Fernando Brito, via Tijolaço
Está no The Guardian, para que nosso corporativismo médico ficar com cara de tacho.
O National Health System do Reino Unido, um ultra-mega-SUS num país em que a medicina privada é exceção, contratou, no ano passado, 3 mil médicos estrangeiros. Vieram de pelo menos 27 países, incluindo a Índia, Polônia, Austrália e Grécia – e também do Iraque, Síria e Sudão.
Não que a coisa esteja muito bem por lá, não está. As pressões, inclusive as dos médicos, para abrir o sistema a uma maior presença das empresas médicas são grandes.
Desde que Margareth Thatcher cortou verbas e mudou as regras contratuais dos “GPs” (general practitioner, o médico generalista por lá) elas vêm se acentuando. Mas a essência pública do sistema permanece e o médico não é um “produto de mercado”, que tem seu preço específico. E a “livre escolha” não é a regra, porque os médicos tratam segundo protocolos e critérios que são comuns à toda medicina. E, claro, a todo paciente, seja rico ou pobre.
Até porque eles são iguais, ao menos do ponto da fisiologia, não é?
A ideia essencial da medicina privada não é a liberdade do paciente. É a liberdade do dinheiro.
17 de julho de 2015 às 0:15
A medicina no Brasil tem muitos doutores, mas faltam médicos e o Governo teve que apelar para Cuba onde se formam médicos com vocação para exercer a medicina como um sacerdócio, mais preocupados em preservar a saúde do próximo do que em dinheiro.
Quantos doutores temos que nunca dissecaram um cadáver e conhecem menos da anatomia humana que alguns curandeiros? São aos montões!
16 de julho de 2015 às 22:51
Vinicius Brito, você pelo jeito deve conhecer bem a prova feita para os médicos brasileiros “VALIDAREM” seus diplomas, tenho mais confiança num cubano do que num brasileiro formado aqui. http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/01/exame-do-cremesp-reprova-55-dos-alunos-recem-formados-em-medicina.html
15 de julho de 2015 às 14:43
Os exames de validação de diplomas de medicina adquiridos no exterior, são feitos com critério desconhecido, reprovando médicos que vão fazer a revalidação de seus diplomas em Portugal ou Inglaterra e são aprovados. Os doutores se defendem muito bem da concorrência de médicoa como os cubanos. Posso afirmar sem errar que temos no Brasil uma gangue de doutores a quem posso passar o diploma de picaretas!
15 de julho de 2015 às 8:35
A questão das revindicações no Brasil dizem respeito a contratação de médicos sem a validação de seus respectivos diplomas. Como atestar que são de fato médicos ? Como os Conselhos de Medicina poderiam alertá-lo, suspendê-lo, retirar seu direito de exercer a medicina se sequer possuem diplomas validados em nosso país ?
29 de janeiro de 2015 às 18:55
Uma boa notícia para os batráquios doutores que montaram uma campanha contra o Mais Médicos.