Via Muda Mais
Nas entrevistas concedidas na segunda-feira, dia 27/10, ao Jornal Nacional e ao Jornal da Record, Dilma ressaltou a necessidade de muitas reformas, com destaque para a reforma política. Nesta terça, o jornal O Globo poderia ter estampado que a candidata eleita por mais de 54 milhões tem como uma das principais bandeiras a reforma política. Poderia ter estampado – não só hoje, como durante todo o ano – a luta da juventude brasileira por uma reforma política, apoiada por 7,4 milhões de assinaturas arrecadadas num plebiscito popular. Mas não. O jornal escolheu outros atores como protagonistas da discussão.
O tema que foi poucas vezes abordado pela imprensa ganhou a capa de O Globo de maneira pessimista: “Congresso já resiste à ideia de plebiscito”.
Que Congresso? Os 513 deputados e 81 senadores? Ou as figuras escolhidas minuciosamente pelo jornal? Mais ainda: os deputados e senadores eleitos em outubro, ou os que estão terminando o mandato? Em mais de um ano de luta popular, a pauta pouco espaço teve. No dia seguinte à declaração de Dilma aos jornais, nomes como Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que não tiveram espaço na mídia durante o processo eleitoral, aparecem para afirmar que “a presidente quer substituir o Congresso e propor o plebiscito”. Por que Eduardo Cunha, um dos grandes articuladores das teles no Congresso, virou porta-voz da opinião do legislativo sobre reforma política?
A luta pelo plebiscito não é só de Dilma, é de um conjunto de movimentos sociais, é de uma juventude que quer voz, é reflexo das mudanças que junho do ano passado pediu. A pluralidade dos grupos que a demandam foi vista no encontro com a presidenta em setembro, no Palácio da Alvorada. O povo quer mais participação, o povo quer opinar diretamente sobre o futuro do país e o Congresso de pouca representatividade é questionado por muitos. Como afirma Rui Falcão, presidente do PT, “Só vamos obter a reforma política com mobilizações. Só pelo Congresso Nacional, seja na configuração atual, seja na futura, será praticamente impossível”. É necessário que a grande mídia dê espaço e voz a esses atores sociais, e não legitime apenas os personagens da política tradicional.
31 de outubro de 2014 às 16:08
Nos dias de hoje, urge que a sociedade brasileira seja respeitada. Afinal, é dela e somente dela que “o poder político emana” “e, “em seu nome, é exercido”.
É o que está na nossa Carta Magna.
Portanto, pessoalidade, individualidade seja de que natureza for, não está acima do corpo social, do coletivo.
È hora de pautarmos a nossa participação política, econômica e social com responsabilidade.
È preciso que nós nos vejamos como um só povo. Um povo unido pelo mesmo ideal coletivo: fazer do BRASIL um grande país.
Precisamos transcender a individualidade, para alcançarmos a dimensão coletiva da vida social.
Só se constrói um grande Povo, uma grande Nação com a união de todos os cidadãos.
E isto se inicia COM GARANTIA DE ESCOLA DE QUALIDADE PARA TODOS OS BRASILEIROS, SEM UMA ÚNICA EXCEÇÃO: DO PRÉ A UNIVERSIDADE.
Façamos da Coréia do Sul o nosso exemplo.
Foi assim que, a partir de 1950, a Coréia do Sul tornou-se o que é hoje.
31 de outubro de 2014 às 1:05
Em primeiro lugar, Eduardo Cunha representa o que há de mais ruim na politicalha brasileira, depois uma Reforma Política é urgente e não pode ser feita pelos atuais ou antigos parlamentares! Tem que ser feita por nós, o Povo que não tem representatividade no congresso. Acabar com o financiamento das campanhas eleitorais e somos nós que escolheremos os candidatos aos cargos eletivos. Voto livre! Vota quem quiser sem necessidade de título de eleitor, basta a identidade nacional, o novo Registro Geral de Identificação que ainda não saíu!