Lula deu a seus seguidores o magnífico exemplo de estender a mão ao adversário caído; pena que nem todos tenham se inspirado com seu gesto.
Paulo Nogueira, via Diário do Centro do Mundo
A grandeza de estender a mão ao adversário. Não sei se é verdade, mas acredito que sim. A fonte é um excelente jornalista, Luis Nassif. Eu chamaria a história de Parábola da Magnanimidade.
A ela.
Segundo Nassif, alguns meses atrás, Lula foi a um hospital se submeter a uma sessão a mais no tratamento de seu câncer. Lá, soube que Roberto Civita estava internado, e em situação pior. Lula foi massacrado pela revista Veja, sabemos todos.
E o que ele fez? Foi visitar Roberto Civita. Levar um abraço solidário. Raras vezes Lula terá agido com tamanha grandeza como naquele momento.
Ao ler aqui no Diário as demonstrações de ódio visceral, fanático, impiedoso de tantos admiradores de Lula por Roberto Civita no momento de sua morte sofrida, agoniada, cheguei à conclusão doída de que os admiradores de Lula não aprenderam uma lição de caráter essencial que ele, Lula, lhes deu.
A Parábola da Magnanimidade, tão importante na formação da alma, passou na frente deles, mas infelizmente eles não a notaram, tão ocupados estavam em cultivar um ódio que não leva a nada que não seja ruim.
***
Leia também:
Lula e Roberto Civita: A solidariedade no câncer e o fim da Editora Abril
31 de maio de 2013 às 7:10
Lula apertar a mão do dono da Veja deve ter sido em busca de apoio da revista, assim como ele apertou a mão de Malluf, em busca de apoio a Haddad. Novidade seria se Lula e o dono da veja estivessem sadios. Dois doentes se abraçarem não constitui magnanimidade. Lula teve gestos mais magnânimos que esse, como o de levar Rose Noronha, mais de 20 vezes, na comitiva oficial, para o exterior, às custas dos cofres da “viúva”.
30 de maio de 2013 às 20:55
Não passa do beijo de Judas que se repite.
30 de maio de 2013 às 19:19
[…] A Parábola da Magnanimidade, por Lula […]
30 de maio de 2013 às 19:19
Só um ser iluminado como Lula é capaz de tamanha solidariedade por um ser tão ínfimo.