Via Brasil de Fato
A crise internacional do petróleo deve intensificar a ofensiva externa para que o Brasil privatize a Petrobras e o pré-sal. Segundo Gilberto Cervinski, integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), desgastar a imagem da estatal é uma forma de criar condições políticas para que isso ocorra.
A Petrobras é alvo de investigações da Polícia Federal, que apura esquema de corrupção envolvendo políticos e donos de empreiteiras. Os desdobramentos levaram a prisão de mais de 20 pessoas.
Cervinski destaca a posição estratégica ocupada pelo país quando o assunto é a questão energética. Ele alerta para a necessidade de as forças populares defenderem a empresa, que é essencial para a garantia do desenvolvimento do país.
“O ataque ao Brasil para privatizar a Petrobras e privatizar o pré-sal ele vai se intensificar. Os Estados Unidos as reservas de petróleo são baixíssimas e é o maior consumidor mundial. E ele praticamente está fora controle do pré-sal. Uma parcela dos setores da sociedade articulada com as empresas estadunidenses vão querer forçar a entrega do petróleo e a privatização da Petrobras.”
Recente pesquisa do Ibope divulgada em setembro, mostrava que 59% dos brasileiros são contrários à privatização da Petrobras. O percentual aumenta entre os que têm ensino superior chegando a 70%.
Em recente nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) apontou que as denúncias de corrupção na Petrobras estão diretamente relacionadas com o intenso processo de terceirização em curso na estatal. Segundo a FUP, isso ocorre desde os anos 90.
30 de novembro de 2014 às 5:42
Pintou petróleo em qualquer cantinho do planeta e logo os yankees ficam rondando e arquitetando a maneira de sugar o precioso liquido da maneira mais prática que conhecem. Se o petróleo do pré-sal fosse extraído de forma prática, eficiente e barata, há muito tempo eles estariam instalados por aqui, mas como requer gastos muito onerosos, têm ficado à distância, mas sempre de olho.
Estão de olho na Petrobras há muito tempo e tentam mil e uma manobra para desvalorizar a companhia. O governo tem que ser mais eficiente e comprar todas as ações na mão de estrangeiros, colocar a terceirização de serviços de parte, investir mais nos seus funcionários e tornar a companhia cada vez mais forte.