro de 2016 às 7:00
O país é grande, em todos os aspectos….as nossas elites é que o fazem pequeno …
22 de janeiro de 2016 às 22:45
são pessoas como vcs que postaram essa matéria que me da esperança neste país . E então volto a acreditar em algo , a primeira dela , na independência .
1 de agosto de 2015 às 16:47
José Jésus,
Muito boa a sua análise. Parabéns
28 de abril de 2015 às 10:44
A Teoria da Dependência foi elaborada por cientistas sociais que buscavam uma explicação de nossos problemas fora dos esquemas europeus (elaborados à vista da história social da Europa). Dela saiu que o subdesenvolvimento não é início (As Cinco Etapas do Desenvolvimento Econômico, livro oriundo do outro arraial e muito divulgado), mas fim, termo de um processo de exploração, dependência colonial. Mas, na hora de perguntar Que fazer?, o bloco se dividiu, muitos como FHC opinaram que é impossível recuperar os subdesenvolvidos; o que se pode fazer é submeter-nos aos países desenvolvidos, para deles recebermos alguma coisa (“Os cãezinhos comem as m migalhas que caem da mesa de seus donos”, como no Evangelho), posição do PSDB, a qual marcou o governo FHC (privatizações, enfraquecimento da Petrobrás, abrindo-a para a corrupção e próxima venda…). É a dependência perpetuada. O outro lado sustenta que é possível o desenvolvimento autônomo do país e a ruptura com toda dependência colonial. E, em se tratando do Brasil, vê-se, revistando todos os países do mundo, que é o mais viável, o mais completo.