Mauro Santayana: Dançando com o Financial Times

DancarinaMauro Santayana em seu blog

Parece que Ygal Palmor, aquele do “desproporcional é 7 a 1” anda fazendo escola lá pelos lados da terra da rainha, na hora de criar “divertidas” comparações sobre o Brasil.

Talvez inspirados pelo fato de termos sido chamados de “anões diplomáticos” pelo porta-voz israelense – cujo governo acaba, por isso mesmo, de pedir desculpas ao nosso –, os ingleses do Financial Times compararam o crescimento econômico do Brasil à “dança da cordinha”, na qual, a cada volta, o participante tem de descer cada vez mais baixo.

Compreende-se a preocupação inglesa.

Em termos históricos, de 2002 a 2014, enquanto a Inglaterra passava por baixo da corda, o Brasil pulava por cima, avançando, em apenas 12 anos, da 14ª posição, para lutar, justamente com a Grã Bretanha, pelo posto de 6ª maior economia do mundo por PIB nominal.

Mesmo no ano passado, se quisessem dançar com o Brasil a “dança da cordinha”, os ingleses teriam, praticamente, que se contorcer bem mais perto do chão, já que seu PIB foi de 1.8% e o nosso, de 2.5%.

No mundo das previsões, desde a época do Oráculo de Delfos, cada um acredita no que quer.

Os ingleses escreveram sua matéria com base nas informações dos “analistas” do Boletim Focus, que raramente acertaram suas previsões nos últimos anos.

Já na opinião do FMI – em quem, nem por causa disso, se deve confiar – em 2020 o Brasil será a 5ª economia do mundo, e a Inglaterra, a 8ª. E em 2030, a Inglaterra será a 10ª, e o Brasil ocupará o 5º lugar, entre as maiores economias do planeta.

Uma resposta to “Mauro Santayana: Dançando com o Financial Times”

  1. José Jésus Gomesde Araújo Says:

    Há sempre uma pítia para cada gosto. Vemos os jornalões e as propagandas dos conservadores preverem o cataclismo no Brasil – aliás preveem o armagedon desde 1/1/203, e com algumas pítias ilustres, como Regina Tenho Medo Duarte, sem contar as anteriores, não menos ilustres, como Mário Amato, que previu a evasão dos empresários com a eleição do Lula. Pois é, de previsão em previsão, o país teima em permanecer de pé; o pibinho brasileiro foi o terceiro no ano passado, ano de vacas magras, que ainda não engordaram.

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