Há indícios de ilegalidade, segundo o Ministério Público, em contratos para a reforma de trens assinados durante a gestão de José Serra no governo de São Paulo.
Via CartaCapital em 3/12/2013
Após um ano e meio de investigações, o Ministério Público de São Paulo divulgou na terça-feira, dia 3, o relatório sobre o superfaturamento de quase R$1 bilhão em contratos para reforma de trens do Metrô da capital.
De acordo com o promotor de Defesa do Patrimônio Público Marcelo Milani, foram constatadas ilegalidades em quatro contratos iniciais firmados entre 2008 e 2010, durante a gestão do tucano José Serra para a reforma de 98 trens das linhas 1 – Azul e 3 – Vermelha do Metrô paulistano.
Milani afirmou que R$1,622 bilhão do valor inicial dos quatro contratos saltaram para cerca de R$2,5 bilhões graças ao acréscimo de R$875 milhões gerados com o fracionamento em dez contratos. O fracionamento, de acordo com Milani, era ilegal.
“Isso é um escândalo total, um prejuízo total aos cofres públicos. Não existe fora de São Paulo outra cidade em que esses trens sejam reformados.”
Segundo o promotor, dos 98 trens a serem reformados, 36 estarão parados até o ano que vem. O promotor afirmou ainda que, durante as investigações, foi comprovada a participação das empresas Alstom e Siemens, investigadas por suposta prática de cartel em outras investigações relacionadas a contrato de reforma de trens. Sempre de acordo com Milani, um ex-diretor da Siemens forneceu à Promotoria a cópia de um e-mail enviado por um funcionário do Metrô convocando representantes das duas empresas a uma reunião na qual teriam sido convidadas a fazer um consórcio. Para o encontro, foram chamados os diretores de transporte das duas empresas.
“Ao menos nesse contrato, orçado em 708 milhões de reais, o cartel operou. Porque não houve competitividade”, disse. “Uma das empresas envolvidas na licitação, e que também trabalha na reforma dos trens, recentemente fechou um contrato com o metrô de Nova Iorque. E os trens novos lá de Nova York vão ter um preço menor do que os trens reformados aqui.”
De acordo com o MP, três trens reformados já entregues ao Metrô, e já em funcionamento, foram pivôs em acidentes nos últimos anos: em 1º de dezembro de 2012 (quando um trem andou sozinho na Estação do Jabaquara e colidiu com outro); em 5 de agosto de 2013 (uma composição descarrilou na linha vermelha devido a um problema em uma peça); e em 16 de maio de 2013, (quando ocorreu, na linha vermelha, a colisão entre dois trens).
O presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco, foi convocado para responder, em um prazo de 30 dias, uma recomendação administrativa com a solicitação para que os contratos sejam suspensos. A Promotoria estuda ajuizar na Justiça uma ação de improbidade administrativa contra os suspeitos.
Promotor quer que Metrô suspenda contratos
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24 de setembro de 2015 às 15:31
TUDO CULPA DO PT…NO PSDB SÓ TEM SANTO….rs rs rs rs
4 de dezembro de 2013 às 6:25
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