
O enorme peso dos juros em 2012: Orçamento Geral da União até 31/12/2012, por função.
Total: R$1,712 trilhão.
Via Vermelho
Legenda: O enorme peso dos juros em 2012: Orçamento Geral da União até 31/12/2012, por função – Total: R$1,712 trilhão.
Em 2012, o governo federal gastou R$753 bilhões com juros e amortizações da dívida, ou seja, R$45 bilhões a mais do que em 2011, contrariando o alarde da mídia conservadora diante da alegada queda com os gastos com a dívida e com o fato do superávit primário ter teria ficado abaixo da meta. As informações são do portal Auditoria Cidadã da Dívida.
O superávit representa apenas uma pequena parcela das fontes de recursos para o pagamento dessa dívida que se alimenta principalmente com a emissão de novos títulos (nova dívida); o recebimento de juros e amortizações pagos pelos estados e municípios sobre dívidas refinanciadas pela União; os resultados das privatizações; e outras fontes de recursos.
Esse enorme privilégio da especulação financeira obrigou o governo a usar quase 44% de todo o Orçamento Geral da União em 2012 com juros e amortizações da dívida, em detrimento do atendimento às urgentes e relevantes necessidades dos cidadãos brasileiros que pagam essa conta.
Em 2013, a dívida já consumiu R$145 bilhões
O privilégio na destinação de recursos para a dívida pública em 2013 atinge cifras impressionantes. Nos primeiros 35 dias do ano o governo federal já destinou dois terços dos recursos gastos em 2013 para juros e amortizações da dívida: a especulação financeira já consumiu nada menos que R$145 bilhões desde o início do ano. Esse valor equivalente ao dobro dos recursos federais previstos para educação durante todo o ano de 2013.
Esse privilégio é amparado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias 2013, cujo artigo 50 (inciso I) prevê que “se o Projeto de Lei Orçamentária de 2013 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2012, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas no Anexo V”. Neste Anexo V, na página 9, item 29, se encontra o “serviço da dívida”.
Para 2013, estão previstos R$900 bilhões para o pagamento de juros e amortizações da dívida; isto é, 20% a mais do que os R$753 bilhões gastos em 2012. Isto significa que o privilégio da dívida e da especulação financeira continua consumindo parcela cada vez maior dos recursos públicos. Esta situação fortalece a convicção de que o tratamento privilegiado da especulação financeira é o centro dos problemas nacionais.
25 de fevereiro de 2013 às 21:29
o brasil,
se fosse uma quitanda, quebrava.
se fosse uma indústria, quebrava em um més.
não há o que sobreviva pagando de juros e amortização mais de 40 % ao ano.
por outro lado,
se o governo paga, alguém recebe.
a quem se paga?
para que se paga?
e ,
porque não se paga toda a dívida de só uma vez?
………………..
se o doente é terminal, talvez seja melhor deixá-lo ir logo.
ou tentar alguma terapia radical que lhe dê alguma chance.
qual o benefício de se prolongar a agonia?
24 de fevereiro de 2013 às 18:10
Os malabarismos financeiros juntamente com os termos técnicos dos economistas, deixam a grande maioria dos cidadãos por fora das contas do estado e existe muita malandragem nessas contas que apresentam.
Se tivéssemos lei neste Brasil e juízes que a fizessem cumprir ao pé da letra, muitos espertalhões das contas públicas teriam que explicar ao Povo, na base de 2+2=4, aonde se pretende gastar o dinheiro e como foi aplicado! O resto é conversa para boi dormir mascando chiclete com sabor a capim fresco!
24 de fevereiro de 2013 às 12:14
PENSE, RACIOCINE E DECIDA.
Lula e Dilma integram uma aliança formada para transformar a realidade Brasileira ao longo das próximas décadas. (novobloglimpinhoecheiroso)
Sr. Emir Sader: com todo meu respeito, gostaria se explicar a João de Barro (O povo) como se pode realizar isso??
JÁ QUE:
O Orçamento Federal para 2013 é de R$ 2 trilhões , 140 bilhões e a peça orçamentária deste ano reserva 900 bilhões, o seja 42% do orçamento para pagamentos de juros é amortizações da divida pública.
71.7 bilhões para Educação.
87.7 bilhões para Saúde.
5.0 bilhões para a reforma agrária.
O senhor é conhecedor que a taxa celic é de 7,5% ao ano. E a divida pública Federal é paga a uma taxa de 11.3% (tabela do Tesouro Nacional – Quadro 4.1)
OBSERVAÇÃO: 71.7 bi. Para a Educação é 12 vezes menor que o que se paga de juros é amortizações. 87.7 bilhões para a Saúde, 10 veces menor que para juros e amortizações. Somadas as dois despeças: 159.4 bi. O seja 17,7% dos 900 reservados pára o pagamentos de juros e amortizações.
Novamente com meus respeitos. Atte.