
FHC e Roberto Marinho na inauguração do parque gráfico das Organizações Globo, em 1999, financiado com dinheiro público.
Paulo Nogueira, via Diário do Centro do Mundo
A quem FHC pensa que engana com sua conversa de virgem num lupanar? Apoiar a brutalidade de Joaquim Barbosa – primeiro verbalmente, agora num artigo – foi uma das coisas mais baixas que FHC fez em sua vida política.
Octogenário, vivido e inteligente, FHC não tem o direito de achar que alguém possa acreditar, como ele disse, que a Constituição foi defendida com as prisões.
Ora, FHC comprou a Constituição em 1997 para poder se reeleger. Como contou à Folha na época um certo “Senhor X” – que até os mortos do cemitério de Brasília sabiam tratar-se do deputado Narciso Mendes, do Acre – sacolas com R$200 mil (R$530 mil, em dinheiro de hoje) foram distribuídas a parlamentares para que a Constituição fosse alterada.
Os detalhes oscilam entre a comédia e a tragédia, como contou Gilmar Mendes. Os parlamentares tinham recebido um cheque, como garantia. Comprovado o voto, os cheques foram rasgados e trocados por sacolas cheias de dinheiro, como numa cena de Breaking Bad, a grande série em que um professor de química com os dias contados vira um traficante de metanfetamina para garantir o futuro da família.
E sendo isso de conhecimento amplo, geral e irrestrito, FHC defende, aspas, a Constituição que ele comprou há 16 anos? FHC, no fim de sua jornada, lamentavelmente vai se tornando parecido com o sinistro Carlos Lacerda, o homem – ou o Corvo, como era conhecido – que esteve por trás da morte de Getulio e da deposição de Jango.
FHC, em nome sabe-se lá do que, se presta hoje a fazer o jogo de uma direita predadora que, à míngua histórica de votos, faz uso indecente de “campanhas contra a corrupção” para derrubar administrações populares.
É, numa palavra, o antipovo.
Sêneca, numa de suas passagens mais inspiradas, disse o seguinte: “Quando lembro de certas coisas que disse, tenho inveja dos mudos.”
É uma passagem que se aplica perfeitamente a FHC.
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Tags: A privataria tucana, FHC, Privatização
10 de dezembro de 2013 às 15:40
Príncipe da PRIVATARIA senta em cima do rabo e quer falar e apontar os erros dos outros, desde que não sejam do seu corrupto partido.
10 de dezembro de 2013 às 6:29
[…] See on limpinhoecheiroso.com […]