
Segundas intenções: O tucano Walter Feldman (à dir.) e o peemedebista Pedro Simon (à esq.) socorrem Marina.
Via Brasil 247 em 23/9/2013
A ex-senadora Marina Silva sofreu um duro revés na sexta-feira, dia 20. Um parecer divulgado pela Procuradoria Geral Eleitoral afirma que a Rede Sustentabilidade, partido que ela pretende criar, ainda não demonstrou o “caráter nacional” exigido por lei para a constituição de um novo partido político.
O número mínimo exigido por lei é de 492 mil assinaturas reconhecidas em cartório, mas Marina apresentou apenas 304.099 fichas de apoio efetivamente validadas.
Na quinta-feira, dia 19, assessores de Marina entregaram mais 136 mil apoios, que elevariam as assinaturas para pouco mais de 440 mil. Ou seja: ainda faltariam 50 mil assinaturas registradas em cartório para que o partido possa nascer.
O parecer de sexta-feira é assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, que pediu que o caso seja encaminhado novamente à procuradoria depois que houver o número de assinaturas exigido por lei.
Marina, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, terá de comprovar as assinaturas até o dia 5 de outubro. Assessorada pelo ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, ela pretende pedir que a Justiça reconheça como válidas as 95.206 assinaturas que foram recusadas pelos cartórios sem apresentação de motivo.
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Tags: Banco Itaú, Marina Silva, Natura, Reacionária, Rede Sustentabilidade
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