
O médico cubano Juan Delgado, que passou no “corredor polonês” em Fortaleza, foi homenageado por Dilma Rousseff.
Acostumada a frequentar consultórios por causa da bronquite e da sinusite que apresenta desde criança, a dona de casa Telma Ferreira, de 28 anos, teve na sexta-feira, dia 18, o primeiro contato com um profissional do Programa Mais Médicos. Numa crise de bronquite, procurou o Posto de Saúde Vilas Reunidas, no bairro General Carneiro, uma das áreas mais carentes de Sabará, na grande Belo Horizonte.
Telma foi atendida pelo cubano Jorge Alberto Gil de Monte Santana e gostou do serviço. “Ele foi muito atencioso, me passou um remédio na hora e melhorei”, diz ela. Diariamente, de 300 a 400 pacientes procuram por um dos cinco médicos do posto, de acordo com a gerente da unidade, Fabrícia Víncola. Mas nem a alta procura impressionou Santana, que tem 32 anos de idade e sete de profissão.
Além do atendimento no posto, ele atua no Programa de Saúde da Família (PSF) e fez duas visitas a residências da comunidade. “Assustaram um pouco porque as pessoas não estão acostumadas com um médico ir à casa delas”, disse. Santana ficou surpreso com a falta de informação dos pacientes. “Tive de mostrar onde devem pôr o lixo, explicar que devem beber água fervida e que devem evitar contato com água de esgoto”, afirmou.
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Tags: Alexandre Padilha, Ceará, Cuba, Desagravo, Eduardo Francisco Mestre Rodriguez, Fortaleza, Interior, Médicos cubanos, Ministério da Saúde, Pedreira, Preconceito, Programa Mais Médicos, São Paulo, Tânia Aguiar Sosa, Xenofobia
1 de dezembro de 2013 às 21:23
Os coxinhas médicos não te visitam nem no leito do hospital, mesmo sendo seu paciente.
25 de novembro de 2013 às 12:17
[…] See on limpinhoecheiroso.com […]